Com cinco faixas inéditas, Jota.pê completa o álbum Se o Meu Peito Fosse o Mundo

Segundo trabalho solo do cantor e compositor conta com a participação de Gilsons, produção musical de Marcus Preto e direção musical de Felipe Vassão e Rodrigo Lemos

 

Agora o quadro está completo. Pouco mais de quatro meses após o lançamento da primeira parte, entra nas plataformas digitais neste dia 13 de março, disponibilizada pela Som Livre, a outra metade de Se o Meu Peito Fosse o Mundo – ouça aqui -, aguardado segundo trabalho solo do cantor, compositor e violonista paulistano Jota.pê. São mais cinco faixas que chegam para se juntar às já lançadas e complementar, musical e poeticamente, toda a viagem, por vezes autobiográfica, narrada em música e letra pelo jovem artista. Com as duas metades juntas, Se o Meu Peito Fosse o Mundo se torna, enfim, um álbum – e ganhará edição em LP em futuro próximo. A nova leva de canções traz apenas repertório inédito e composto por Jota.pê – solitariamente (Quem É Juão) ou assinado com os parceiros João Cavalcanti (Caminhos), Rafa Castro (O que Será de Nós Dois), Nina Oliveira (Banzo) e José Gil (Feito a Maré). José Gil, aliás, comparece também como intérprete em sua faixa e traz com ele João Gil e Fran Gil para um feat entre Jota.pê e os Gilsons. Faixa foco do disco, Feito a Maré chega também com videoclipe, disponibilizado no canal oficial do artista no YouTube – assista aqui.

 

Aqui vale abrir rápidos parênteses para lembrar do que já foi lançado. O “Lado A” de “Se o Meu Peito Fosse o Mundo tem duas canções escritas por Jota.pê sozinho (“Um, Dois, Três” e “Ouro Marrom”), uma parceria dele com Theodoro Nagô (“Ta Aê”) e novas versões paras a músicas “Naise”, de Nina Oliveira, e “A Ordem Natural das Coisas”, de Emicida. Parênteses fechados. Leia abaixo o faixa-a-faixa do álbum completo escrito por Jota.pê.

 

Bem, mas antes de seguir com esse texto de apresentação de “Se o Meu Peito Fosse o Mundo, preciso contar que fui eu mesmo que me convidei para produzir este álbum. Ofereci minha colaboração assim, na cara de pau. Isso porque, desde que vi Jota.pê ao vivo pela primeira vez, entendi que ali tinha algo muito especial já acontecendo, ou à beira de acontecer. Eu queria fazer parte desse momento dele. Vi nele um artista absolutamente conectado com o presente, lidando com os temas dos nossos tempos de uma maneira inteligente e original. E Jota tinha as ferramentas à mão, tanto no que se refere ao som (as composições, o timbre macio da voz, a maneira refinada de cantar e tocar violão) quanto à imagem (ele tinha cara de artista, com seus movimentos elegantes, o visual estiloso e sempre bem produzido, com chapéus combinando com cada look). O fato é que me ofereci e me aceitaram. Aqui estou, assinando a direção artística e dividindo os créditos de produção de Se Meu Peito Fosse o Mundo com os grandes diretores musicais Felipe Vassão e Rodrigo Lemos. Todos ficamos amigos durante o percurso, selados pelo amor que temos não apenas pela música, mas sobretudo pela música de Jota.pê.

 

Na prática, todas as minhas primeiras impressões se confirmaram. O processo de gravação do álbum foi intenso e prazeroso. Em agosto do ano passado, a trupe completa – Jota, produtores, músicos e agregados – partiu para o interior de São Paulo, na cidade de Alambari, onde fica a Gargolândia. Ali, no meio do mato, está instalado um excelente estúdio, uma espécie de colônia de férias para os aficionados por microfones, amplificadores, mesas de som e quetais. Naquele cenário, acorda-se bem cedo com a criatividade geral já em movimento. O dia voa sem que a gente perceba, a não ser pelas saídas inevitáveis para as refeições. À noite, todos seguem para seus chalés, ansiosos para o dia seguinte. O time de músicos que viveu conosco essa jornada teve Chibatinha (da banda baiana Attooxxa) na guitarra, Silvanny Sivuca na percussão, Weslei Rodrigo e Fi Maróstica no baixo e Samuel Silva no piano. Parceiros e incentivadores do trabalho de Jota.pê desde o primeiro momento, Kabé Pinheiro e Marcelo Mariano fizeram a bateria e o baixo, respectivamente. Jota.pê tocou todos os violões. E Will Bone cuidou dos metais. As vozes finais foram gravadas no estúdio Dorsal Musik, nas semanas seguintes. A mixagem ficou nas mãos de João Milliet e a masterização foi feita por Felipe Tichauer.

