Djavan lança “Cedo ou Tarde”, segundo single de “Vesúvio”

Canção vem acompanhada de lyric video criado e desenvolvido por ex-alunos da Oi Kabum, que oferece a estudantes da rede pública de ensino uma formação em artes gráficas e digitais, e do CriAtivo Film School, projeto da Nave de Conhecimento de Triagem

 

ÁUDIO: https://SMB.lnk.to/DjavanCedoOuTarde

 

LYRIC VIDEO: https://SMB.lnk.to/DjavanCedoOuTarde_clipe

 

Em setembro, quando lançou “Solitude”, o primeiro single de seu novo álbum, “Vesúvio” (Luanda Records/Sony Music) – com lançamento oficial marcado para 23 de novembro –, Djavan já deixava claro qual seria a onda do novo trabalho: pop e político. Note-se que é um pop bem ao seu estilo – cheio de surpresas melódicas, harmônicas e poéticas – e um político bem ao seu jeito, no sentido de serem canções nada panfletárias, mas muito influenciadas pelo tempo presente, pelas observações do artista do momento conturbado do Brasil e do mundo. De certa forma, trata-se de um movimento raro em sua carreira, o que apenas demonstra a gravidade do momento e a urgência de se fazer canções a respeito, canções diretas, simples (sem abrir mão de seu estilo e elaboração): em uma palavra, pop.

 

Hoje, 31 de outubro, três semanas antes do lançamento do disco, o segundo single vem confirmar a tendência. “Cedo ou tarde” é pop. Ou mais especificamente, trata-se de um funk suingadíssimo, jeito antigo, que nos remete ao estilo como ele era nos anos 70 ou 80, mas com o estilo inconfundível de Djavan e um retrato da atualidade marcada pelo medo, numa definição poética impressionante: “Quem manda é o medo/A hora é imprópria/Pra sorrir/Viver assim/Com tais dissabores/Não é brincadeira”.

 

Por acaso – mas como em poesia, em arte não há acaso, apenas a antena do artista a captar as ondas do momento – “Cedo ou tarde” sai exatamente na hora em que o Brasil, radicalmente dividido até dentro das famílias, acaba de ir às urnas. E a canção expressa essa perplexidade também em relação ao país: “Com tantos rancores/Faz-se uma fogueira/Não sei/Mais o que é certo/O que decerto/É ruim/Nem sei de mim”.

 

– Estamos vivendo um momento de grande incerteza no Brasil e no mundo, tudo é complexo, confuso e nebuloso. Estou apreensivo com o futuro, todas as possibilidades são complicadas. Algumas canções do novo disco nasceram dessa perplexidade – explica Djavan, o contexto em que criou tanto “Solitude”, como esta “Cedo ou tarde”, que chega com um lyric video com direção de Rafael Gino, motion design de Carlos Eduardo Santos, ambos ex-alunos da Oi Kabum, escola de arte e tecnologia que oferece a estudantes da rede pública uma formação em artes gráficas e digitais, e direção de arte de Luma Rodrigues, do CriAtivo Film School, projeto da Nave de Conhecimento de Triagem.

 

Para além do momento, vocês vão ver, “Vesúvio” traz esse desejo incessante que Djavan tem de fazer canções, já lá se vão bem mais de 40 anos. Como o título indica – o belo, terrível e potente vulcão do Sul da Itália – as canções são de certo modo impregnadas por metáforas da natureza, pela potência da natureza. “Cedo ou tarde” também anuncia isso, com sua profusão de cores e elementos da natureza logo na abertura da canção: “Azul/Vem dos lados/De anil/Veio assim, nem me viu,/Mal passou por aqui/Aqui/Cedo ou tarde/É quando?/Antes eu me mando/Deixo o ar invadir”.

 

Como uma invasão de ar em meio a um mundo e um Brasil mais para o irrespirável, as novas canções de Djavan vêm chegando aos poucos. Já vieram duas. Em novembro vem mais uma dezena de canções pop, líricas, urgentes, lufadas de ar. Como esta “Cedo ou tarde”. Como devem ser as canções.

 

 

CEDO OU TARDE

(Djavan)

Azul

Vem dos lados

De anil

Veio assim, nem me viu,

Mal passou por aqui

Aqui

Cedo ou tarde

É quando?

Antes eu me mando

Deixo o ar invadir

Ali

Quem manda é o medo

A hora é imprópria

Pra sorrir

Viver assim

Com tais dissabores

Não é brincadeira

Com tantos rancores

Faz-se uma fogueira

Não sei

Mais o que é certo

O que decerto

É ruim

Nem sei de mim

Com a dor destruída

O que vai ser da vida?

A vida soberana

Seria desumana

Porque o sol da tarde

Clareia, mas não arde

O mal de quem ama

É a fé.

 

Djavan –  voz

Felipe Alves – bateria

Arthur de Palla – baixo

Torcuato Mariano – guitarra

Paulo Calasans – Teclados

Renato Fonseca – teclados

 

FICHA TÉCNICA DO LYRIC VIDEO:

Direção: Rafael Gino
Direção de arte e Roteiro: Luma Rodrigues
Animação: Carlos Eduardo Santos e Rafael Gino
Edição Final: Rafael Gino

www.djavan.com.br

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