De Madrid para o mundo: C. Tangana lança álbum que confirma seu status como um artista completo
“El Madrileño” é o trabalho mais ambicioso e completo de C. Tangana até o momento.
No ponto mais alto de seu auge criativo, C. Tangana construiu uma incrível rede de colaboradores, incluindo Toquinho e Jorge Drexler, neste álbum sobre viagens.
Ouça o álbum: https://tangana.lnk.to/Madrileno
Assista aos vídeos de “El Madrileño”: https://ctangana.lnk.to/ElMadrilenoYouTube
Assim como há literatura sobre viagens, há também música sobre viagens. Porque El Madrileño é, sem dúvida nenhuma, um álbum sobre viagens. Uma obra onde C. Tangana abre a bússola em Madrid e a gira para desenhar diferentes tamanhos de círculos que chegam em Cuba, México, Argentina, Brasil, Uruguai e toda a América Latina. Assim como nos livros sobre viagens, em álbuns sobre viagens, o lugar para onde você está indo é tão importante quanto o lugar de onde você vem; o viajante importa tanto quanto as pessoas que ele ou ela encontra ao longo do caminho. Ou seja: em El Madrileño, o que C. Tangana trouxe de volta da aventura pela América do Sul, que ele começou há dois anos em Cuba, é tão relevante quanto o que ele levou de sua cidade natal, Madrid.
Neste aguardado novo álbum, anunciado por singles em primeiro lugar, recordes de streaming e hype, C. Tangana buscou um diálogo com os sons dos vários países em que esteve. Quando dizemos diálogo, também queremos dizer estar entre amigos, conhecer e celebrar. Ser mais um viajante do que um turista. Até mesmo um explorador, que se atreve a se aventurar no território não desbravado que permanece inexplorado entre os gêneros tradicionais e o pop moderno. “Cuándo olvidaré”, por exemplo, uma canção onde encontramos diferentes referências ao tango argentino (“Nostalgias” de Enrique Cadicamo e Juan Carlos Cobián), guajira cubano (“Al vaivén de mi carreta” de Ñico Saquito), bulería (“Pasan Los Días” de La Tana), um loop vocal de R&B (“Slide” de H.E.R.) e um monólogo emocionante do icônico cantor de copla e pasodoble Pepe Blanco. A combinação de todos esses elementos, aparentemente diversos, que parece ser uma emulsão sonora natural é a obra de um talentoso criador no auge da sua capacidade (Pucho, que também produz o álbum) e colaboradores de alta qualidade (os produtores Alizzz e Víctor Martínez, este último que também toca qualquer instrumento, se necessário) que estão cientes de que quanto maior for o desafio, maior será a recompensa.
Este núcleo criativo de produção (Alizzz e Víctor) com quem C. Tangana compartilha sua visão do álbum (sua missão!) é acompanhado por um grupo de colaboradores de alta qualidade que não são simplesmente uma mera coleção de nomes: São também encontros frutíferos e alegres entre músicos de todas as latitudes, cada qual com a sua própria maneira de entender a música, mas que compartilham a maneira como compreendem a criação artística: de um ponto de vista romântico. C. Tangana reafirmou o respeito (e é por isso que ele mesmo conquistou o respeito em troca) por artistas lendários como o guitarrista cubano Elíades Ochoa, o multi-premiado cantor e compositor uruguaio Jorge Drexler, os reis do Rumba-Pop Gypsy Kings, o ícone da alma latina José Feliciano, o sempre visionário Kiko Veneno e o carismático Andrés Calamaro. Porém, no El Madrileño, C. Tangana não só homenageia artistas pertencentes a gerações anteriores que o inspiraram, mas também àqueles contemporâneos com quem Pucho tem uma proximidade especial, particularmente os do México: Omar Apollo –o cantor americano de R&B de origem mexicana que atualmente gera muito burburinho–, Ed Maverick –o garoto maravilha da música Indie mexicana– e Carín León e Adriel Favela, dois pilares do folclore mexicano da atualidade. Todas essas canções executadas com artistas convidados (incluindo também colaborações lançadas anteriormente de Niño de Elche, La Húngara e Toquinho) são algo maior do que uma coleção de participações. Eles são um mapa de conexões artísticas entre pares que ajuda a delinear o conceito geral do álbum: a busca por um som pan-americano ideal e atemporal, com tanto respeito pela tradição quanto motivado por um impulso de vanguarda, revelando o passado, bem como, e acima de tudo, o futuro.
El Madrileño é um álbum extraordinariamente ambicioso e seu sucesso está à altura do desafio. C. Tangana chegou à sua maturidade criativa e agora está completo como cantor, produtor, músico sem amarras e artista transbordando o rio da música urbana de onde ele originalmente vem. Ao se ver nos outros, em contextos estrangeiros, ele se encontrou. Assim como com os “palos de ida y vuelta”, os estilos musicais latino-americanos orgânica e naturalmente integrados ao Flamenco, ou com o melhor pop — sempre entre experimentação e tradição, Pucho é Pucho mais do que nunca. Agora sabemos o que podemos esperar dele: tudo.
No entanto, há uma coisa que não devemos esperar do novo C. Tangana: que este, agora artista completo esqueça seu próprio passado. Há todos aqueles que sempre estiveram lá (Alizzz, Víctor Martínez, Santos Bacana…) e aqueles que se juntaram e parece que sempre estiveram por perto: Iván Floro com suas pinturas a óleo, agora para sempre conectado ao mundo de C. Tangana e a direção criativa de Little Spain, a produtora fundada por Pucho e Santos Bacana, entre outros, lançada ao mesmo tempo em que o El Madrileño estava sendo desenvolvido. Porque, ao final, se o álbum foi batizado de El Madrileño é porque Pucho segue à risca um princípio infalível da criação artística: quanto mais local, mais universal.
Com informações: Assessoria de Imprensa – Sony Music – Perfexx Assessoria – www.perfexx.com.br