 

Para além das questões musicais, o material gráfico “Se o Meu Peito Fosse o Mundo” quis imprimir fielmente esses mesmos conceitos. Criada e fotografada por Tais Valença, a capa do álbum teve inspiração no artista plástico afro-americano Barkley L. Hendricks (1945 – 2017), pioneiro em pintar pessoas negras dando ênfase à nobreza e à elegância dos retratados. Outra referência importante foi a capa do LP Alumbramento, de Djavan. Jota.pê quis citar, mesmo que nas entrelinhas, esse artista tão fundamental em sua formação musical. Leia a ficha técnica completa da capa abaixo.

 

Em conversas que tive com Jota.pê no final desse processo todo, ouvi dele que, organizadas, as canções que reunimos no álbum, com seus arranjos tão bem modelados para cada uma delas, conseguiram narrar exatamente a história que ele tinha na cabeça: experiências pelas quais passou desde a decisão de se entregar integralmente à música, entre os precipícios e montanhas que essa profissão nos faz percorrer; questões pessoais, dele ou de amigos próximos; reflexões afetivas, familiares, identitárias; reflexões sobre a relação entre filhos e pais; e, mesmo musicalmente, os impulsos de busca e entendimento dos sons e sentimentos que remetem à sua ancestralidade. Junto com todas essas coisas, se construiu ali um painel sobre o passar do tempo: o Jota.pê que ele já foi, quem é hoje e até o pedaço de um fotograma do imponderável futuro que ele terá logo ali na frente, quem sabe? Tudo isso apareceu no disco.

 

Como eu escrevi no começo, “Se o Meu Peito Fosse o Mundo” já é um quadro. Um álbum de dois lados, dez canções e milhões de belezas que nos levam por infinitas paisagens. Jota.pê é mesmo um negócio muito especial – acontecendo e para acontecer, como eu suspeitei no primeiro dia. Fico pensando na sorte que tive em ter assistido ao começo dessa história. Que bom que sou oferecido e me convidei para vivê-la de perto.

 

Texto de MARCUS PRETO  (fevereiro de 2024)

 

Álbum “Se Meu Peito Fosse o Mundo” – Jota.pê  – Lançamento slap/Som Livre 

Ficha Técnica – CAPA:

 

Direção de criação, fotografia e styling: Tais Valença

Identidade Gráfica e Design: Guile Farias

Design: Danny Mello

Light design: Chay Paes

Assistente de foto: Pedro Saad

Beleza: Mari Carom

 

PRODUÇÃO EXECUTIVA:  André Maia e Bloop Cultural

 

Faixa a Faixa:

 

AS CANÇÕES DE SE MEU PEITO FOSSE O MUNDO, por Jota.pê

 

1_ “Tá Aê” (Jota.pê/ Theodoro Nagô)

Na pesquisa de referências sonoras para o álbum, caí muitas vezes na obra de Mayra Andrade. Ela sempre foi uma grande influência. Por causa dela, tive vontade de trazer essa aura cabo-verdiana na percussão, no toque da guitarra e mesmo no tema desta canção. Na letra, meu parceiro Theodoro Nagô cita lugares que nós dois ainda não conhecemos, como Cabo Verde e Cuba, mas com os quais estamos conectados – seja por questões musicais, seja por vínculos ancestrais. São culturas tão presentes na nossa realidade, tão marcadas no nosso sangue e na maneira como raciocinamos a música e a vida, que parecem estar aqui, do nosso lado, o tempo todo. Mesmo que a gente nunca tenha estado lá.

 

2_ “Um, Dois, Três” (Jota.pê)

Essa canção existe desde 2015 e, sem nunca abandonar o samba, foi se transformando no decorrer dos anos até chegar à forma atual. A referência aqui é o trabalho do cantor inglês Tom Misch, um artista que amo muito. Trouxemos a faixa mais para esse clima de samba-rock, com um groove bem definido feito com três guitarras: a minha, a do Rodrigo Lemos e a do Chibatinha. Aqui, meu violão sai de cena e deixa o protagonismo para o baixo do Weslei Rodrigo, que guia toda a levada. Conseguimos trazer a faixa para o universo do baile charme, para o rolê de negão, um clima que a gente buscava muito. “Um, Dois, Três” ganhou um clipe.

