Milton Nascimento é homenageado em novo álbum do nova-iorquino Brian Jackson

“Of Corners & Bridges” traz releituras de algumas das canções representativas de Bituca por Jackson junto de parceiros brasileiros e estrangeiros

 

Ouça aqui

 

Milton Nascimento aos 82 anos continua a encantar e influenciar artistas de diversas gerações e origens a partir de uma obra musical que marcou a história da MPB. Somado ao recente rol de homenagens à sua carreira, o Selo Sesc faz a ponte entre Brasil e Estados Unidos e lança Of Corners & Bridges, novo álbum do músico, compositor e produtor nova-iorquino Brian Jackson em tributo a Bituca. O álbum digital está disponível nas principais plataformas de áudio .

 

Ao longo de 12 faixas, Jackson relê alguns dos inúmeros clássicos que compõem a obra de Milton. Para tal, o músico gringo reuniu uma extensa lista de brasileiros e estrangeiros de grande competência musical que, juntos, dão vida ao álbum unindo jazz, funk e soul. Criando camadas vocais, ruídos e texturas, o disco é permeado por um tom experimental e contemporâneo.

 

Admirador de Milton Nascimento desde a década de 70, Brian Jackson, que já tocou com artistas brasileiros como Black Alien, Airto Moreira e Mano Brown, teve a ideia deste grande encontro musical a partir de uma viagem ao país em 2015. Após um extenso período de criação, o álbum foi concretizado no mesmo estúdio onde Bituca gravou grande parte de sua obra.

 

“Grande Irmão Mestre Milton, você é a razão de todo amor que se ouve neste álbum. Você é a razão pela qual todos nós nos reunimos no estúdio em que você costumava gravar quando era muito jovem, seus velhos amigos e colegas, alguns jovens talentosos e eu. Nós nos reunimos para simplesmente dizer: ‘Obrigado, Mestre. Ouça, e vai escutar o que você fez aos nossos corações e mentes, como você nos mudou para sempre, para sermos melhores’”, dedica Brian Jackson.

 

O álbum abre com Bridges (Sunrise) (versão em inglês de Travessia – 1967, presente no LP Courage, de 1969). Nesta versão é a cantora e compositora de Los Angeles Georgia Anne Muldrow quem empresta sua potência melódica à canção. A mesma referência encerra o disco, fechando o dia. Bridges (Sunset) além de trazer Brian Jackson nos vocais é acompanhada, em especial, pelo cadenciado do atabaque, agogô e bongô.

 

Um dos destaques do disco é a canção Viola Violar, na qual Milton faz sua participação. Gravada originalmente em 1974, compõe o emblemático álbum Milagre dos Peixes Ao Vivo. Além dela, estão presentes versões de Maria Maria, Fé Cega, Faca Amolada e Caxangá.

 

“Obrigado por nos dar sua confiança e apoio. Você não precisava se envolver conosco neste projeto, mas em vez disso, estendeu os braços o máximo que pôde e nos acolheu. OBRIGADO entre um mar de ‘obrigados’ – por nos deixar entrar no seu mundo, um lugar que eu pessoalmente visitarei repetidamente enquanto puder respirar”, acrescenta Jackson.

 

A arte da capa do álbum representa também mais um dos amores de Jackson. Admirador do trabalho dos artistas plásticos brasileiros OSGEMEOS, são eles que ilustram o caráter solar do álbum, que abre com o raiar do dia e fecha com o pôr-do-sol.

 

SOBRE BRIAN JACKSON

 

Parte da dupla poderosa Gil Scott-Heron & Brian Jackson, Brian escreveu, arranjou e produziu mais de 10 álbuns ao longo de um período de oito anos. Ao longo do tempo, essa produção foi sampleada mais de 100 vezes, como ‘The People’ de Common (de ‘We Almost Lost Detroit’) e ‘Poe Mans Dreams’ de Kendrick Lamar (de ‘Peace Go With You, Brother’)

 

Quase 40 anos depois, Brian ainda colabora com artistas tão diversos como Adrian Younge e Ali Shaheed Muhammad (Midnight Hour, A Tribe Called Quest), o vocalista Gregory Porter e o lendário baixista Charnett Moffett.

 

Brian busca inspiração tanto no presente quanto no passado para honrar a antiga tradição do griot – o trovador africano da verdade.

 

“Esta música não é realmente minha”, afirma Brian. “Eu aprendi com aqueles que vieram antes de mim. É meu trabalho passar adiante o que aprendi. Essa é a tradição.”

