‘Merci’ marca estreia autoral de João Ramalho

Filho de Zé Ramalho e Amelinha lança clipe e single de música folk praiana. Assista

 

Num dia de sol, um jovem adulto de meia-idade resolve sair por sua cidade praiana com seu violão, a bordo de um Fusca, em busca de algum encanto. Paralelamente, uma jovem executa suas tarefas do dia de bom-humor, como se soubesse que, por fim, iria encontrar o amor à beira-mar, lugar onde ela mais gosta de estar. É mais ou menos assim (muito melhor assistir do que ler sobre) o clipe de “Merci”, primeiro single do EP que marca a estreia autoral de João Ramalho, cantor, compositor e violonista. Lançado recentemente, o clipe chega junto com a faixa que chega às plataformas digitais. Assista agora.

 

O nome da música já indica que a inspiração não é daqui. A letra também: “Você não é daqui / Mas vem de um lugar bom”, canta João na primeira estrofe. E de fato a musa é uma atriz franco-brasileira – por isso as referências a Chandon e aos personagens Cyrano e Roxane da peça “Cyrano de Bergerac” – que João conheceu cerca de 15 anos atrás.

 

“O pai era francês e a mãe, baiana. Na época, ela surfava e era atriz, e optou por morar no Brasil por causa do clima quente. Por isso os versos: ‘Ela vem pelo sol / Sempre quis o verão / Veja bem, ela vem / Bronzeando a pele forasteira’. Chandon é uma licença poética, já que sua cidade tinha outro nome menos conhecido”, conta João.

 

A composição estava guardada desde então. Naquele tempo, a JPG – que fundou junto a Eduardo Gema – já era uma banda de cover madura e tomava muito da agenda do músico. Nada como o tempo para amadurecer também a ideia de expor essa sua outra intimidade. Melhor assim. Se fosse em outro momento, talvez tivesse que se esforçar mais para provar que não é apenas fruto de um bom encontro de DNAs.

 

João Collares Ramalho é filho de dois grandes ícones da MPB, Zé Ramalho e Amelinha, mas nunca se valeu disso para impulsionar sua carreira. Seu som carrega referências, mas não inspira comparações. Com timbre grave, mas nem tanto (experimente vê-lo imitando o pai!) e com excepcional afinação (aprendeu com a mãe), João Ramalho caminha de forma independente junto com o pop, misturando gêneros que permearam suas vivências nos palcos e em suas casas… Desde a de Fortaleza, onde nasceu, até a de Niterói, onde mora há anos, passando pelas do seu pai, no Rio e em João Pessoa.

 

“Ser filho deles só me ajudou, mas tem a responsa, né? Meu pai é o cara dos conselhos e minha mãe, a pessoa da fé. Ela sempre torceu por esse momento, porque desde criança eu gostava de aparecer nas festas deles com a minha guitarrinha de brinquedo. Meu pai fala coisas como: ‘Se passar um fio de cabelo de oportunidade, agarra e vai com ele’. Ela é otimista, ele nem tanto. O equilíbrio coloca meu pé no chão”, diz João.

 

“Merci” é um pop praiano, com muitas pitadas de reggae, gravado por uma banda de peso: Guilherme Schwab (arranjo, vocal, violão, guitarra, e guitarra slide), Lancaster Lopes (baixo), Renan Martins (bateria), Jonavo (bandolim), Jorge Continentino (sax), Marlon Sette (trombone), Diogo Gomes (trompete) e Ge Fonseca (teclado). Jonavo assina a direção do ensolarado clipe de “Merci”, que tem fotografia de Sylvia Sanchez e roteiro escrito a seis mãos, as dos dois diretores e as de João.

 

A direção musical é também de dois grandes nomes da nova MPB, o niteroiense Guilherme Schwab e o campo-grandense Jonavo. Schwab ganhou um Grammy quando integrava a banda Suricato e hoje é requisitado por Leo Jaime, Baby do Brasil e muitos outros, além de ter um belo trabalho autoral. Jonavo é cantor, compositor, ex-integrante da banda Folk na Kombi, já fez turnê nos EUA e gravou com nomes como Renato Teixeira.

 

O folk vem aí em outras faixas que João Ramalho irá lançar em breve. “Merci” é só começo. Ou melhor, o recomeço de um grande artista que, sim, já participou de trabalhos do pai e da mãe.

 

Procure por ele no DVD “Tá Tudo Mudando – Zé Ramalho Canta Bob Dylan” e nas plataformas cantando “Noite Preta” e “Beira-Mar”, e em vídeos de shows com Amelinha:

 

“Acho que chegou a hora de dar continuidade a esse legado. Antes, parecia não fazer sentido eu querer ser o João Ramalho. Hoje, tenho um conjunto de camadas que me levaram a ter mais confiança para iniciar uma carreira solo.”

