The Offspring apresenta o álbum “SUPERCHARGED”
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Somente The Offspring poderia fazer um álbum tão intenso, cheio de energia e potência como “SUPERCHARGED”. Agressivo, porém melódico, distintamente SoCal, porém universal, é um álbum que aproveita a energia imprevisível da vida no século 21 e a transforma em uma força positiva e inspiradora.
“O título ‘SUPERCHARGED’ certamente resume bem o mundo atual, onde todos parecem estar animados na vida real e nas mídias sociais”, diz Dexter Holland, vocalista, guitarrista e compositor fundador do The Offspring. “Mas também se refere ao som de alguns dos meus discos favoritos, do AC/DC à Operation Ivy. Seja musicalmente ou culturalmente, essa palavra atinge você de uma forma muito visceral”.
Produzidas por Bob Rock, as 10 músicas de “SUPERCHARGED” capturam The Offspring — fundamental no nascimento da cena punk do sul da Califórnia — em sua força máxima. As letras de Holland são tão afiadas quanto uma navalha e ele as entrega por meio de uma das vozes mais instantaneamente reconhecíveis da música. O guitarrista principal, Noodles, braço direito de Holland desde 1985, destrói e arrasa. Em singles do “SUPERCHARGED”, como “Light It Up”, eles fazem jus à sua reputação como uma das equipes criativas mais potentes do punk rock.
“’Light It Up’ é um rolo compressor. O personagem está farto, ele já teve o suficiente e está pronto para a luta”, diz Holland. “Quando criança, algumas das minhas músicas favoritas eram de bandas punks que diziam: ‘Estou farto da sua merda’, mas que também estavam tentando mudar as coisas para melhor. Essa é a mensagem de ‘Light It Up’: Você está farto e quer fazer algo a respeito.”
A ideia de melhorar sua vida também é o tema do single principal, “Make It All Right”, uma música com vibrações pesadas da Califórnia que combina harmonias melódicas com o crunch de guitarra de Orange County. “Eu queria tentar escrever uma música punk-rock dos Beach Boys”, diz Holland.
Uma marca registrada de alguns dos maiores sucessos do The Offspring, de “Come Out and Play” a “Pretty Fly (For a White Guy)”, a música é pontuada por um refrão falado. “Tudo o que eu quero fazer é voar para longe com você”, declara uma voz feminina.
“Eu vejo essas partes faladas como uma espécie de ganchos musicais. Uma voz nova pode colocar uma música em uma zona diferente e, especialmente em ‘Make It All Right’, eu pensei que essa voz específica em particular era a certa para ela”, diz Holland. “A música é sobre um cara cuja namorada o lembra de que tudo vai ficar bem. Mas ela não é fácil — em um verso, ela diz a ele: ‘Just suck it up! (Apenas engula isso!). Ele gosta disso”.
Em “OK, But This Is the Last Time”, The Offspring retorna à noção familiar de ser um otário. “Noodles chama essa música de ‘Self Esteem Part Two’” (“Auto Estima Parte Dois”), Holland ri.
Mas Holland realmente tinha seus filhos em mente ao escrever a letra, não uma namorada temperamental e difícil de agradar. “Eu direi não e você dirá sim/ Então eu direi OK, mas esta é a última vez”, ele canta no refrão, detalhando uma negociação que sempre termina da mesma maneira.
“Uma das coisas legais sobre música e letras é que elas devem estar abertas à interpretação”, ele diz. “Escrevi algumas músicas que são muito mais uma história real, como ‘Self Esteem’, mas gosto do fato de que essa música pode ser interpretada de diferentes maneiras. Pode ser sobre sua namorada ou seus filhos tendo um colapso, e isso faz parte da diversão.”
Holland faz uma pequena brincadeira com um comentário que os músicos ouvem sempre que anunciam uma turnê, com a música “Come to Brazil”, do tipo IYKYK (se você sabe, você sabe). Um dos destaques do álbum apresenta guitarras pesadas, gritos sobre os costumes brasileiros e um entusiasmado canto de futebol. Holland a considera uma carta de amor aos fãs sul-americanos. “O Brasil realmente se destaca. Tem entusiasmo e paixão e é um lugar incrível para tocar”, ele diz. “Espero que os fãs façam dessa música a sua própria música.”
Desde que retornou de uma pausa de quase 10 anos entre os álbuns para que Holland pudesse obter seu PhD em biologia molecular pela USC, The Offspring tem sido incansável. Eles comemoraram, este ano, o 30º aniversário de seu álbum seis vezes Platina “Smash”, lançaram o álbum “Let the Bad Times Roll”, que chegou ao topo das paradas em 2021, e aumentaram suas vendas de 40 milhões de álbuns em todo o mundo. Eles também continuam a fazer turnês por todo o mundo — sim, incluindo o Brasil — emocionando os fãs de longa data e se conectando com uma nova geração cheia da mesma angústia e agressividade sobre as quais The Offspring foi construído.
No ano passado, o guitarrista do Queen, Brian May e Ed Sheeran se juntaram a eles no palco em diferentes shows, com Sheeran impressionando a banda ao levantar a camisa para revelar uma tatuagem do Offspring. Holland, que escreveu sua dissertação sobre a pesquisa do HIV, criou laços com May por compartilharem a mesma formação científica.
“Algumas pessoas veem como uma contradição ter um diploma de ciências e ainda assim gostar de música, mas há uma conexão. A música é matemática na forma como pode ser estruturada e, se você pegar um pouco disso, pode ajudar na composição”, ele diz.
Holland é um dos verdadeiros homens renascentistas do rock, um piloto licenciado e instrutor de voo certificado que se voluntaria para voos de transporte médico quando não está pilotando a banda para os shows. Ele também dirige sua própria empresa de hot sauce (pimenta) — Gringo Bandito — apenas mais uma faceta de uma banda que é, sem dúvida, a mais interessante do rock & roll.
“Nós só queremos nos conectar com o mundo, e ‘SUPERCHARGED’ faz isso como um grande soco na cara”, diz Holland. “Estamos animados para lançar esse disco e cair na estrada com ele no próximo ano, levando a música aos nossos fãs que nos acompanham há tanto tempo”.
Com informações: www.universalmusic.com.br
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