Angra lança seu novo álbum de estúdio “Cycles Of Pain”

Assim como o alfabeto Morse ou o Braille, o heavy metal é uma linguagem internacional. Ele é tocado e adorado por todo o mundo, na Europa e na América, nas selvas da Indonésia e no interior da Austrália. Até mesmo existem fãs de heavy metal vivendo nas encostas do Monte Everest! Um dos países mais ardentes e apaixonados pelo heavy metal, no entanto, tem sido o Brasil há muito tempo. E após mais de 30 anos de orgulhosamente ostentar as cores da irmandade do metal brasileiro, os veteranos do ANGRA finalmente retornam com seu novo e triunfante álbum, “Cycles Of Pain,” sua estreia pela nova gravadora alemã Atomic Fire Records.

 

Existe uma aura especial em torno do metal brasileiro. Uma aura que fala dos sacrifícios que os artistas precisam fazer para serem uma banda de sucesso; das lutas que precisam enfrentar e dos obstáculos que precisam superar. “Ser uma banda do Brasil não é fácil”, diz o fundador do ANGRA, Rafael Bittencourt. “Estamos geograficamente deslocados. Nossa economia torna difícil investir em equipamentos e outros recursos, é difícil ser sustentável, e a lista continua. Mas nossa cultura é uma grande mistura de diferentes culturas, e isso é a beleza dela”, acrescenta. “Aprendemos música nesse caldeirão cultural imenso, caótico e cacofônico, e nossas músicas nascem desse caos.”

 

Desde seu lendário álbum de estreia, “Angels Cry,” em 1993, o ANGRA se tornou uma força a ser reconhecida, rapidamente se tornando uma das maiores e mais importantes bandas de metal do Brasil. Cinco anos após sua ambiciosa obra-prima, “ØMNI,” eles retornam para elevar o padrão mais uma vez. “Cycles Of Pain” é um álbum monstruoso, nascido do fogo e da dor de tempos incertos. “Este é um álbum muito especial para nós por várias razões”, analisa Bittencourt. “Nos últimos cinco anos, experimentamos muita dor, desafios, frustrações, glórias e sucessos em uma montanha-russa de emoções que se tornou um grande caldeirão de temas e inspirações.” O pai de Bittencourt faleceu, seguido pelo membro fundador Andre Matos, o Brasil estava sofrendo sob a Covid e o futuro da banda mais uma vez parecia incerto. “Estávamos isolados, atormentados, lidando com a sombra da doença e da morte diariamente. Hoje até parece surreal lembrar de tudo pelo que passamos. Como resultado, este é um álbum denso de experiência e dor acumulada.”

 

»Cycles Of Pain« mostra uma profundidade ao falar da dor e tristeza, mas também do vínculo duradouro que os membros compartilham. “Este é o terceiro álbum da terceira geração da banda, consolidando uma formação que começou há dez anos com a chegada de Fabio Lione e Bruno Valverde. Há oito anos, Marcelo Barbosa chegou na guitarra para completar essa encarnação.” A formação atual, composta pelo guitarrista Rafael Bittencourt, pelo vocalista Fabio Lione, pelo guitarrista Marcelo Barbosa, pelo baixista Felipe Andreoli e pelo baterista Bruno Valverde, está pronta para conquistar o mundo com suas cores voando alto. “Estamos todos em ótima forma e no auge de nossas carreiras”, diz Bittencourt com orgulho.

 

“O que torna a formação atual tão forte é nossa maturidade como grupo e como indivíduos, e a excelente forma em que estamos como músicos. Em 32 anos, aprendemos muito com nossos erros e agora temos um ambiente de trabalho muito agradável, definido pela admiração, amizade e respeito.” E por um talento coletivo raramente encontrado em uma banda de heavy metal. “Fabio nunca cantou melhor em um álbum do ANGRA, Bruno Valverde está em grande demanda por artistas internacionais e é considerado um dos melhores bateristas do mundo, Marcelo Barbosa é um dos maiores guitarristas do mundo e Felipe Andreoli se consolidou como um grande compositor e baixista com seu álbum solo »Resonance,« que foi aclamado internacionalmente como uma obra-prima da música instrumental”, conta Bittencourt. Há muitos motivos para ser otimista em relação ao futuro agora. E »Cycles Of Pain« está no topo dessa lista.

