“BUILD UP”, primeiro disco solo de RITA LEE, ganha nova edição de luxo

Com a capa gatefold, vinil terá cor azul marmorizado

 

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“Abram alas/ I wanna be a star!/ Sucesso, aqui vou eu”. É assim que Rita Lee abre o seu primeiro disco solo, Build Up, de 1970. A canção, inspirada nos clássicos musicais, ganhou o luxuoso arranjo de orquestra do maestro tropicalista Rogério Duprat. Muita gente enxergava na letra uma espécie de premonição ou ambição de Rita. A verdade é que ela compôs a canção inspirada no musical “Build Up Eletronic Fashion Show”, do qual era a protagonista. Explica-se: como a gravadora Philips notava em Rita o enorme potencial como estrela solo, aproveitou-se a primeira separação dos Mutantes, em 1970, e a convenceu a fazer musicais. Eles aconteciam na FENIT, uma espécie de precursora da São Paulo Fashion Week, que promovia a indústria têxtil nacional através de desfiles e shows.

 

Com o sucesso de “Nho Look”, o primeiro musical de Rita no evento, a gravadora resolveu investir ainda mais. O segundo espetáculo viria acompanhado do lançamento de um disco, com coordenação de produção de Manoel Barenbein. E, assim, nasceu “Build Up”: a história de uma moça simples que tinha o sonho de se tornar uma estrela. O disco, relançado pela Universal Music, é luxuoso. Além do vinil azul translúcido marmorizado, vem com a famosa capa gatefold (capa dupla original), que na época do lançamento foi restrita a poucos exemplares. Depois, era encontrado apenas em capa simples.

 

Rita contou, na época, que achou um devaneio a convidarem para cantar em musicais. Mas, aceitou. E, misturando rock, música latina, orquestra e gospel, o disco nos entrega um dos mais belos registros vocais de uma Rita muito jovem. Prova disso é a gravação de “Calma”, a segunda música do LP, de Arnaldo Baptista. Quando o disco começou a ser produzido, os Mutantes decidiram voltar e Arnaldo acabou participando da produção e assinou duas canções com Rita. Mas o grande parceiro da estrela nesse LP foi o músico e taxista Élcio Decário. Rita o conheceu ao pegar um táxi e, ao saber que compunha, quis logo conhecer algumas de suas músicas. Adorou e começaram a trabalhar juntos.

 

Delicada e genial, “Viagem ao fundo de mim”, só de Rita, bem que poderia ser uma canção de amor. Mas descreve uma experiência com LSD. Fechando o lado 1, “Precisamos de Irmãos” e “Macarrão com linguiça e pimentão”, que é, literalmente, uma receita cantada. O deboche é uma crítica à ditadura militar, uma vez que os jornais passaram a publicar receitas no lugar de notícias censuradas e Rita decidiu fazer o mesmo em seu disco. O LP foi gravado no Estúdio Scatena, na região central de São Paulo, e traz guitarras de Lanny Gordin.

 

O lado 2 começa com o primeiro grande hit de Rita: “José”. A música, versão de “Joseph”, de Georges Moustaki, foi um presente de Nara Leão e chegou ao número 1 nas rádios. Mas, segundo contou Rita anos depois, o mais importante foi notar que, finalmente, havia gravado uma música que agradou Chesa, sua mãe. “Hulla-Hulla”, doce e deliciosa canção extraterrena de Rita e Élcio, é um dos momentos mais geniais do disco. Ela abre caminho para uma versão suingada e urgente de “And I Love Him” (“And I love her”, dos Beatles).

 

“Tempo Nublado” é a próxima, seguida de “Prisioneira do Amor”, um tango hilário, com interpretação inspiradíssima de Rita e com arranjo de Duprat. “Eu vou me salvar”, um rock gospel, fecha o disco de maneira primorosa, nonsense e debochada. Um primeiro disco perfeito da garota que se tornaria o maior nome do rock brasileiro.

 

 

*Guilherme Samora é jornalista, editor e estudioso do legado cultural de Rita Lee

 

 Para celebrar o legado musical de Rita Lee, iremos disponibilizar em vinil toda a sua discografia da EMI/Universal Music. Já foram relançados 12 álbuns e estamos trabalhando nos próximos. Nosso compromisso é manter viva a obra dessa inesquecível artista, que nos trouxe tantas músicas memoráveis e muitas alegrias”, disse Paulo Lima, presidente da companhia.

 

Quer ouvir mais músicas de Rita Lee? Acesse a playlist oficial UMusicPlay aqui .

 

 

 

 

 

 

 

 

Com informações: www.universalmusic.com.br

 Universal Music Brasil : Departamento de Imprensa e Comunicação / PR

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Em 14/12/1979, há exatamente 46 anos atrás era lançado o terceiro álbum de estúdio da banda The Clash @the_clash "London Calling".

The Clash

Joe Strummer – vocais, backing vocals, guitarra rítmica, piano
Mick Jones – guitarra solo, piano, harmónica, backing vocals
Paul Simonon – baixo, backing vocals, vocal em "The Guns of Brixton"
Topper Headon – bateria, percussão

Músicos adicionais

Mick Gallagher – órgão
The Irish Horns – metais

Tracklist 

1. London Calling
2. Brand New Cadillac
3. Jimmy Jazz
4. Hateful
5. Rudie Can’t Fail
6. Spanish Bombs
7. The Right Profile
8. Lost In The Supermarket
9. Clampdown
10. The Guns Of Brixton
11. Wrong ‘Em Boyo
12. Death Or Glory
13. Koka Kola
14. The Card Cheat
15. Lover’s Rock
16. Four Horsemen
17. I’m Not Down
18. Revolution Rock
19. Train In Vain

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