Celeste Moreau Antunes lança seu segundo álbum “Luzir Vol.2”
Álbum já está disponível em todas as plataformas de música.
Ouça aqui “Luzir Vol.2” : https://links.altafonte.com/LuzirVol2
“Luzir Vol.2” é o segundo álbum da cantora e compositora Celeste Moreau Antunes, composto por 14 faixas, de sua autoria e de outros compositores. Celeste é paulistana, tem 32 anos, escreve poemas e canta desde criança. Tem livros publicados e depois de adulta começou a compor canções próprias. Este trabalho nasceu da parceria com o multi-instrumentista, compositor e arranjador João Marcondes. Os dois assinam juntos a produção musical. A produção executiva é de Henrique Grise e Lídia Schroeder.
O álbum, bem como seus subprodutos, foi produzido graças à seleção na 1ª Edição do Prêmio Aldir Blanc de Apoio a Cultura da Cidade de São Paulo – Módulo I – Maria Alice Vergueiro, em edital do fim do ano de 2020, por conta da lei de emergência cultural no âmbito da pandemia de COVID-19. Da mesma forma que o álbum anterior, “Luzir Vol.2” também foi realizado no contexto de aberturas e fechamentos, idas e vindas pandêmicas, que inevitavelmente influenciaram os processos de produção.
Marcado pela continuidade da parceria entre João e Celeste, o álbum “Luzir Vol.2” mantém, de certo modo, a estética de “Rio Manso Vol.1”, com aspectos como a presença de músicas curtas e marcantes, e o uso de elementos sonoros inusitados, por meio da diversidade de instrumentos, ritmos e estilos musicais. Tendo como ponto de partida algumas músicas que não entraram no repertório do primeiro volume e o próximo livro de poemas da autora, ainda inédito, o multi-instrumentista inspirou-se para criar algumas das composições e melodias, resultando num álbum mais reflexivo, melódico e dançante.
No ponto de vista de João Marcondes, em determinado momento houve um consenso estético em relação ao álbum, que tem a ver com ideias como: a liberdade, o sublinhamento dos textos poéticos, a musicalidade, o que faz refletir e provoca o pensamento, e com o que é mais puro, que faz a gente querer encostar no outro e dançar, se movimentar, virar, balançar. Celeste Antunes, por sua vez, considera que o novo álbum é mais poético e alegre que o anterior. Para ela, houve maior rigor musical, de afinação, e conceitual no repertório. Com mais preparo e experiência em shows e apresentações, ela considera haver maior segurança e maturidade em sua expressão vocal, o que se evidencia na dinâmica de diversas canções do álbum, que foi trabalhado por mais tempo na pós-produção. O álbum conta com a participação dos músicos Lucila Ferrini (flautas) e Bruno Belasco (trompete). As gravações foram feitas nos Estúdios Biriguibam e Canto da Coruja, e a mixagem e masterização foi feita por Adonias Souza Jr., no Estúdio Arsis.
Release acima por Henrique Grise
Faixa a faixa:
“Despedida”, primeira faixa do álbum, é uma balada, com piano, voz e violões, com atmosfera que remete à bossa nova.
“Iluminura – ‘O Bar da Senhora Olvido – Poema IV’”, segunda faixa, tem como base o poema de Horácio Costa e se lança mais diretamente em um viés poético. De forma semelhante, “Graça”, décima terceira faixa, é um poema autoral declamado pela autora, em fundo musical de guitarras e sinth.
“Repare”, de Lu Lopes, é a quarta faixa do álbum, com refrão marcante, que cola na cabeça. “Janelas Abertas nº2”, de Caetano Veloso, sexta faixa, conta com arranjo intimista em fundo de guitarras trabalhadas, e a voz de Celeste trazendo sua personalidade em versão contemporânea para a canção já consagrada. “Vem a Mim”, de João Marcondes, décima primeira faixa, conta com violões e contrabaixo, com sonoridade marcada pela música popular brasileira.
“O Coração Perdoa”, quinta faixa, e “Ando no Céu”, oitava faixa, talvez sejam as canções mais marcantes do álbum, com maior aproximação com o gênero pop. A última conta com violões, viola caipira, contrabaixo, triângulo, e ambiências sonoras, de João Marcondes.
“Anteceder”, sétima faixa, traz um estilo eclético de sonoridades e com verve mais experimental, combinando de forma amalgamada o texto poético e o arranjo musical, que conta com diversos instrumentos, como violões, guitarra, triângulo, tamborim, cuíca, pandeiro e atabaques, de João Marcondes. “Arejar”, décima segunda faixa, de maneira semelhante, lida também com complexidade e riqueza de sonoridades, em um samba construído por diversos instrumentos, como cavaquinho, cavacolim, guitarra, contrabaixo, tamborim, pandeiro, cuíca e repique de anel, de João Marcondes.
Há um aspecto comum que perpassa as canções restantes, que diz respeito ao fato de que, cada uma com sua peculiaridade, possui, em alguma medida, relação familiar ou afetiva com a compositora. Em “Bahia”, terceira faixa, há uma homenagem a Salvador, cidade natal de sua avó, e para onde Celeste se mudou recentemente. Em “Recordo”, nona faixa, há uma vinheta instrumental, em violão, composta por Tomé Moreau Antunes, seu irmão, também músico. Em “Os Óio de Celeste”, décima faixa, é dedicada a avó de Celeste, Anna, pois a letra é inspirada em um poema que ela aprendeu quando era mais jovem, numa fazenda de sua família, em Salvador, algo que foi transmitido exclusivamente pela tradição oral. Além disso, a faixa conta com a participação de Yuri Azevedo, namorado de Celeste, que teve importante papel no preparo vocal da cantora no decorrer das gravações e era muito amigo de Anna. Finalmente, em “Celeste, Celeste”, última faixa, temos canção delicada e poética de Zaba Moreau, mãe de Celeste.
Com informações: Produção Celeste Moreau Antunes
