Álbum “Antes que tudo acabe” reúne parcerias inéditas de Moacyr Luz e Rogério Batalha
Nas vozes de Moyseis Marques, João Cavalcanti, Marina Iris, Humberto Effe, entre outros intérpretes
OUÇA AQUI: https://orcd.co/antesquetudoacabe
Com letras de Rogério Batalha e melodias de Moacyr Luz, o álbum “Antes que Tudo Acabe” reúne 10 parcerias inéditas e inspiradas dos dois compositores. A ideia do projeto é apresenta-las em formato acústico, embaladas pelo elegante violão de Carlinhos Sete Cordas. O álbum chega às plataformas de música dia 15 de fevereiro.
A parceria reúne dois compositores inspirados. Moacyr Luz, que tem mais de 100 músicas gravadas por diversos intérpretes do samba e da MPB, não para: além dos projetos em estúdio, em 2021 compôs uma declaração ao Cristo Redentor, uma ode à vacina e assina os sambas-enredo da Mangueira e da Paraíso do Tuiuti, escola do carnaval carioca (adiado para abril). Poeta nascido no bairro de Vista Alegre, Zona Norte do Rio de Janeiro, autor de três livros, Rogerio Batalha tem composições duas gravadas por Ney Matogrosso, Nelson Sargento, Nilson Chaves, Thiago Amud e Moacyr Luz, entre outros. Com Moacyr, já são mais de 15 nos de parceria.
“Conheci o Rogerio Batalha num show que eu fiz com o Aldir Blanc, na Lona Cultural de Vista Alegre. Tímido, ele me deu um exemplar do seu livro de poesia, que me interessou desde os primeiros versos”, conta Moacyr Luz.
Ao lado do violão de Carlinhos Sete Cordas, intérpretes se revezam nos vocais, além do próprio Moacyr, que gravou “A Tarde”. Moyseis Marques, João Cavalcanti, Mingo Silva, (que integra o célebre Samba do Trabalhador), Humberto Effe, conhecido pelos vocais da MPB pop do grupo carioca Picassos Falsos, Marina Iris, voz feminina de destaque da nova geração do samba, e a cantora Beth Dau, que participou da caravana de Hermeto Paschoal. Os jovens Douglas Lemos, Branka e Alice Passos completam a escalação do álbum repleto de lirismo e poesia.
Sobre as parcerias e seus intérpretes, Moacyr conta mais: “Conversei com o Rogério sobre o prazer de compor homenagens (já fiz sambas pra Nelson Sargento, Carlos Cachaça, Clementina de Jesus e Pixinguinha, entre outros) e ele me presenteou com uma letra sobre Wilson Moreira. Foi o mote pra A ciranda que inventei, na voz de Moyseis Marques. Do livro de poesia que ele me deu nasceu Malícia, que no disco é interpretada por Douglas Lemos. Morador de subúrbio, Rogério quis mostrar a vida dos mais afastados, da gente inocente, e buscou essa recordação em Eu sou da roça, cantada por Mingo Silva. A balada Eu vi chover traz a maturidade do João Cavalcanti, externada no domínio de cada nota. O mesmo acontece com Humberto Effe na quase-seresta Pobre Orquídea. A partir de seus timbres, do sentimento, as cantoras decidiram quais sambas registrariam no trabalho: Marina Iris, Beth Dau e Branka”.
Repertório
BALUARTE (Moacyr Luz e Rogério Batallha)
Beth Dau
POBRE ORQUÍDEA (Moacyr Luz e Rogério Batallha)
Humberto Effe
EU SOU DA ROÇA (Moacyr Luz e Rogério Batallha)
Mingo Silva
MALÍCIA (Moacyr Luz e Rogério Batallha)
Douglas Lemos
DONA DE TUDO (Moacyr Luz e Rogério Batallha)
Branka
A CIRANDA QUE INVENTEI (Moacyr Luz e Rogério Batallha)
Moiseys Marques
EU JÁ VI CHOVER (Moacyr Luz e Rogério Batallha)
João Cavalcanti
A TARDE (Moacyr Luz e Rogério Batallha)
Moacyr Luz
GRATIDÃO (Moacyr Luz e Rogério Batallha)
Marina Iris
PENSANDO BEM (Moacyr Luz e Rogério Batallha)
Alice Passos
Com informações: CORINGA COMUNICAÇÃO