 

3_ “Naise” (Nina Oliveira)

Eu já toco “Naise” em shows há um bom tempo. Até que a própria Nina Oliveira, uma artista que eu admiro muito, sugeriu que eu fizesse uma gravação oficial para o disco. Tenho uma história profunda com o forró, um gênero que me sustentou no início da carreira. Tudo começou quando alunos de uma escola de forró começaram a usar minhas músicas nas aulas. A partir daí, passei a fazer shows nas festas deles. E como se tratava de uma escola grande, com filiais em várias cidades, acabei viajando para me apresentar. No caminho inverso, a galera do forró passou a frequentar meus shows. Por tudo isso, fiquei com muita vontade de colocar “Naise” no disco. Fazendo toda a diferença, Xênia França aceitou o convite para dividir a faixa comigo. É o único dueto deste lado A.
4_ “A Ordem Natural das Coisas” (Damien Seth/ Emicida)

O trabalho do Emicida é uma das minhas maiores referências, no palco e fora dele. Foi por causa do álbum AmarElo que cheguei no Felipe Vassão para ser um dos produtores deste meu disco. Essa canção, especificamente, deixa expressa a importância dos pequenos acontecimentos, a beleza dos fatos corriqueiros e cotidianos, tudo o que merece ser valorizado. Quando pensei em chamar este álbum de “Se o Meu Peito Fosse o Mundo, minha ideia era exatamente essa: se o meu peito fosse realmente o mundo, quais seriam as coisas realmente valiosas, importantes e prioritárias? As pequenas coisas, certamente. Gravei um vídeo cantando essa faixa logo que o AmarElo foi lançado e o Emicida viu. Nossa relação começou ali. E eu fiz questão de ter essa faixa defendida no meu álbum.

 

5_ “Ouro Marrom” (Jota.pê)

É a faixa mais importante deste álbum. Foi nela que consegui, pela primeira vez, desenvolver um texto que me agradasse sobre minha relação com o racismo, com ser negro. Eu nunca tive pressa de escrever sobre esse assunto porque precisava, de fato, ter algo a dizer que agregasse à discussão. Nesse sentido, fiz a letra como uma provocação a mim mesmo. Na questão musical, a provocação veio do Marcus Preto, que me pediu músicas lentas para o disco, pois queria explorar minha interpretação vocal. Escrevi a letra depois de ver mais uma notícia sobre racismo. Fiquei muito mal e, de madrugada, comecei a escrever: “no meu peito a mesma dor que afoga”. Pouco tempo depois, recebi uma mensagem da minha amiga Bruna Black, encantada com a beleza da filha dela. Ali, pensei que somos muito mais do que nossas mazelas, muito além da nossa dor. E fui levando a música para esse lugar de exaltação. Nós somos prósperos, nós somos maravilhosos e temos que ter riquezas, sim – em todos os sentidos possíveis.

 

6_ “Quem é Juão” (Jota.pê)

Nasceu de uma brincadeira. Uma amiga, Mariana Bezerra, me disse uma vez que, por eu ter essa voz e fazer músicas românticas, devia fazer muito sucesso com as menininhas. Achei engraçado o comentário, pois tocar violão nem sempre me ajudou com isso. Mas, dessa provocação, fiz uma música brincando com meus “insucessos”. Na sonoridade, misturamos elementos rítmicos do rap, meio Rum DMC, mas usando elementos brasileiros, como pandeiro. Gosto muito desse som pela letra descontraída e pelo arranjo, cheio de propostas sonoras com violino, pandeiro, bateria e violão.

 

9_ “Feito a Maré” (Jota.pê/ José Gil)

Foi a primeira que escrevi pensando no álbum e minha primeira parceria com o José Gil, dos Gilsons. Numa época em que alguns vídeos meus viralizaram, José me pediu pra mandar músicas pra ele. Um dia tomei coragem e mandei o verso e o refrão de ‘Feito a Maré’. Meses depois, nos encontramos em São Paulo, na casa da Manu e do Kike, os donos do Bona, uma casa de shows da cidade. E terminamos a música durante a madrugada. Tenho um carinho muito grande por ‘Feito a Maré’ porque ela foi a primeira canção que nasceu a partir dos meus estudos sobre a música e os ritmos de Cabo Verde. Sem o contato com a obra da Mayra Andrade, essa música não teria nascido.

 

8_ “O Que Será Nós Dois” (Jota.pê/ Rafa Castro)

Essa composição nasceu de uma experiência muito particular. Um casal de amigos meus pensava em terminar a relação e os dois, separadamente, vinham desabafar comigo sobre o assunto. Ser o confidente dos dois me deu um prisma diferente da relação. De como, excetuando violências e crimes, um relacionamento é um exercício de disposição, de entender e negociar desejos, vontades, medos e mudar o que for necessário. E também de não negociar o inegociável. Todo o mote de “O Que Será Nós Dois” veio dessa experiência.

 

9_ “Caminhos” (Jota.pê/ João Cavalcanti)

Fala sobre o exercício de viver e suas possibilidades. Quantas histórias eu vou ter coragem de vivenciar? Quantos medos vou ter força pra enfrentar? Quantos erros? Quantas mentiras? Quantas coisas dão certo agora justamente porque outras deram errado antes? E foi muito especial ter feito essa composição, parceria com João Cavalcanti, que não só entendeu perfeitamente a ideia original como agregou muitíssimo ao texto e às partes rítmica e melódica. Eu realmente acho o João um artista genial.

