Cantora americana Julia Wheaton, lança seu primeiro álbum “What’s Left Of Me Now”
A cantora e compositora Julia Wheaton acaba de lançar seu tão aguardado álbum de estreia, “What’s Left of Me Now”, marcando sua entrada oficial no cenário musical com um trabalho autoral, sensível e cheio de identidade.
Com apenas 21 anos, Julia já demonstra uma maturidade artística rara, conduzindo o ouvinte por uma jornada emocional que combina vulnerabilidade, força e autenticidade.
OUÇA AQUI – What’s Left of Me Now
O álbum traz faixas como “Water”, “How It Ends”, “Pretty Things” e a canção-título “What’s Left of Me Now”, que se destacam pela produção delicada, vocais intensos e letras profundamente pessoais. Transitando entre o pop alternativo e o indie contemporâneo, Julia cria um universo sonoro íntimo e cinematográfico, influenciado por artistas como Phoebe Bridgers, Billie Eilish e Lana Del Rey, mas com uma assinatura própria e marcante.
Gravado no estúdio da Elephant Office @elephantoffice em Florianópolis e produzido por Lukaz Wheaton e Pedro Said, cada faixa carrega um fragmento de Julia — uma artista em construção, mas com total domínio da própria narrativa, qual é compositora de todas as letras.
“What’s Left of Me Now” já está disponível em todas as plataformas digitais, e representa o primeiro grande passo de uma carreira que promete ser longa e impactante. Julia Wheaton não é apenas uma nova voz — é uma nova visão sobre como transformar sentimentos em arte.
Misturando o Pop, R&B e baladas e pitadas eletrônicas, Julia Wheaton quis juntar as experiências musicais nos Estados Unidos e Brasil, já que ela é filha de brasileiros.
Acabei de lançar meu álbum de estreia, “What’s Left of Me Now” — uma coleção íntima e poderosa de músicas que capturam tudo o que eu sou e tudo o que me tornei. Este projeto é um reflexo do meu crescimento, das minhas raízes e do meu amor constante pela arte da música. Ele guarda cada momento que vivi me tornando quem sou desde o início da minha jornada. É o meu diário de decepções, autoconhecimento e amor-próprio. Cada faixa convida você a entrar em um mundo único, enquanto compartilho minhas experiências, faixa por faixa – Julia Wheaton.

Faixa por Faixa por Julia Wheaton:
What’s Left of Me Now:
A primeira faixa do álbum What’s Left of Me Now funciona como uma introdução ao mundo que este disco cria. Ela faz perguntas tanto para mim, como compositora, quanto para o ouvinte — sobre como entendemos os momentos do nosso passado. É como se eu dissesse ao ouvinte: talvez tenha sido fácil para você entender, mas não para mim. Eu estive por baixo da superfície até agora. Então, o refrão pergunta: O que resta de mim agora? Será que já descobri? É aqui que a história começa — deixando-nos com uma pergunta: Será que vamos descobrir o que resta?
Water:
Water mergulha ainda mais fundo nesse mundo. Esta música tem um significado muito pessoal para mim e serve como uma metáfora para o trauma, as cicatrizes que ele deixa e como, no fim, o tempo é o nosso maior curador. Nesta faixa, a água representa o tempo: quanto mais nos afastamos da margem (nosso passado), mais começamos a perder aquela parte de nós mesmos. Ainda assim, as ondas — lembranças do que enfrentamos — continuam a nos assombrar. A música se encerra com a frase “estávamos tão perto, mas caímos tão longe”, refletindo o quão distantes estamos de nossos antigos eus, mas ainda conectados com quem fomos, antes de tudo.
How It Ends:
How It Ends retrata um relacionamento tóxico e quebrado — condenado ao fracasso, mas aparentemente impossível de escapar. Começa denunciando um parceiro superficial e emocionalmente indisponível, e depois se volta para dentro, revelando o cansaço e a saudade de si mesmo que surgem ao permanecer por tempo demais em algo quebrado. É um hino empoderador para quem já se perguntou: “Quando isso vai acabar?” enquanto estava na jornada de se escolher.
Pretty Things:
Pretty Things é uma faixa incrivelmente íntima—liricamente, melodicamente e instrumentalmente. Cada elemento da música se move como um só, criando uma experiência fluida e envolvente. Ela explora a dolorosa verdade de que as coisas mais delicadas, belas e inocentes podem se tornar sombrias e imprevisíveis. Como algo tão puro pode se tornar pesado, caótico e triste, transformando-se diante dos nossos olhos. É uma reflexão sobre a fragilidade e a tensão entre a inocência e o peso do mundo—uma reflexão sobre a vulnerabilidade que todos carregamos.
Again:
Again é puro coração partido. Captura os pensamentos mais íntimos que surgem imediatamente após vivenciar uma perda profunda e dolorosa. A música contempla questões de autoestima, refletindo sobre como, apesar dos melhores esforços, parece impossível salvar o que resta de um relacionamento. Ela percorre a profunda tristeza e o luto de deixar alguém ir, ao mesmo tempo em que transmite a frustração e a dor de se mostrar vulnerável apenas para que isso tenha um custo pessoal. A canção explora a dificuldade de se abrir novamente, como se alguém pudesse realmente se recuperar totalmente depois de um sofrimento tão intenso.
