Orquestra Frevo do Mundo lança novo EP produzido por Pupillo e com participações de Nando Reis, Martins e Bala Desejo
A novidade já está disponível nas plataformas de streaming
A ideia central da Orquestra Frevo do Mundo é propor uma abordagem pop e inovadora ao mais celebrado gênero da música popular pernambucana para que possa transcender fronteiras, alcançar outros públicos e seguir tocando além do período carnavalesco. Os idealizadores do projeto, o músico e produtor Pupillo e o produtor artístico, Marcelo Soares, sempre tiveram a convicção de que essa meta só seria atingida se eles trouxessem a bordo artistas de diferentes cenas e estilos.
Essa história começou em 2007, ano em que era comemorado o centenário do frevo, com o lançamento de “Frevo do Mundo” através do selo recifense Candeeiro. O disco (o formato padrão na época era o CD, mas hoje o álbum está disponível nas plataformas digitais) trazia releituras de clássicos do gênero, como “Fogão” (Sérgio Lisboa), “Recife (Frevo Nº1)” (Antônio Maria) e “O Dia Vem Raiando” (Nelson Ferreira) interpretados por gente gabaritada como Edu Lobo, João Donato, Céu e Mundo Livre S/A.
O projeto hibernou por cerca de uma década e foi reativado na era do streaming sob a alcunha de Orquestra Frevo do Mundo. O primeiro volume foi lançado em 2020, também produzido por Pupillo e Marcelo Soares e com participações luxuosas de Caetano Veloso, Tulipa Ruiz e Duda Beat, entre outros, cantando hinos da magnitude de “Bloco do Prazer” (Moraes Moreira/ Fausto Nilo), “Frevo Mulher” (Zé Ramalho) e “Linda Flor da Madrugada” (Capiba).
E hoje, 15 de fevereiro, chegou aos principais aplicativos de música “Orquestra Frevo do Mundo – Vol. 2“. Com Pupillo vestindo novamente a braçadeira de capitão, o novo trabalho conta com as colaborações de Nando Reis, Martins e Bala Desejo.
Na hora de pesquisar repertório, Pupillo e Soares buscaram canções com características específicas e potencial para extrapolar o ambiente do Carnaval. A escolhida para apresentar o novo trabalho foi “Energia“, que foi lançada no formato single no dia 3 de fevereiro. A releitura da música escrita por Lula Queiroga conta com o pernambucano Martins no vocal. Frequentemente apontado como um dos destaques da nova geração da música nacional, o cantor de timbre inconfundível entrega uma interpretação extremamente delicada.
“O frevo se renova pelo diálogo com outras estéticas musicais, é esse o caminho que o nosso projeto aponta. Demos uma roupagem mais moderna à música, com a voz suave do Martins e tudo mais, porém decidimos manter os metais tradicionais do frevo como uma forma de reverenciar a versão gravada pela Elba Ramalho nos anos 1980, que permanece viva na memória do povo até hoje” – comenta Marcelo Soares.
As outras duas faixas são “Chão da Praça” (Moraes Moreira/ Fausto Nilo), que conta com a participação da badalada banda carioca Bala Desejo, e “Não Existe Pecado ao Sul do Equador” (Chico Buarque/ Ruy Guerra), na voz do titã (sem trocadilho…) do universo pop brasileiro Nando Reis.
“O volume 2 da Orquestra Frevo do Mundo segue a proposta de novas abordagens do ritmo pernambucano, no intuito de expandir suas fronteiras e colocar a cultura popular no radar das novas gerações” – comenta Pupillo.
“Orquestra Frevo do Mundo – Vol. 2” é um lançamento da parceria entre os selos Muzak Muzik e Pupillo Música. O projeto foi viabilizado através do patrocínio da OEI (Organização de Estados Ibero-americanos) e seu presidente Raphael Callou.
Ficha Técnica:
“Orquestra Frevo do Mundo – Vol. 2”
Produzido por Pupillo
Mixado por Guigo Berger
Masterizado por Carlos Trilha
Produção artística: Marcelo Soares
Produção Executiva: Muzak e PROA Cultural
Produtores Executivos: Marcelo Soares, Maria Chaves e Jeff Moura
Patrocínio: Organização dos Estados Ibero-americanos (OEI)
Realização: Muzak Muzik e Pupillo Música
Distribuição digital: ONErpm
Tracklist:
1 – “Não Existe Pecado ao Sul do Equador” (Chico Buarque/ Ruy Guerra)
Nando Reis: Voz
Bráulio Araújo: baixo
Guri Assis: guitarra
Léo Mendes: violão
Limma: teclado
Nilsinho Amarante: trombone
Enock Chagas e Marquinho Carneiro: trompete
Trombone: Nilsinho Amarante
Spok: sax alto e tenor
Pupillo: percussão e programação
Arranjos de metais escritos por Maestro Duda
Gravada entre dezembro de 2022 e janeiro de 2023 no Estúdio da Pá Virada (SP) por Thiago Rabello, Estúdio Muchito (SP) por Pupillo e Estúdio Muzak (PE) por André Oliveira
2 – “Energia” (Lula Queiroga)
Martins: Voz
Bráulio Araújo: baixo
Guri Assis: guitarra
Léo Mendes: violão
Limma: teclado
Fabinho Costa: trompete
Nilsinho Amarante: trombone
Spok: sax alto e tenor
Pupillo: percussão e programação
Arranjos de metais escritos por Nilsinho Amarante
Gravada entre dezembro de 2022 e janeiro de 2023 no Estúdio da Pá Virada (SP) por Thiago Rabello, Estúdio Muchito (SP) por Pupillo e Estúdio Muzak (PE) por André Oliveira
3 – “Chão da Praça” (Moraes Moreira/ Fausto Nilo)
Bala Desejo: Voz (Dora Morelenbaum, Julia Mestre, Lucas Nunes e Zé Ibarra)
Bráulio Araújo: baixo
Guri Assis: guitarra
Adelson Silva: caixa
Rodrigo Tavares: teclados
Fabinho Costa: trompete
Spok: sax alto e tenor
Gilú Amaral: percussão
Pupillo: bateria e programações
Arranjos de metais escritos por Nilsinho Amarante
Gravada entre dezembro de 2022 e janeiro de 2023 no Estúdio Carolina (RJ) ,
Estúdio Muchito (SP) por Pupillo e Estúdio Muzak (PE) por André Oliveira
Sobre a OEI:
Sob o lema “Fazemos a cooperação acontecer”, a Organização de Estados Ibero-americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI) é, desde 1949, o primeiro organismo intergovernamental para a cooperação Sul-Sul no espaço ibero-americano. Atualmente, fazem parte do organismo 23 Estados-Membros, 19 escritórios nacionais, além da Secretaria-Geral sediada em Madri. Com mais de 400 acordos e convênios ativos com entidades públicas, universidades, organizações da sociedade civil, empresas e outras organizações internacionais — como a União Europeia, o Banco Mundial, BID, CAF, a Unesco e a CPLP — a OEI representa uma das maiores redes de cooperação da Ibero-América. Entre seus resultados, a organização tem atualmente mais de 17 milhões de beneficiários diretos de seus projetos.
Com informações: BATUCADA Comunicação