ANTONIO LEONI apresenta seu EP de estreia, “CICLOS E PORTAIS”, com seis faixas autorais

OUÇA AQUI:  https://links.altafonte.com/cicloseportais

 

O cantor, compositor, multi-instrumentista, produtor e engenheiro de som Antonio Leoni apresenta, no próximo dia 29 de fevereiro, o EP “Ciclos e Portais”, projeto autoral que marca a estreia do artista e que chega às plataformas de streams via Altafonte. Ouça e baixe aqui: LINKFIRE .

 

As seis composições de “Ciclos e Portais” foram escritas entre os 13 e os 23 anos de Antonio Leoni e retratam várias e diferentes fases da vida do artista, cada uma com seu gosto e som particular, mas que, juntas, retratam com profunda honestidade a sua trajetória.

 

Desde músicas mais alegres e divertidas até outras mais pesadas emocionalmente e contemplativas, o EP é, simultaneamente, sensível e festivo, para o ouvinte dançar e se emocionar.

 

Quem abre o EP de seis canções é a faixa-título, uma balada melancólica e filosófica que vem seguida da alegre “Se eu pudesse”, que traz o único e afetivo “feat” do projeto, o amigo Vinicius Nesi, que coescreveu e ainda canta o rap que encerra a música. Na sequência, Antonio se liberta da pressão criativa na festiva “Não Sei Fazer Bossa”, primeiro single apresentado do projeto, que veio acompanhada de um videoclipe dirigido por Lucas Melo (assista aqui). O artista reconhece suas fragilidades na intensa “Titânio”, apresentada em dezembro do ano passado. O segundo single do EP, uma música densa e minimalista com pés no pop e na música eletrônica, também ganhou um videoclipe, novamente dirigido por Lucas Melo. Na produção, Antonio mergulha – literalmente – na profundidade de uma provocante narrativa em preto e branco. Assista aqui . Na melancólica “Chove”,  o cantor traz doces esperanças para dias cinzentos. E em “Paranoias ocidentais”, que fecha o EP, Antonio revela seus medos e receios durante o período da pandemia (segue abaixo faixa a faixa).

Antonio Leoni gravou em seu EP de estreia voz, guitarra, violão, sintetizador, teclado, baixo e fez programações de bateria. Além dele, seu amigo de infância, Gabriel Amorim, coproduziu algumas faixas.

 

Hoje com 24 anos, Antonio agora embarca em sua jornada solo, mas já vem carregando sua bagagem musical desde os 13 anos, quando começou a tocar ao lado do pai, o cantor e compositor Leoni, em um show numa lona cultural do Rio de Janeiro. Desde então, o jovem artista vem amadurecendo sua relação com outros instrumentos e hoje ele toca guitarra, baixo, violão, teclados e ukulele, além de fazer as programações.

 

Em junho de 2023, Antonio Leoni fez a estreia oficial de sua carreira solo no palco do Circo Voador, mesmo espaço sagrado que recebeu, nos idos dos anos 80, o Kid Abelha & os Abóboras Selvagens, a primeira banda de Leoni, ao lado de quem o jovem músico integra, desde 2021, a banda Outro Futuro. Debaixo da icônica lona do Circo, numa noite repleta de público, Antonio fez o show de abertura da festa de 40 anos de carreira de seu pai e apresentou algumas das canções de seu primeiro projeto solo.

 

O jovem artista também já passou por diversas bandas, tanto de rock quanto de pop. Agora, ele Antonio se lança em sua carreira solo somando suas mais novas influências, hip-hop e música eletrônica, e criando uma sonoridade que borra as fronteiras entre gêneros musicais e busca combinar o orgânico com o digital de uma maneira irreverente e moderna.

 

Uma estrada e tanto para quem ainda tem muito o que mostrar.

 

 

Fotos de divulgação: Carolina Warchavsky

 

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Tracklist “Ciclos e Portais”:

 

1 –  “Ciclos e Portais”

2 – “Não Sei Fazer Bossa”

3 – “Se Eu Pudesse”

4 – “Titânio”

5 – “Chove”

6 – ”Paranoias Ocidentais”

 

 

Faixa a faixa, por Antonio Leoni:

 

1)“Ciclos e Portais” – Fui criado por pais budistas e sempre me identifiquei com a filosofia de vida deles de buscar o caminho do meio, o equilíbrio para amenizar a montanha russa que é a vida. Um dia, refletindo sobre meu passado e imaginando meu futuro, percebi a vida como “ciclos e portais”. Os ciclos são os altos e baixos e a efemeridade da vida (“O que era tão bom… mas passou vai chegar e passar outra vez“). Os portais são os melhores momentos, aqueles que quando passam a gente quer voltar e quando estamos vivendo temos que nos relembrar de aproveitar o presente, porque vai passar, como tudo na vida.

 

Quando o nome “Ciclos e Portais” surgiu, eu sabia que tinha que ser o título do EP; é o que liga todas as minhas composições, essa passagem do tempo, a constante mudança, do mundo e pessoal, a mistura de gostos, fases da vida, momentos bons e ruins, vitórias e derrotas. Só depois que eu fiz essa música, que é quase uma espécie de mantra, para poder aprofundar mais o tema de maneira musical e não só filosófica.

 

2) “Não Sei Fazer Bossa” – Ela é a música mais antiga do EP e foi inicialmente escrita quando eu tinha apenas 12 anos. Dez anos depois, eu reescrevi algumas partes. Foi  minha maneira “cartas na mesa” de dizer que eu vim aqui pra fazer de tudo, do jeito que eu sou, com todas minhas limitações e dificuldades, e as ferramentas que eu tenho ao meu alcance. A pressão que o artista tem pra si mesmo de criar algo novo, que nunca foi visto, às vezes é tanta que paralisa a criação (“Tudo que eu penso já foi dito, tudo que eu escrevo já foi repetido“). Assumindo que tudo que é feito de novo é uma mistura de tudo que já foi feito eu me liberto para escrever e criar outras coisas sem essa pretensão da absoluta originalidade.

