Moisés Navarro lança “Aquele Abraço, Gilberto Gil”

Álbum destaca raridades do repertório de Gil, com a adesão de Áurea Martins, Margareth Menezes, Renegado, Trio Janaju, Zé Manoel e Zezé Motta

 

Recentemente chegou às plataformas digitais o álbum “Aquele Abraço, Gilberto Gil”,  do cantor mineiro Moisés Navarro. O álbum reúne o repertório dos três EP lançados no último ano celebrando a obra de Gilberto Gil e traz duas gravações inéditas, o ijexá “Serafim” e “Logos versus logo”, em dueto de  Moisés Navarro com o rapper Renegado. Assim como nos EPs já lançados, Moisés Navarro revela canções pouco conhecidas, só gravadas pelo próprio Gilberto Gil. “Logos versus logo” foi lançada no álbum “Dia dorim noite neon” (1985) e “Serafim” em “Parabolicamará” (1991).

 

Moisés Navarro canta com Áurea Martins, Margareth Menezes, Renegado, Trio Janaju, Zé Manoel e Zezé Motta, no álbum de  ”Aquele Abraço, Gilberto Gil” (crédito foto Ricardo Ricco) 

 

“Aquele Abraço, Gilberto Gil” é um lançamento do selo Alves Madeira e traz as assinaturas do maestro Jaime Alem, na direção musical e arranjos, e do produtor Pedrinho Alves Madeira, na criação e direção artística. A capa é do designer Denilson Cardoso, a partir da foto que traz a criação, direção e cenário de Pedrinho Alves Madeira, que inclui obra do premiado artista plástico Ricardo Homen.

 

Com participação de Zezé Motta, entre os destaques do álbum está a ainda necessária “A Mão da Limpeza”, lançada no primeiro EP do projeto e por Gilberto Gil no disco “Raça Humana” (1984). A música também ganhou um clipe, dirigido por Marinho Antunes e Pedrinho Alves Madeira, que está disponível no canal do cantor no YouTube. Com reflexões sobre a questão racial, o álbum destaca também “Tradição”, pescada do álbum “Realce” (1979), e “Zumbi, a felicidade guerreira”, parceria de Gilberto Gil com Waly Salomão feita para a trilha do filme do cineasta Cacá Diegues, “Quilombo dos Palmares” (1984).

 

O repertório do álbum traz uma mescla de ritmos que vai do samba ao samba pop e o reggae. Entre as surpresas lançadas no segundo EP, a inédita “A Última Coisa Bonita”, um samba raro de Gilberto Gil, e a pouco conhecida “Fé Menino”, lançada em 1978 na voz de Ney Matogrosso, que ganhou uma deliciosa levada de reggae. Presente na memória afetiva de muitos, a sinuosa “Lente do Amor” também se destaca no registro de Moisés com participação do Trio Janaju.

 

A ótima repercussão da regravação de “Fé Menino” gerou um divertido clipe dirigido por Pedrinho Alves Madeira e editado por Rafael Sky, criado originalmente para o Tik Tok. Tendo como referência a pop arte de Andy Warhol e a fase cubista de Picasso, o jogo de máscaras utilizado pelo narrador/cantor anuncia divertidamente que segue felino e feliz flertando com a bela menina e o belo menino.

 

Duetos especiais com Áurea Martins, Margareth Menezes e Zé Manoel celebraram a obra de Gilberto Gil no terceiro EP do projeto e se destacam no álbum. Com o pernambucano Zé Manoel divide os vocais do reflexivo samba-blues “Então vale a pena”, na companhia da carioca Áurea Martins cai no samba “Fechado pra balanço” e com a baiana Margareth Menezes, Moisés Navarro gravou o pungente afro-samba “Bahia de todas as contas”.

 

SOBRE MOISÉS NAVARRO

 

Mineiro da cidade de Pitangui, Moisés Navarro está entre os nomes ascendentes da cena musical de Belo Horizonte. Com elogiados shows na bagagem, em 2020 lançou o álbum “Viver a Vida”, que reúne estilos diversos como samba, toada raiz e MPB, assinadas por compositores como Toninho Geraes e Márcio Greick; e dois singles autorais em parceria com Ricardo Homen (“Novo samba” e “Bahia você me dá saudade”). Em 2021 lançou o primeiro EP do projeto “Aquele Abraço, Gilberto Gil”, dedicado à obra do compositor baiano.

 

Apesar da relação com a música vir da infância, Moisés Navarro começou a cantar profissionalmente há cerca de três anos. “Eu cresci ouvindo Adoniran Barbosa, Dorival Caymmi, Gal, e alguns sertanejos de raiz também. Meu pai ligava a rádio e eu, enquanto estudava, ouvia as canções ao fundo”, comenta o artista mineiro.