 

release acima por Chris Fuscaldo*


Sobre João Ramalho

 

Nascido em 22 de agosto de 1979 em Fortaleza, onde seus pais moravam à altura, João Collares Ramalho quebrou algumas baterias de brinquedo e acabou ganhando de presente uma guitarrinha, com a qual se apresentou nas festas de casa. Filho da cantora cearense Amelinha (ele estava na barriga da mãe na foto de capa do álbum “Frevo Mulher”) e do cantor e compositor paraibano Zé Ramalho, o menino adorava se mostrar com o pequeno instrumento aos amigos dos pais, inclusive aos integrantes da Seleção Brasileia de 1982 em um encontro logo após a Copa do Mundo realizada na Espanha. Como se não bastasse a filiação, ele ainda foi batizado pelo cantor e compositor Fagner, outro ícone da MPB nordestina.

 

Sua maior inspiração, quando criança, era o guitarrista Robertinho de Recife (ainda hoje uma grande influência). Na medida em que foi crescendo – e se mudando para o Rio e, na adolescência, para Niterói – João foi absorvendo uma série de referências que acabaram ajudando na formação do seu gosto musical. Aos 15 anos, ganhou do pai o seu primeiro violão e começou a tocar hits de nomes como Lulu Santos. Voz e violão oficial dos recreios da escola, João Ramalho acabou convidado a fazer barzinhos aos 21. Em 2003, formou com Eduardo Gema a banda de cover JPG.

 

O trabalho autoral foi sendo maturado enquanto João ouvia, além das influências internas, nomes como Jack Johnson e Ben Harper. Antes de preparar seu primeiro trabalho, tocou com o pai no DVD “Tá Tudo Mudando – Zé Ramalho Canta Bob Dylan”, apresentou-se algumas vezes ao lado de Amelinha e gravou “Noite Preta” e “Beira-Mar” para o projeto “40 Anos Remake Pop Rock” dos álbuns “Zé Ramalho” e “A Peleja do Diabo com o Dono do Céu”. Nas redes, impacta os flamenguistas com seu personagem “Zopilote” (“urubu” na língua espanhola) no YouTube e faz todo tipo de gente rir com seus vídeos no Instagram.

 

*Jornalista, pesquisadora musical e biógrafa

 

Redes sociais João Ramalho

 

https://www.instagram.com/joaoramalhooficial/

https://www.youtube.com/@joaoramalhooficial

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Com informações: Assessoria de imprensa Mara Conti

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Lançado em maio de 1988, há exatamente 37 anos, era lançado "Stay On These Roads", o terceiro álbum de estúdio da banda norueguesa A-Ha @officialaha pela Warner Bros Records. 

Na época o álbum vendeu cerca de aproximadamente 4 milhões de cópias em todo o mundo. 

Faixas:

A1 Stay On These Roads

A2 The Blood That Moves The Body

A3 Touchy

A4 This Alone Is Love

A5 Hurry Home

B1 The Living Daylights

B2 There's Never A Forever Thing

B3 Out Of Blue Comes Green

B4 You Are The One

B5 You'll End Up Crying

Morten Harket @mortenharket
Paul Waaktaar-Savoy @waaktaarpal
Magne Furuholmen @magne_furuholmen 

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Hoje (03/05), é aniversário do saudoso cantor e compositor James Brown @jamesbrown que completaria 92 anos.

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A cantora e compositora Suzanne Vega @therealsuzannevega lança Flying With Angels , seu novo álbum,

É o primeiro álbum de estúdio de Vega desde Lover, Beloved: Songs from an Evening with Carson McCullers , de 2016 , embora, como esse disco continha músicas escritas meia década antes (para a peça Carson McCullers Talks About Love ) , Flying With Angels é, na verdade, o primeiro álbum de novas músicas de Suzanne em 11 anos ( Tales from the Realm of the Queen of Pentacles, de 2014, sendo o último).

Com “Flying With Angels”, Suzanne Vega reafirma sua posição como uma das grandes contadoras de histórias da música folk e promete entregar mais um disco repleto de profundidade e emoção.

Faixas 

01. “Speakers’ Corner”
02. “Flying with Angels”
03. “Witch”
04. “Chambermaid”
05. “Love Thief”
06. “Lucinda”
07. “Last Train from Mariupol”
08. “Alley”
09. “Rats”
10. “Galway”

#suzannevega #flyingwithangels #newalbum #boomerangmusic
Faleceu hoje (01/05), a cantora e compositora Nana Caymmi @nanacaymmi aos 84 anos.

#nanacaymmi #rip #MPB #boomerangmusic