 

É a combinação da visão duradoura de Rafael Bittencourt e da empolgação dos novos membros que faz com que »Cycles Of Pain« se destaque na longa e reverenciada história do ANGRA. O décimo álbum é uma marcha triunfante, um renascimento do furioso metal brasileiro, da expertise no progressivo e de músicas majestosas. Escrito principalmente por Bittencourt e Andreoli e produzido por Dennis Ward, a equipe se retirou para o interior do Brasil por algumas semanas antes de entrar no Sonastério Studio, seguido pelo Elephant Office Studio, Greenhouse Studios e os estúdios individuais dos membros. Um álbum do ANGRA sempre exige tempo, esforço e dedicação. Desta vez, talvez mais do que nunca, cada um deles estava disposto a dar o seu melhor pelo melhor resultado possível.

 

“Sempre queremos soar modernos, mas somos uma banda clássica e a música não é tão moderna”, resume o líder da banda com um sorriso irônico. “Os arranjos são todos muito complexos, com muitos instrumentos, com uma grande teia de linhas musicais, e porque combinamos muitos ritmos, percussão, orquestras, corais e instrumentos acústicos, precisamos de espaço na engenharia para que tudo possa ser ouvido.” Dennis Ward é o homem certo para o trabalho: ele fez com que tudo soasse grandioso e impactante, com espaço suficiente para a orquestra, flautas, instrumentos acústicos e corais. “É mais uma questão técnica, equilibrando a dinâmica, em vez de ter uma ideia específica ou som geral antes de começarmos a gravar”, explica Bittencourt.

 

O épico conjunto de doze faixas inéditas conta a antiga história da vida e da morte, dos finais e dos começos, do sofrimento cíclico e da fuga para um estado semelhante ao nirvana. “»Cycles Of Pain« evoca diferentes perspectivas sobre a dor humana e os ciclos que a envolvem. Ele nos lembra que, enquanto a dor é inevitável, também é uma parte integral do crescimento e aprendizado. Ao reconhecer e enfrentar esses ciclos, podemos descobrir nossa força interior e encontrar um caminho para a cura e a transformação”, diz o baixista Felipe Andreoli. “O álbum nos leva a contemplar nossa própria jornada de dor e a abraçar a esperança de que, apesar dos ciclos aparentemente intermináveis, sempre há uma luz no fim do túnel.”

 

Liderado pela faixa de abertura e single principal ‘Ride Into The Storm’, um frenesi galopante de guitarras de thrash metal e arranjos progressivos, »Cycles Of Pain« pode muito bem ser o álbum mais diversificado do ANGRA até o momento. ‘Dead Man On Display’ é um monumento teatral de progressivo gótico, ‘Tide Of Changes’ canaliza a essência do QUEENSRŸCHE, enquanto ‘Vida Seca’ é talvez o momento mais brasileiro do álbum, enriquecido com vocais convidados do lendário artista brasileiro LENINE. ‘Gods Of The World’ é uma afirmação de heavy metal com assinaturas de tempo ímpares, antes de ‘Generation Warriors’ partir para o power metal monumental. Em resumo, não há nada que esta banda não possa fazer no momento. E transformar sua maior crise em sua maior vitória é um testemunho de sua forma impecável.

 

 

Foto: Marcos Hermes

 

FAIXAS:

 

  1. Cyclus Doloris
  2. Ride Into The Storm
  3. Dead Man On Display
  4. Tide Of Changes – Part I
  5. Tide Of Changes – Part II
  6. Vida Seca
  7. Gods Of The World
  8. Cycles Of Pain
  9. Faithless Sanctuary
  10. Here In The Now
  11. Generation Warriors
  12. Tears Of Blood
  13. Here In The Now (Vanessa Moreno Version) [Bonus Track]

 

 

Formação:

 

Fabio Lione | vocals

Rafael Bittencourt | guitars

Marcelo Barbosa | guitars

Felipe Andreoli | bass

Bruno Valverde | drums

 

 

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