 

ÁLBUM REÚNE CANÇÃO INÉDITA E RARIDADES COMPOSTAS POR GILBERTO GIL

 

  1. “Logos versus logo” (1985): A única gravação é a do próprio Gil, lançada no álbum “Dia dorim noite neon”, de 1985.
  2. “Fé Menino” (1978): O único registro da música é de Ney Matogrosso, que gravou no álbum “Feitiço”, de 1978.
  3. “A Mão da Limpeza” (1984): Samba poucas vezes gravado, foi lançado por Gilberto Gil no disco “Raça Humana” (1984).
  4. “Opachorô” (1997): Lançada originalmente por Gilberto Gil no álbum “Quanta”, de 1997.
  5. “Tradição” (1979): Foi registrada no álbum “Realce” (1979), cinco anos depois de ter sido composta por Gil. Antes de Moisés Navarro, foi gravada por Caetano, em Tropicália 2 (1993), álbum que lançou com Gil.
  6. “Lente do Amor” (1981): Das canções selecionadas, certamente a mais conhecida é a icônica “Lente do amor”, lançada originalmente em 1981 no álbum “Luar”, de Gilberto Gil. A música foi tema de abertura da série “Amizade Colorida”, produzida e exibida pela Rede Globoentre 20 de abril29 de junho de 1981, em 11 episódios.
  7. “Então vale a pena” (1978): O único registro da música é da cantora Simone, no álbum “Cigarra”, de 1978.
  8. “Amo tanto viver” (1980): Lançada originalmente por Maria Bethânia no álbum “Talismã” (1980). Não há outro registro da música.
  9. “Fechado pra balanço” (1970): Originalmente lançada por Elis Regina no álbum “Elis… Em pleno verão” (1970), não teve outros registros vocais até agora.
  10. “A última coisa bonita” (1963): Inédita composta por Gilberto Gil em 1963, quando ele ainda morava em Salvador. O belo e delicado samba foi registrado pela primeira vez em uma fita demo, em 1966, pela Editora Arlequim. Em 2010, o selo Discobertas lançou um CD duplo com os registros das gravações de Gilberto Gil daquele período. Alguns temas ganharam a voz de intérpretes diversos e do próprio autor. Ironicamente, o samba “A última coisa bonita” permaneceu inédito – até agora, o único registro era o de Gilberto Gil, feito em 1966. A gravação de Moisés Navarro é a primeira leitura oficial da canção.
  11. “Bahia de todas as contas” (1983): A única gravação é de Gal Costa, no álbum “Baby Gal” (1983).
  12. “Zumbi, a felicidade guerreira” (1984): Parceria de Gilberto Gil com Waly Salomão composta e gravada para a trilha do filme “Quilombo dos Palmares” (1984), do cineasta Cacá Diegues.
  13. “Serafim” (1991): A única gravação é a do próprio Gil, lançada no álbum “Parabolicamará” (1991).

 

AQUELE ABRAÇO, GILBERTO GIL | MOISÉS NAVARRO

 

01 – Logus versus logo (Gilberto Gil) Feat. Renegado

02 – Fé menino (Gilberto Gil) Feat. Trio Janaju

03 – A mão da limpeza (Gilberto Gil) Feat. Zezé Motta

04 – Opachorô (Gilberto Gil)

05 – Tradição (Gilberto Gil)

06 – Lente do amor (Gilberto Gil) Feat. Trio Janaju

07 – Então vale a pena (Gilberto Gil) Feat. Zé Manoel

08 – Amo tanto viver (Gilberto Gil) Feat. Trio Janaju

09 – Fechado pra balanço (Gilberto Gil) Feat. Áurea Martins

10 – A última coisa bonita (Gilberto Gil) Feat. Trio Janaju

11 – Bahia de todas as contas (Gilberto Gil) Feat. Margareth Menezes

12 – Zumbi, a felicidade guerreira (Gilberto Gil / Wally Salomão)

13 – Serafim (Gilberto Gil)

 

[ficha técnica]

 

Voz: Moisés Navarro

Participações Especiais: Áurea Martins, Margareth Menezes, Renegado, Trio Janaju (Jaime Alem, Nair Cândia e Jurema de Cândia), Zé Manoel e Zezé Motta.

 

Direção Musical e Arranjos: Jaime Alem

Concepção, Direção Artística e Repertório: Pedrinho Alves Madeira

 

Participam do álbum:

Jaime Alem: Violão e Guitarra

Sérgio Chiavazzoli: Guitarras

João Gaspar: Guitarras

Marco Brito: Teclados

Dudu Viana: Teclados

João Carlos Coutinho: Piano

Rômulo Gomes: Contrabaixo elétrico e Vocal

Ronaldo Silva: Bateria e Percussão

Menino Brito: Percussão

Paulinho Black: Bateria

Jurim Moreira: Bateria

Claudio Brito: Percussões

Marcelo Martins: Saxofone e Flautas

Jessé Sadoc: Trompete

Aldivas Ayres: Trombone

Beto Lemos: Rabeca

Nair Cândia: Vocal

Ronaldo Barcellos: Vocal

 

Produção Executiva: Sérgio Chimite

Consultoria Digital: Deco Gedeon

Técnico de gravação: Leo Guimarães

Técnico de gravação e mixagem: Ronaldo Lima

Gravado na Companhia dos Técnicos (RJ), no Studio 3 (RJ) e no Casa do Mato Estúdios (RJ)

Selo: Alves Madeira

 

Conceito, ambientação e produção da foto da capa: Pedrinho Alves Madeira

Moisés Navarro veste e calça: Virgínia Barros

Make-up: Indianara Araújo

Telas: Ricardo Homen

Foto da capa: Ricardo Ricco

Designer gráfico/criação: Denilson Cardoso

 

SERVIÇO:

 

Lançamento do álbum “Aquele Abraço, Gilberto Gil”, de Moisés Navarro

Disponível nas plataformas: Spotify + Amazon Music + Itunes + Deezer + Apple Music + Youtube Music + Rapisode + Vivo Music + Tidal, entre outras.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Com informações: Assessoria de Imprensa Alves Madeira Comunicação e Produção/Bueno Comunicação

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