 

3) “Se Eu Pudesse” – Essa é a penúltima música mais velha do álbum e  foi escrita quando eu tinha apenas 13 anos. Ela fala sobre o desejo, a idealização de uma relação inexistente, a paixão não correspondida e o exagero da emoção (“Era tudo que eu queria desde a descoberta do Brasil“). Quem nunca teve uma paixão platônica? Eu tive várias, mais que relacionamentos… Para mim, o barato da paixão platônica é que ela é perfeita enquanto ela não existe, não existe nenhum problema a não ser, claro, não estar com a pessoa desejada. Na produção da faixa fui muito influenciado pelo C. Tangana e pela linguagem da produção. Então, achei que faltava um rap e chamei o meu amigo – e único “feat” no EP – Vinicius Nesi, que escreveu e cantou o rap, pra fechar com chave de ouro.

 

4)“Titânio” – Essa música vem de um lado mais vulnerável do amor, aquele que dói tanto pra si mesmo quanto para o outro. Quando se perde a individualidade num relacionamento e você se desconecta de si mesmo. Quando as idealizações aumentam e entram na frente do presente. (“Eu queria começar tudo de novo com tudo que a gente aprendeu, talvez assim já não chegasse nesse ponto, não tem mais linha entre o meu e o seu“). A dor de continuar tentando e se machucar de novo e de novo por amar, esse sentimento tão irracional e intenso que me move e motiva a escrever canções. (“Não me peça pra voltar que eu volto, não me peça pra ficar que eu fico, vem você me machucar eu noto e se você vacila eu piro“).

 

5)“Chove” – Eu tenho uma relação com o clima muito doida. O sol me deixa super animado, disposto e me tira de casa para viver a vida e a chuva me deixa mais melancólico, introspectivo e com vontade de ficar em casa.  Essa música é meu jeito de falar pra alguém que amo que esse momento difícil vai passar e que eu vou estar do lado dela até as coisas melhorarem (“Eu vou bater na sua porta pra conversar numa língua nossa e eu nunca mais vou embora ou até essa chuva passar“).

 

6)”Paranoias ocidentais” – Depois de escutar “Everybody Dies”, da Billie Eilish, fiquei com vontade de escrever uma música que falasse da minha relação com a morte. Essa foi a última que eu fiz para o EP. Ela escrita em uma tarde, em um dos momentos mais difíceis que passei, tanto de saúde mental como de isolamento social. A insegurança do futuro e a ansiedade andavam de mãos dadas. (“Penso tanto no futuro e inseguro me pergunto o presente é tão escuro quero um muro no meu mundo”).

 

Ficha Técnica – “Ciclos e Portais”:

 

“Ciclos e portais” (Antonio Leoni)

Produção musical e arranjos: Antonio Leoni e Gabriel Amorim

Músicos: Antonio Leoni (vozes, guitarra, violão, programação de bateria, baixo) e Gabriel Amorim (teclado, sintetizador, guitarra e programação de cordas / clarinete)

Engenheiro de mixagem e masterização: Damien Seth

Engenheiros de som: Antonio Leoni e Gabriel Amorim

 

“Se eu pudesse” (Antonio Leoni e Vinicius Nesi)

Intérpretes: Antonio Leoni e Vinicius Nesi

Produção musical e arranjos: Antonio Leoni

Músicos: Antonio Leoni (vozes, teclados, violão, programação de bateria, baixo) e Vinicius Nesi (voz “rap”)

Engenheiro de mixagem e masterização: Damien Seth

Engenheiro de som: Antonio Leoni

 

“Não sei fazer bossa” (Antonio Leoni)

Produção musical e arranjos: Antonio Leoni e Gabriel Amorim

Músicos: Antonio Leoni (vozes, violão, guitarra, órgão) e Gabriel Amorim (guitarra, teclado e sintetizador) Carolina Mathias (baixo), Lourenço Monteiro (bateria e percussão

Engenheiro de mixagem e masterização: Damien Seth

Engenheiros de som: Antonio Leoni e Gabriel Amorim

 

“Titânio” (Antonio Leoni)

Produção musical e arranjos: Gabriel Amorim e Antonio Leoni

Músicos: Antonio Leoni (vozes, vocoder e programação de percussão), Gabriel Amorim (programação de bateria, baixo, arranjo de sopros, teclado e sintetizador), Marcelo Cebukin (sax tenor, sax barítono e flauta) e Reinaldo Godoy (trompete)

Engenheiro de mixagem e masterização: Damien Seth

Engenheiro de som: Gabriel Amorim

 

“Chove” (Antonio Leoni)

Produção musical e arranjos: Antonio Leoni

Músicos: Antonio Leoni (vozes, guitarra, violão, programação de bateria, baixo, teclado, programação de cordas e sintetizador)

Engenheiro de mixagem e masterização: Vinicius Pitanga

Engenheiro de som: Antonio Leoni

 

“Paranoias ocidentais” (Antonio Leoni)

Produção musical: Antonio Leoni e Gabriel Amorim

Arranjos: Antonio Leoni

Músicos: Antonio Leoni (voz e violão)

Engenheiro de mixagem e masterização: Damien Seth

Engenheiro de Som: Gabriel Amorim

 

 

 

 

 

 

 

 

Com informações:  Antonio Leoni – CIRANDA Assessoria de Comunicação

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