Dora Morelenbaum se lança em carreira solo comsingle “Dó a dó”
Canção composta por ela em parceria com Tom Veloso e que traz arranjo de Jaques Morelenbaum é uma bela amostra do frescor, talento e doçura de uma das vozes mais promissoras da nova cena
Ano passado, no dia do seu aniversário, Dora ganhou de presente de Tom Veloso a letra de “Dó a dó” . Compôs a melodia e mostrou para seu pai – o arranjador e multi-instrumentista Jaques Morelenbaum. Ele deu a maior força para ela gravar a canção e recebeu a incumbência de fazer o arranjo. A jovem cantora ouviu tal beleza nascer ali, no quarto ao lado.
O resultado desse encontro entre amigos, gerações e pai e filha, chega hoje nas plataformas digitais (através de parceria entre o selo Alá e a Altafonte) com a leveza, a melodia charmosa, o talento e a doçura da voz de quem cresceu no meio de grandiosa elegância musical.
“Foram alguns dias de emoção pura, desde a gravação do violão com Tom, o baixo de Jorge Helder, a harpa de Silvia Passaroto, até chegarem todas as cordas. Ver a canção que eu fiz no meu quarto ganhar essa dimensão, e logo a primeira a ser lançada… Felicidade indescritível que me anima cada dia que vejo toda a escuridão que tenta nos cercar”, relata Dora.
Apesar desta ser a faixa estreia da promissora carreira de Dora, sua bela voz já havia encantado os amantes da boa música na faixa “Eu te amo”, do álbum “Jobim, Orquestra e convidados” de Paulo Jobim e do maestro Mário Adnet. Dora também participou de gravações de Ana Frango Elétrico, Julia Mestre, da Banda Dônica, do violonista japonês Goro Ito e do grupo português Danças Ocultas.
Entre os anos de 2013 e 2017, atuou no conjunto vocal Zanzibar e no ano começou a fazer apresentações ora sozinha, ora ao lado da sua parceira Julia Mestre. Hoje, aos 24 anos, Dora Morelenbaum começa a lançar seu trabalho solo, num aprofundamento íntimo e pessoal da canção, com canções inéditas e autorais.
O single Dó a dó é uma bonita amostra do mergulho no universo da canção, com um frescor de uma nova geração da música brasileira ainda não definida em gênero. Nesse aprofundamento, em meio à produção, fez-se também clara a vontade de engrandecer a gravação com o arranjo de cordas de Jaques Morelenbaum, reverenciando seus mestres e sua principal referência.
Com informações: André Cruz