 

10_ “Banzo” (Jota.pê/ Nina Oliveira)

Uma das músicas que mais me emocionam nesse álbum. Compus com a Nina Oliveira (autora de “Naíse”, lançada no lado A de Se Meu Peito Fosse o Mundo) há quase 9 anos. Naquela época, tínhamos muitas dúvidas sobre até onde conseguiríamos chegar nas nossas vidas, nas nossas carreiras. Quais dos nossos sonhos se realizariam? A gente duvidava até que conseguiria pagar nossas próprias contas algum dia. Lembrar daquele contexto e olhar pras nossas vidas agora, com discos sendo lançados, sonhos se realizando e até novos sonhos projetos nascendo, é bonito demais.

 

Sobre Jota.Pê

 

Nascido em Osasco, lançou o primeiro álbum, Crônicas de um Sonhador, em 2015. Em 2021, veio o EP “Garoa”, que alcançou ótima repercussão. Como artista solo, o cantor teve participação muito bem sucedida no “The Voice Brasil”, da TV Globo, sendo considerado por Lulu Santos uma das melhores vozes de todas as temporadas do programa. Em 2022, após várias apresentações pelo Brasil, o cantor fez a primeira turnê pela Europa, com ingressos esgotados em todos os shows.

 

Paralelamente ao trabalho individual, Jota.pê é vocalista, compositor e violonista no duo ÀVUÀ, onde divide o foco com a amiga Bruna Black. Essa parceria rendeu a ambos uma indicação ao Grammy Latino em 2021 pelo álbum Onze, que reúne grandes intérpretes como Elza Soares e Zeca Baleiro. No mesmo ano, o duo foi convidado para participar do ColorsxStudios, um dos maiores canais de música do mundo. Em 2023, os dois fizeram juntos uma turnê pela Europa.

 

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SOBRE OS PRODUTORES

 

Felipe Vassão

 

Produtor musical e criador de conteúdo, tem mais de 30 anos de experiência no mercado musical e publicitário. Já ganhou o Grammy Latino com o álbum AmarElo, de Emicida, inúmeros Cannes Lions. Trabalhou com nomes como Elza Soares, Pitty, Pabllo Vittar, Rashid, Liniker, Franciso El Hombre e Tuyo, entre muitos outros. Desde 2021, vem compartilhando nas redes sociais suas experiências sonoras, chegando de forma orgânica em mais de 120k seguidores no Instagram e 250k no TikTok.

 

Rodrigo Lemos

 

Músico, compositor e produtor musical. Desde meados dos anos 2000, colaborou com artistas de diversas áreas, desenvolvendo dramaturgia sonora para teatro, dança, publicidade e cinema. Ao longo de sua trajetória, integrou as bandas indie Poléxia, Sabonetes e A Banda Mais Bonita da Cidade (com a qual experimentou a viralização worldwide do hit “Oração”). Lançou três álbuns solo como Lemoskine e produziu trabalhos de artistas como Tuyo, Charme Chulo, Estrela Leminski, ÀVUÀ e Getúlio Abelha.

 

Marcus Preto

 

Jornalista e produtor musical, trabalhou com artistas como Tom Zé, Nando Reis, Silva, Alaíde Costa, Paulo Miklos, Adriana Calcanhotto e Simone. Foi produtor e diretor artístico de Gal Costa nos últimos nove anos da cantora, guiando seus álbuns e shows. Foi premiado no Grammy Latino por trabalhos com Erasmo Carlos (O Futuro Pertence à… Jovem Guarda) e Bala Desejo (Sim Sim Sim). Entre as trilhas que produziu para o cinema, “Meu Álbum de Amores” promoveu a parceria entre Odair José e Arnaldo Antunes.

 

Sobre o slap

 

O slap faz parte da vida de quem busca novas experiências musicais e orgulha-se de, desde 2007, fomentar a cena brasileira e também abrir as portas do mercado para novos artistas. Sua missão é potencializar artistas em construção e empoderar nomes independentes, incentivando o midstream e fazendo com que novos sons, originais e arrojados, cheguem a cada vez mais pessoas. O slap carrega em sua história grandes lançamentos de nomes no mercado como Maria Gadú, Ana Vilela, Silva e Scalene. Seus representantes possuem a autenticidade como característica e atualmente fazem parte do time artistas como Di Ferrero, Hodari, Jonathan Ferr, Luccas Carlos, Luthuly, Marcelo Jeneci, Maria Gadú, Marô, Gustavo Bertoni, Scalene e Thiago Pantaleão.

 

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Com informações: Assessoria de comunicação slap – InPress Porter

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