Álbum que comemora os 75 anos de Gal Costa chega com edições em vinil e CD

‘Nenhuma Dor’ nasceu como projeto digital e traz dez duetos da cantora com artistas das novas gerações, como Rodrigo Amarante, Seu Jorge, Rubel, Silva, Criolo e Jorge Drexler

 

“É preciso, ó doce namorada, seguirmos firmes na estrada que leva a nenhuma dor.” Lançados originalmente em 1967 e regravados agora por Gal Costa em dueto com Zeca Veloso, os versos do poeta piauiense Torquato Neto (1944 – 1972) inspiram o título do novo trabalho da cantora baiana. Com capa assinada pelo artista plástico Omar Salomão, o álbum “Nenhuma Dor” organiza os dez singles que Gal lançou aos pares nas plataformas digitais desde novembro de 2020. O lançamento oficial acontece em 12 de fevereiro também nos formatos físicos: em CD, pela Biscoito Fino; e em vinil, pela Noize Record Club. Em dez faixas, Gal faz duetos com os brasileiros Rodrigo Amarante, Seu Jorge, Silva, Criolo, Rubel, Tim Bernardes e Zé Ibarra – além do já citado Zeca Veloso, filho de Caetano Veloso. Com o português António Zambujo e com o uruguaio Jorge Drexler. A concepção e direção geral é de Marcus Preto, que detalha a seguir o processo de criação do álbum:

 

Em meio à pandemia, em maio ou junho do ano passado, Gal me telefonou. Sentia que, nesses dias tão vagos de definição, um público mais jovem do que o habitual estava dando tratamento especialmente afetuoso aos artistas da sua geração. A meninada chegou mais perto do trabalho dela, do de Caetano, Milton, Gil, Chico, Bethânia. Comentei que a sensação dela estava correta e era amparada por números: nunca se consumiu tanta música de catálogo no mundo quanto agora, na quarentena. Canções que a gente já tinha na memória do afeto, trilhas de melhores e mais esperançados tempos passados, voltavam potentes para nos dar estrutura diante das incertezas. “Isso me dá ainda mais vontade de trabalhar, de cantar para as pessoas. Você não acha que a música cura?”, ela perguntou.

 

Era o sinal de que algo estava começando.

 

Dadas as limitações que o distanciamento impõe, um álbum de repertório inédito, que exigiria muitos dias de ensaio e um bocado de gente aglomerada no estúdio, estava completamente descartado. Teríamos, então, de criar algo que pudesse ser construído remotamente, cada um em seu canto. Melhor ainda: por que não partirmos para um projeto que amarrasse tanto a música da memória quanto as novas gerações?

 

Fomos nessa. Primeiro, convidando artistas com quem Gal já vem trabalhando, no palco ou em discos, desde as aproximações nos álbuns “Estratosférica” (2015) e “A Pele do Futuro” (2018): Silva, Criolo, Tim Bernardes, Zeca Veloso e Rubel. Depois, chamando nomes que ela admirava de longe: Jorge Drexler, António Zambujo, Seu Jorge, Rodrigo Amarante e Zé Ibarra. Rubel, aliás, foi figura agregadora desde a primeira faísca, fazendo pontes fundamentais com alguns dos convidados, como Drexler e Amarante.

 

No geral, cada artista envolvido fez parte da produção da própria faixa, como se vê na ficha técnica. Muitos tocaram instrumentos de base, que depois ganharam arranjos de cordas de Felipe Pacheco Ventura, outro talentoso jovem músico que Gal conheceu na feitura de “A Pele do Futuro”. Ventura também produziu faixas inteiras, como a do Criolo e a de Zambujo, estruturada somente sobre as cordas. Alguns artistas, como Amarante e Tim, fizeram quase tudo sozinhos. Terminou por ser um trabalho colaborativo. Ouvindo as faixas, fica clara a influência monumental de Gal não apenas entre as cantoras, mas também no canto masculino da música popular brasileira. Mãe de todas as vozes, homens e mulheres.

 

Este álbum nasceu, portanto, como projeto de quarentena. Nunca teve pretensão de soar como um “disco de carreira”, como se dizia. Não quer modificar o que se pensa sobre essa ou aquela canção clássica. Tampouco pretende definir próximos passos artísticos de Gal ou de qualquer um dos envolvidos. Nem ganhar prêmios de melhores do ano. Quer apenas ecoar, mais alto e mais longe, essa voz da memória do afeto que nos dá o colo inabalável e a força para seguirmos firmes na estrada. Sem nenhuma dor, se possível.

 

MARCUS PRETO/ fevereiro de 2021

 

 

 

Com informações: Assessoria de Imprensa | Gal Costa –  Perfexx Assessoria | www.perfexx.com.br

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Em novembro de 1972, há exatamente 53 anos atrás era lançado o segundo álbum de estúdio do cantor e compositor Lou Reed "Transformer". 