 

FICHA TÉCNICA

 

Alberto Continentino – Baixo acústico e elétrico
Alex Malheiros – baixo elétrico
André Cunha – violino
Angélica Alves – violino
Brian Jackson – voz, ambiências, arranjos, bongô, flauta transversal, orgão, palmas, piano elétrico e acústico, rhodes, synth bass
Clóvis Pereira Filho – violino
Emilia – violoncelo
Georgia Anne Muldrow – Voz
Glenda Carvalho – violoncelo
Ivan “Mamão” Conti – Bateria
Luísa de Castro – violino
Lula Galvão – guitarra e violão
Milton Nascimento – voz
Nikolay Sapoundjiev – violino 
Nivaldo Ornellas – flauta e sax soprano e sex tenor
Paulo Guimarães – flauta e complementos
Paulo Santos – atabaque, agogô, berincéu, caxixi, congas, cowbell, efeitos, flauta bambu, flauta taques, marimba de argelim, marimba de vidro, moringa, tablas, tambor de língua, tambor sírio, taquará, tranquilo, triângulo, trilobita, TriMi, tubos
Renata Athayde – violino
Robertinho Silva – bateria
Rodrigo Brandão – voz
Samuel Passos – viola
Scott Tixier – arranjo de cordas e regência
Ubiratã Rodrigues – violino
Victor Botene – viola
Willian Isaac – violino
Produzido por Brian Jackson & Rodrigo Brandão

 

Arranjado por Brian Jackson

 

Gravado no Estúdio Cia dos Técnicos, Rio De Janeiro, de 01 a 05 de agosto de 2022, por William Luna Jr., com assistência de José Sartori “Magro”.
Demais gravações:

 

Voz Brian Jackson em “Nothing Will Be…”, “Maria, Maria” e “Bridges (Sunset)” gravadas no Coramusik Studio, Portland, Oregon, por Brian Jackson
Voz Milton Nascimento em “Viola, Violar” gravada no Estúdio Bituca, Rio De Janeiro, Rio De Janeiro, por Arthur Luna
Voz Georgia Anne Muldrow em “Bridges (Sunrise)” gravada no Zephyr Studios, Los Angeles, por Georgia Anne Muldrow
Voz Rodrigo Brandão em “Ponta De Areia” gravada no Dorobô Estúdio, São Paulo, São Paulo, por DJ Makô, com assistência de Caio Neri
Percussões em “Bridges” gravadas no Estúdio Aprazível, Rio De Janeiro, Rio De Janeiro, por Daniel DvBz, sob supervisão de Philippe Ingrand “Doudou”
Percussões adicionais em “Cravo & Canela” e “Prelúdio Para Canção Do Sal” gravadas no Estúdio Três Luas, Belo Horizonte, Minas Gerais, por Paulo Santos
Mixado e masterizado no Estúdio El Rocha, São Paulo, São Paulo, por Fernando Sanches

 

Produção Executiva: Camila Miranda
Coordenação de Gravação: Tamara Emy Yoshida
Produtor assistente + engenheiro assistente: Daniel DvBz
Arregimentação de cordas: Paulo Guimarães
Edição de voz: Karen Ávila
Arte da capa: OSGEMEOS

 

SOBRE O SELO SESC

 

Desde 2004 o Selo Sesc traz a público obras que revelam a diversidade e a amplitude da produção artística brasileira, tanto em obras contemporâneas quanto naquelas que repercutem a memória cultural, estabelecendo diálogos entre a inovação e o histórico. Em catálogo, constam álbuns em formatos físico e digital que vão de registros folclóricos às realizações atuais da música de concerto, passando pelas vertentes da música popular e projetos especiais. Entre as obras audiovisuais em DVD, destacam-se a convergência de linguagens e a abordagem de diferentes aspectos da música, da literatura, da dança e das artes visuais. Os títulos estão disponíveis nas principais plataformas de áudio, Sesc Digital e Lojas Sesc. Saiba mais em: sescsp.org.br/selosesc

 

SOBRE O SESC SÃO PAULO

 

Com 77 anos de atuação, o Sesc – Serviço Social do Comércio conta com uma rede de 42 unidades operacionais com atendimento presencial e 4 unidades operacionais com atendimento não presencial no estado de São Paulo e desenvolve ações com o objetivo de promover bem-estar e qualidade de vida aos trabalhadores do comércio, serviços, turismo e para toda a sociedade. Mantido pelos empresários do setor, o Sesc é uma entidade privada que atua nas dimensões físico-esportiva, meio ambiente, saúde, odontologia, turismo social, artes, alimentação e segurança alimentar, inclusão, diversidade e cidadania. As iniciativas da instituição partem das perspectivas cultural e educativa voltadas para todas as faixas etárias, com o objetivo de contribuir para experiências mais duradouras e significativas. São atendidas nas unidades do estado de São Paulo cerca de 30 milhões de pessoas por ano. Hoje, aproximadamente 50 organizações nacionais e internacionais do campo das artes, esportes, cultura, saúde, meio ambiente, turismo, serviço social e direitos humanos contam com representantes do Sesc São Paulo em suas instâncias consultivas e deliberativas. Mais informações em sescsp.org.br

 

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Com informações: Assessoria de imprensa | Selo Sesc

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