Cantor e compositor CAIO lança seu primeiro álbum “Passageiro”
Ouça aqui: https://orcd.co/passageiro-album
Vídeo de “Despachei Você”: https://youtu.be/0-TBvUnJT18?feature=shared
Produzido por Douglas Moda e Nave, o cantor e compositor mineiro CAIO lança o seu primeiro álbum. “Passageiro”, além de um passeio musicado pelas minhas vivências familiares, espirituais e afetivas, é um balanço sobre o que aprendi sobre mim mesmo ao longo desses 33 anos. Tantas vivências efêmeras; e a vida segue no seu curso ininterrupto. Diria que é um mergulho no conforto de aprender a estar na minha própria pele”, afirma CAIO.
Junto com Iza, Felipe Sassi e Nídia Aranha, CAIO ganhou o prêmio Multishow de 2023, na categoria “Melhor Capa”, pela direção criativa de “Afrodhit”.
Sobre o nome do álbum
“A escolha do nome ‘Passageiro’ tem muito a ver com minha visão sobre esse trabalho. Eu acredito que o álbum cumprirá o papel dele, acessará quem está predestinado a ouvi-lo e, fechado esse ciclo, tudo segue. A vida caminha. Meus objetivos mudam. Não quero estabelecer um ponto de vista fixo sobre chegar a algum lugar. Quero ecoar essa mensagem durante o tempo em que ela fizer sentido. Nós somos passageiros nesse plano terrestre. Tudo é. Por que esse trabalho não seria? Acredito que é lidar de forma sóbria com a finitude das coisas, sabe? O nome ´Passageiro´ me ajuda nessa lembrança constante”.
Sobre a sonoridade
“O ponto de partida foi o samba. Cresci ouvindo esse ritmo em casa, nos churrascos de família. Meu pai tocava percussão como músico amador em pizzarias, num grupo de pagode de amigos. Minha primeira composição, o começo do meu trabalho profissional, primeira banda, tudo sempre permeou o samba. Pra mim significa resgate de memórias, de história, de ancestralidade — principalmente ao observar minha família, cada vez mais imersa na religião cristã protestante e condenando essa sonoridade, pelo dogma de ´música do mundo´, não espiritual. E quem disse que não é? A produção do disco funde o samba com outros ritmos brasileiros, somando batidas eletrônicas numa simbiose de tradição e vanguarda. O Douglas Moda e o Nave, produtores do álbum, captaram muito bem essa atmosfera e fiquei muito feliz com o resultado. Nosso desejo era provocar certa nostalgia a quem ouvisse, ao mesmo tempo que as músicas trouxessem alguma sensação de frescor sonoro. Acredito que conseguimos”.
Sobre a construção visual
“Como o tema musical se ancorou no sentimento ´nostálgico´, quisemos trabalhar uma imagem vintage-setentista-moderna, que espelhasse essa musicalidade brasileira tão rica dessa época, sabe? De um período de grande efervescência artística nacional e exploração do misticismo. Espiritualidade e música, a meu ver, tem tudo a ver. Então o Felipe Sassi, diretor criativo e meu companheiro, trouxe várias sugestões incríveis para essa construção que transmitissem o som do álbum. Adotamos o roxo como cor oficial, pela ligação com o místico. Pesquisamos bastante sobre as influências daquela época na moda, na cultura como um todo, e fomos traduzindo para o nosso trabalho. Chegamos num resultado muito interessante”.
Faixa a Faixa por CAIO
1001 NOITES DO SAMBA
Uma música que carrega uma atmosfera samba-enredo, falando sobre a construção de um Brasil “que festeja o seu chorar, pra tentar superar”.
PASSAGEIRO
Com influências de ijexá e dancehall, a música flerta com um discurso setentista, celebrando a vida e o momento presente. “O tempo é passageiro, amor, então vamos dançar”.
DESPACHEI VOCÊ
O partido alto com arranjos pop é um reforço para a letra que narra uma receita de banho de ervas para se livrar do ex-amor indesejado.
SAMBA A SÓS
Um bolero com nuances de hip hop, a faixa é a trilha sonora para embalar uma desilusão amorosa, “porque as músicas ficam e as pessoas se vão”.
TÔ COM TU
Visitando as minhas raízes mineiras, “Tô com Tu” brinca com a viola caipira e a mistura num samba chula, falando de um casal de forma bem-humorada.
OLHO MÁGICO
Com forte apelo místico, a faixa mistura arranjos de instrumentos indianos com levada de samba e uma leitura pop, influenciado pelo movimento hippie setentista na música brasileira.
MEU JUÍZO FINAL
O acordeon conduz um forró que fala sobre o fim do planeta, como parte da lei da causa e efeito, enquanto narra um casal que dança em meio ao juízo final.
VAI DAR ZEBRA
O sambalanço impera nesse samba rock que descreve um almoço num quintal de família, inspirado na minha família.
DEIXEI PRA LÁ
A faixa acústica de samba canção é uma reflexão sobre a transitoriedade da nossa própria existência, tão mutável quanto a vida.
CAIR DE PÉ
O samba reggae com coro gospel entrega uma mensagem de esperança, quando pensamos em desistir e lembramos da nossa própria força.
Com informações: BEBEL PRATES Assessoria de Comunicação