Álbum produzido por David Bowie e Mick Ronson

Integrantes 

Lou Reed – vocais principais, guitarra rítmica
Mick Ronson – guitarra solo, piano, arranjador
David Bowie – vocais de apoio, teclados, violão (em "Wagon Wheel" e "Walk on the Wild Side")
Herbie Flowers – baixo, contrabaixo, trompete (em "Goodnight Ladies" e "Make Up")
John Halsey – bateria
Músicos adicionais

Trevor Bolder – trompete
Ronnie Ross – saxofones (em "Goodnight Ladies" e "Walk on the Wild Side")
Thunderthighs – vocais de apoio
Klaus Voormann – baixo (em "Perfect Day", "Goodnight Ladies", "Satellite of Love" e "Make Up")
Barry DeSouza – bateria
Ritchie Dharma – bateria

Tracklist 

Lado A:

1. Vicious 2:55
2. Andy’s Chest 3:17
3. Perfect Day 3:43
4. Hangin’ Round 3:39
5. Walk On The Wild Side 4:12

Lado B

1. Make Up 2:58
2. Satellite Of Love 3:40
3. Wagon Wheel 3:19
4. New York Telephone Conversation 1:31
5. I’m So Free 3:07
6. Goodnight Ladies

 

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Em 08/11/1980, há exatamente 45 anos atrás era lançado o 4° álbum de estúdio da banda Motorhead @motorhead "Ace Of Spades".

Line-up:

Lemmy Kilmister (vocals, bass)
‘Fast’ Eddie Clarke (guitars)
Phil Taylor (drums)

Track list:

	1.	Ace Of Spades
	2.	Love Me Like A Reptile
	3.	Shoot You In The Back
	4.	Live To Win
	5.	Fast And Loose
	6.	(We Are) The Road Crew
	7.	Fire, Fire
	8.	Jailbait
	9.	Dance
	10.	Bite The Bullet
	11.	The Chase Is Better Than The Catch
	12.	The Hammer

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Em 08/11/1971, há exatamente 54 anos atrás era lançado o 4° álbum de estúdio da banda Led Zeppelin @ledzeppelin "IV".

Line-up:

Robert Plant (vocals, harmonica)
Jimmy Page (guitars, mandolina)
John Paul Jones (bass, keys, mandolina)
John Bonham (drums)
Additional musicians: Sandy Denny (vocals)

Track list:

	1.	Black Dog
	2.	Rock and Roll
	3.	The Beattle of Evermore
	4.	Stairway To Heaven.mp3
	5.	Misty Mountain Hop
	6.	Four Sticks
	7.	Going to California
	8.	When the Levee Breaks

#ledzeppelin #ledzeppeliniv #robertplant #jimmypage #johnpauljones #johnbonham #boomerangmusic
Hoje, 07/11, é aniversário do cantor e compositor Johnny Rivers que completa 83 anos.

#johnnyrivers #happybirthday #boomerangmusic
Hoje, 07/11, é aniversário da cantora e compositora Joni Mitchell @jonimitchell que completa 82 anos.

#jonimitchell #happybirthday #boomerangmusic
Lançado em 1983, há exatamente 42 anos atrás era lançado o segundo álbum ao vivo da banda The Doors @thedoors "Alive She Cried".

Gravado ao vivo entre 1968 a 1970 em 
New York, Detroit, Boston, Copenhagen
The Doors

Jim Morrison – vocals
Robby Krieger – guitar
Ray Manzarek – organ, keyboard bass
John Densmore – drums

Tracklist:

1. Gloria (Van Morrison) (6:19)
2. Light My Fire (The Doors) (Incl. Graveyard Poem (Jim Morrison)) (9:54)
3. You Make Me Real (The Doors) (3:04)
4. Texas Radio And The Big Beat (The Doors) (1:53)
5. Love Me Two Times (The Doors) (3:18)
6. Little Red Rooster (Willie Dixon) (7:05)
7. Moonlight Drive (Incl. Horse Latitudes) (The Doors) (5:33)

#thedoors #aliveshecried #boomerangmusic
Em 07/11/1981, há exatamente 44 anos atrás era lançado o segundo álbum de estúdio do cantor e compositor Ozzy Osbourne @ozzyosbourne “Diary Of A Madman”.

Line-up:

Ozzy Osbourne (vocals)
Randy Rhoads (guitars)
Bob Daisley (bass)
Lee Kerslake (drums)
Additional musicians: Louis Clark (Strings)

Track list:

	1.	Over The Mountain
	2.	Flying High Again
	3.	You Can’t Kill Rock And Roll
	4.	Believer
	5.	Little Dolls
	6.	Tonight
	7.	S.A.T.O.
	8.	Diary Of A Madman

#ozzyosbourne #diaryofamadman #randyrhoads #bobdaisley #leekerslake #boomerangmusic