Interlude:
Interlude funciona como uma pausa na primeira metade do álbum, capturando o turbilhão interno de querer deixar ir, mas ainda assim continuar segurando. Ela segue Again, dando continuidade à jornada emocional e fazendo a ponte entre o coração partido e a reflexão.
The World Is Sleeping:
The World Is Sleeping captura um profundo desejo de paz—encontrar consolo ao descansar entre o céu e as cores lindas do pôr do sol. A música retrata o sonho interminável de estar entre as estrelas, como se fosse uma forma de escapar de tudo. Ela reflete o amor pela noite, quando o mundo está dormindo e é possível finalmente liberar as verdadeiras emoções. Explora também a vontade de encontrar alguém que possa compreender seu sofrimento, mas, por enquanto, a noite serve como seu refúgio.
Carewish:
Carewish conta a história de alguém enfrentando a impossibilidade de buscar a aceitação dos outros. A música declara: “Careful what you wish for, ‘cause I’m just a girl, I’ve never been simple, how could I have the nerve”, dirigindo-se diretamente àqueles que julgam ou tentam impor suas expectativas sobre alguém que nunca lhes causou mal. Ela denuncia a crueldade de desejar o mal de quem apenas tenta existir como é.
À medida que a faixa se desenrola, as letras se tornam mais intensas, refletindo a percepção de que, por mais esforço que se faça, a aceitação dos outros nunca seria alcançável. A música culmina com a linha marcante: “I never had a chance”, enquanto o instrumental se intensifica no outro, quase como se liberasse o peso dessas emoções. Em última análise, Carewish é uma declaração de auto-libertação: o reconhecimento de que nunca foi sua culpa não ter sido aceito, mas sim o resultado do ódio e julgamento dos outros.
Peace of Mind:
Peace of Mind continua a história de superar o que foi feito em um relacionamento; é uma jornada de autoempatia e resiliência silenciosa. A música captura a dificuldade de aceitar que você não pode fazer nada enquanto um(a) ex-parceiro(a) espalha uma narrativa falsa. A canção se torna uma poderosa retomada da própria história — a percepção de que não importa se os outros acreditam nas mentiras, porque, em algum momento, você também foi enganado pelas ilusões cuidadosamente construídas por essa pessoa.
Sky:
Sky, a faixa final do álbum, é como o momento em que você finalmente vê o sol nascendo no horizonte após uma longa noite na solidão que parecia interminável. É o momento em que posso finalmente dizer: Vai ficar tudo bem. Eu posso superar este coração partido, este trauma do passado, estas dores do crescimento por conta própria. Aceitarei a dor e a sensação de estar quebrado que vêm ao enfrentar essas coisas de frente. A partir de agora, eu me tornarei mais forte, o vento me levará adiante, e eu ficarei bem. Em breve, os anos passarão, e eu terei esquecido como chorar.

Sobre Julia Wheaton
Dona de uma voz potente, a cantora nascida em Minneapolis e naturalizada brasileira, Julia Wheaton, vem emocionando o público por onde passa com seu talento único. A cantora de apenas 16 anos, criada em família originada de Belo Horizonte/MG, uniu toda a autenticidade e riqueza de suas duas casas, Brasil e Estados Unidos, para desenvolver seu talento.
Com apenas 5 anos de idade, Julia teve seu primeiro contato com o mundo da música quando aprendeu a tocar piano. Mas foi com o filme da Disney “Frozen” que desenvolveu sua paixão pelo canto através da música tema “Let It Go”, que cantava ‘dia e noite’ como ela mesmo relata.
Com o talento evidente, seus pais passaram a investir em aulas onde sua voz digna de uma “Diva Soul” foi ganhando potência. O canto acabou se tornando sua grande paixão e foco de vida. Apesar de jovem, Julia demonstra um profissionalismo e expertise impressionável, chamando atenção de vários produtores musicais de grande renome nacional.
Em 2020, a cantora desenvolveu um repertório musical para mostrar sua versatilidade. As faixas “Sereia”, “Você”, “A Vida que Eu Conhecia”, “Cheia de Vontade” e “Desire” estão aí no mundo para provar.
Em 2021, lançou os singles “Desire”, “Voluntad”, Não Se Afaste de Mim”, uma parceria com Alexis Siles, “Lá Vem o Sol” em duo com o grupo brasileiro Os Distraídos, “Fall In”, “Saudade”.
No ano seguinte apresentou o single “Longe Um do Outro”.
E em 2023, lançou novos singles “Fala Pra Mim”, “Lovin´You” e “Rather Be”.
Também tem um projeto chamado Bloodline em parceria com seus irmãos Lukas e Eliza Wheaton.
+ SOBRE JULIA WHEATON
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Com informações: Produção Cantora Julia Wheaton