CAROLINA SÁ lança seu novo álbum “ATLANTIKA”
Ouça aqui: https://backl.ink/146805372
Clipes
O FOGO QUEIMOU: https://youtu.be/DBH4R1P_pZ4
FRIO: https://youtu.be/-pWufhVrBzQ
CICLOS: https://youtu.be/OH5Z83sVsas
“Atlântico” é uma palavra de rara beleza e por natureza grega. Evoca o mito de Atlas, um titã condenado por Zeus a sustentar nos ombros a abóbada celeste desde sua derrota na titanomaquia. É também o lugar por onde a história moderna veio ao mundo. Este oceano pariu nosso tempo, com escravos modernos, invasões continentais e guerras nacionais. A afirmação deste imenso é, hoje, uma promessa de novo parto, a de um mundo que quer falar uma língua pós-colonial, tão profunda e eterna quanto a memória balear dos caminhos abissais, a música, e quer cantar uma celebração ao esforço atlântico que nos cabe para evitar a queda do céu.
ATLANTIKA é o segundo álbum da compositora, cantora e cineasta carioca Carolina Sá. Com 12 faixas autorais, o álbum traz elementos sonoros brasileiros e também expressões rítmicas das diásporas africana e europeia graças à produção musical dividida entre o compositor, instrumentista, cantor, escritor e ministro da Cultura do Cabo Verde, Mario Lucio e o músico e arranjador ítalo-germânico Chester Harlan.
Tambores do percussionista baiano Marco Lobo, se alternam com o violoncelo do músico italiano Federico Puppi, enquanto se ouve a guitarra africana de Mario Lucio e os belos arranjos para saxofone escritos por Harlan e tocados pelo carioca Henrique Band enquanto a voz de Carolina costura todas as canções. As gravações foram realizadas durante uma imersão no estúdio Rocinante na Serra de Araras, no Rio de Janeiro.
“Cada pedra no caminho, cada perda, um pesar, toda flor tem seu espinho, rio corre para o mar. Cada parte dessa estrada, que caminho devagar, no final da caminhada, saberei onde chegar?”.
As letras das canções são reflexões filosóficas sobre a vida, a morte, despedidas, encontros, amor e travessias e refletem as experiências da artista e seus mergulhos pelo mundo como musicista e documentarista. Carolina filmou em países como Cuba, Jamaica e Haiti, além de ter feito pesquisas musicais durante trabalhos realizados no Brasil e em outros países.
A compositora é filha da arquiteta Regina Sá e do arquiteto e escritor Marcos de Vasconcellos, que compôs, entre outras obras da Bossa-Nova, a canção Samba da Pergunta, gravada por João Gilberto, Elis Regina, Tim Maia entre outros.
Para criar imagens para o álbum, a compositora convidou 12 realizadores da cena contemporânea brasileira de cinema para criar curtas-metragens e videoclipes para suas canções, entre eles Gustavo Nasr, Paula Gaitán, Louise Botkay, Lírio Ferreira e Batman Zavareze.
Seu primeiro longa-metragem Construção, foi co-produzido pelo cineasta Walter Salles e pela atriz Patricia Pillar e ganhou Menção Honrosa do Júri no festival FEMINA do Rio de Janeiro em 2012, dedicado a produções femininas.
Dirigiu o episódio brasileiro da série original da Netflix, Meu Amor – 6 histórias de amor verdadeiro, rodada em seis países. O filme é uma coprodução entre EUA, Brasil e Coreia e acaba de estrear em 190 países, incluindo o Brasil. Algumas composições de sua autoria fazem parte da trilha sonora do filme, entre elas Exu com Oxalá, composta exclusivamente para o episódio filmado no Brasil.
Lançou seu primeiro disco Adundundarandun em 2014, uma parceria com o músico e artista cubano René Ferrer. O disco foi produzido por Alê Siqueira (Tribalistas) e recebeu ótimas críticas no Brasil e no exterior.
Em ATLANTIKA, Carolina propõe um mergulho no mar de sonoridades que une o Brasil às diásporas africana e europeia. Um disco que nasce do encontro de diferentes gêneros e culturas, que juntos conceberam um amálgama musical e poético que reflete diversas experiências humanas de travessia.
Foto: DuHarte Fotografia
www.facebook.com/carolinasaoficial
www.instagram.com/carolinasaoficial
www.twitter.com/carolinasa_arte
Com informações: Bebel Prates Assessoria de Comunicação