Bruno Morais lança o álbum “Poder Supremo”

Ouça aqui:  https://SMB.lnk.to/PoderSupremo

 

Clipe de “Onironauta”:  https://youtu.be/O-j6Ghiy4Cg

 

Os poderes transformadores da criação, dos sonhos e da imaginação são o substrato artístico da nova exploração do cantor, compositor e produtor Bruno Morais; a obra propõe também uma experiência imersiva, na qual a música pode ser ferramenta de conexão com a dimensão onírica.

 

“Música é feitiço, xamã e antídoto”, diz Bruno, “e gravar um álbum é uma espécie de rito”. Para conduzir o rito em questão, o artista contou com inúmeros colaboradores de diversos países em incontáveis sessões de gravação com o objetivo de construir uma sonoridade marcada pelo caráter coletivo e pelo uso da psicodelia como veículo e representação dos movimentos subconscientes. A massa sonora imaterial que dá forma a Poder Supremo também se dilui e dá novo sentido a referências identificadas à trajetória inspiracional do artista, como funk, spiritual jazz, neo soul, afro jazz, samba soul, bossa nova, ficção científica, teatro imersivo, cinema e dança.

 

Entre os convidados estão a banda Bixiga 70, parceira de longa data de Morais, Juçara Marçal e Thiago França, da banda Metá Metá, a atriz Julia Lemmertz, as cantoras e compositoras Kika e Anelis Assumpção, a escritora espanhola Rosa Montero e ainda Roberto Barreto, guitarrista e um dos cérebros do BaianaSystem são alguns dos nomes que fulguram na trama. O braço estrangeiro conta com nomes como Russell Elevado, que gravou e mixou clássicos de Erykah Badu, D’Angelo, Alicia Keys, badbadnotgood e Kamasi Washington, Leon Ware, lenda por trás de álbuns de Marvin Gaye, Michael Jackson, Minnie Ripperton, Ike and Tina e ainda Riley Mackin, vencedor do Grammy por “This is America” de Childish Gambino.

 

O álbum é uma coleção de alucinações, memórias, mergulhos, fluxos de pensamento, sonhos e orações. Foi editado e organizado em movimentos que representam os quatro elementos, ordenados sob uma lógica particular: primeiro o fogo, concebido como “fagulha divina da filosofia”, nas palavras do autor; seguido pelo ar, a água e a terra. Reunidos, eles convergem e evocam o que cientistas e alquimistas medievais acreditavam ser a quintessência, inescapável, mas intangível: o éter; ou, nos termos da cosmologia atual, a energia escura, responsável pela expansão do universo. Essa atmosfera quase metafísica se expressa também na identidade visual do álbum, que tem direção de Rodrigo Sommer e ilustrações do artista gráfico Zansky, que acompanhou os processos de finalização e interpretou visualmente a música do álbum.

 

A jornada de Poder Supremo sugere um mergulho por camadas experienciais e sensações distintas a cada audição. Cada uma das 17 músicas trata direta ou indiretamente de algum sentido de divindade, de conexão com o que transcende ou ainda com uma alguma consciência primitiva – algo próximo ao que Freud chamaria de “sentimento oceânico”, a sensação de ser um com o mundo externo, como um todo.

 

Com concepção, produção e direção geral de Bruno e coprodução de Guilherme Kastrup e Maurício Fleury, Poder Supremo é um convite à imersão, à dança e ao rito, ao mesmo tempo em que é um chamado à necessidade de sonharmos e desenharmos futuros melhores.

 

AS MÚSICAS / BULA

 

“De Olhos Abertos” é uma releitura analógica da gravação capitaneada por Guto Graça Mello, Nelson Motta e Waltel Branco para a novela “Cavalo de Aço”, de 1973. Com os sintetizadores de Arthur Joly e Thiago França, base de Bruno Buarque e Marcelo Dworecki, um time de vozes celestiais em rearranjos e contracantos, a faixa funciona como uma espécie de prólogo.

 

“Para Alguém no Deserto”, gravada e criada em apenas um take, é o abre-alas do disco e apresenta o quarteto de vozes que aparece em vários outros momentos: Anelis Assumpção, Lia Aroeira, Mariah Rocha e Kika com quem Bruno criou os arranjos de voz e conduziu grande parte das gravações de coro e backing vocals de Poder Supremo. Nos sopros, o naipe da banda Bixiga 70 e Thiago França compõem a tripulação que abre os trabalhos por aqui. A faixa foi mixada pelo lendário engenheiro de áudio Russel Elevado.

 

“Seed”: De mãos dadas com a faixa anterior, parceria de Bruno com o amigo, lenda do soul e do “quiet storm” Leon Ware (1940-2017), a gravação tem vocais da cantora e compositora Rebecca Jordan, que já escreveu para John Legend, Alice Smith e Prince, e brilha nos vocais dos álbuns autorais do badalado produtor Adrian Younge. Com arranjos de cordas de Maurício Fleury, Buda Nascimento e Victor Rice no violoncelo, a música é adornada por sintetizadores modulares de Arthur Joly e mixagem cirúrgica de Russell Elevado.

 

“Clarão” tem a primeira aparição da formação completa da banda Bixiga 70 no álbum, traz também o quarteto de vozes citado acima e ainda participação de Guilherme Held com sons, synths e efeitos que atravessam a faixa toda.

 

“Rosa” é interlúdio e tem a voz da escritora Rosa Montero em entrevista, dando um spoiler sobre o fim de um de seus primeiros romances para explicar seu processo de criação. Para iluminar o fluxo de pensamento de Rosa, as luminescências dos sintetizadores de Arthur Joly planam sobre sons de fita k7, space ecos, arranjos vocais e melismas de Bruno.

 

“Divindade”, canção de Walter Franco gravada por Amelinha, em 1979, no lendário álbum “Frevo Mulher”, acompanhou Bruno por toda a vida. Foi o primeiro LP que ganhou na infância junto de sua primeira vitrola. Na faixa, Bruno apresenta sua releitura gravada ao vivo com Bixiga 70, o quarteto fantástico de vozes e Guilherme Held com Cris Scabello nas guitarras. Tudo isso misturado pelo alquimista Russell Elevado.

 

“Onironauta” é uma parceria com Kika e a primeira aparição no álbum da banda que acompanhou Bruno desde 2008: Guilherme Kastrup, Ricardo Prado e Estevan Sinkovitz. Com mais uma mix primorosa de Russell Elevado, a faixa tem mellotron psicodélico de Maurício Fleury emulando cordas e flautas que se derretem e se diluem nos outros sons da base de Guilherme Kastrup, linha de baixo de Victor Rice e guitarras lisérgicas de Guilherme Held e Estevan Sinkovitz. A canção teve papel central e determinante na construção do conceito do álbum.

 

“Cena de Filme” conta com participação de Toby Laing da banda neozelandesa Fat Freddy’s Drop, que arranjou e gravou os sopros e arranjo de cordas de Maurício Fleury e Buda Nascimento.

 

“A Louca (interlúdio)”:  Sobre arranjos de sopros extraídos das gravações de “Clarão”, a atriz Julia Lemmertz flutua  e interpreta quase que melodicamente as palavras acesas de Rosa Montero no livro “A Louca da Casa”. Palavras essas que geraram a inspiração motriz do álbum.

 

“C’oração”: De Suely Mesquita, Kali C. e Marcela Biasi, a canção uterina foi feita há quase 20 anos e Bruno estava presente. A faixa até então inédita foi coproduzida por Benjamin Tierney, engenheiro de som e produtor californiano responsável pelo premiado álbum “Epic” de Kamasi Washington, dentre outros. O arranjo traz ainda parceiros de outros projetos, o baixista Fábio Sá e o guitarrista Marcelo Sanchez.

 

“Love”:  O disco “Take a Picture” de 1968 da cantora e compositora Margo Guryan é referência e inspiração para Bruno há muitos anos e a ideia de regravar “Love” nasceu dentro do estúdio. Gravação ao vivo com a banda base de Bruno, sob solos e improvisos vocais de Anelis Assumpção e Juçara Marçal, palavras de Margot, improvisos, psicodelia em mixagem engenhosa de Russell Elevado.

 

“Faca” é parceria de Bruno com Romulo Fróes. Tem arranjo base que evoca os álbuns de Amelinha, Cátia de França e Quinteto Violado nos anos 1970 e conta com os beats de Guilherme Kastrup, percussão de Rômulo Nardes e violão de aço de Marcelo Dworecki. A mixagem ficou por conta do premiado Riley Mackin que gravou e mixou os álbuns “Awaken my Love”, “5.19.20” e o single “This is America” de Childish Gambino.

 

“Cores” é uma parceria inédita de Bruno com a cantora Lulina e ganhou melodia extra de Kika durante as gravações. A faixa também foi mixada por Riley Mackin e aposta na lisergia e na ambiência trepidante da confusão proposta por Bruno. Com arranjos de Cuca Ferreira, Bruno e Kika, a canção traz ainda Richard Fermino nas flautas, quarteto de vozes que se somam à voz mansa de Marcela Biasi no coro e a banda base que evoca The Meters, Sly and the Family Stone e outros funks.

 

“Molly (interlúdio)”: Trecho da peça “Molly Sweeney” de Brian Friel, baseada nos estudos de Oliver Sacks, é interpretada por Julia Lemmertz que encenou a peça em 2006 e encarna novamente a personagem aqui rodeada de arranjos vocais de Bruno e do artista DESAMPA em mergulho cego rumo aos prazeres profundos do nado sensorial.

 

“Fly Away”: Parceira e amiga de Bruno desde 2005, a norte-americana Anya é cantora, compositora, produtora e videomaker. Esteve envolvida também nas gravações de “A Vontade Superstar” de Bruno e “No Chão Sem o Chão” de Romulo Fróes. Anya gravou à distância os vocais e a mixagem inspirada é de Victor Rice. Tem ainda viola caipira temperada e baixo de Ricardo Prado e guitarras de Estevan Sinkovitz.

 

“Verão”: Canção de Bruno com guitarras de Guilherme Held, vocais do quarteto de vozes, desta vez com Kika em destaque; arranjos, flugelhorn e sopros de Toby Laing, mixagem de Riley Mackin. A música encerra com frase de Ursula K Le Guin sobre a beleza nos retornos e caminhos de volta. “True journey is return”.

 

“Supremo Poder”: A faixa anterior aterrissa nesse samba-tesouro praticamente extinto da vida moderna. A canção de Fernando Martins e Victor Simon gravada pelos Vocalistas Tropicais em 78 RPM, lançada pela Odeon em 1950 é uma ode aos poderes supremos e restauradores do amor, da alteridade e da empatia. O arranjo de inspiração cubana tem participação de grande parte dos colaboradores do disco, a guitarra baiana do mestre Roberto Barreto do BaianaSystem e mixagem extraterrena de Russell Elevado.

 

Sobre Bruno Morais

 

Bruno Morais é cantor, compositor e produtor musical. Lançou dois álbuns e quatro EPs com relevância e reconhecimento no Brasil e em países como EUA, Inglaterra, França e Alemanha.

 

Em seu primeiro ano de carreira (2005) foi selecionado para representar o Brasil no concorrido laboratório de música, criação e tecnologia Red Bull Music Academy e desde então vem colecionando experiências e desafios musicais. Suas apresentações já passaram por vários estados do Brasil, México, Venezuela e EUA.

 

Seu segundo álbum, “A Vontade Superstar”, lançado oficialmente no Brasil em 2009 e nos EUA e Europa em 2012, ganhou destaque em publicações internacionais, como Wax Poetics (EUA), Le Monde (França), The Guardian (Inglaterra), Mojo (Inglaterra), Les Inrocks (França) e Spiegel Kultur (Alemanha), entre outros. Seus trabalhos renderam elogios de nomes consagrados como Erasmo Carlos, Wagner Tiso, Tárik de Souza, Nelson Motta, Adrian Younge e Gilles Peterson.

 

Bruno viu recentemente sua música “Há de Ventar” virar hit na novela da TV Globo “Verdades Secretas”.

 

 

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Distribuição: Sony Music Brasil

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Com informações: Bebel Prates Assessoria de Comunicação

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Em 14/12/1979, há exatamente 46 anos atrás era lançado o terceiro álbum de estúdio da banda The Clash @the_clash "London Calling".

The Clash

Joe Strummer – vocais, backing vocals, guitarra rítmica, piano
Mick Jones – guitarra solo, piano, harmónica, backing vocals
Paul Simonon – baixo, backing vocals, vocal em "The Guns of Brixton"
Topper Headon – bateria, percussão

Músicos adicionais

Mick Gallagher – órgão
The Irish Horns – metais

Tracklist 

1. London Calling
2. Brand New Cadillac
3. Jimmy Jazz
4. Hateful
5. Rudie Can’t Fail
6. Spanish Bombs
7. The Right Profile
8. Lost In The Supermarket
9. Clampdown
10. The Guns Of Brixton
11. Wrong ‘Em Boyo
12. Death Or Glory
13. Koka Kola
14. The Card Cheat
15. Lover’s Rock
16. Four Horsemen
17. I’m Not Down
18. Revolution Rock
19. Train In Vain

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