Earthless e Mars Red Sky no Brasil em novembro
Bandas tocam juntas apenas em São Paulo (3/11) e Rio de Janeiro (4/11)
Após o Abraxas Fest 2018, que em outubro celebrou com shows do Eyehategod e Samsara Blues Experiment os cinco anos da Abraxas como selo e produtora, novembro é mês de mais um evento de peso e psicodelia no Brasil, com bandas do primeiro escalão do cenário mundial. Os norte-americanos do Earthless, que estreiam no país, e os franceses do Mars Red Sky, que retornam após três anos distantes de terras que fazem parte da história da banda, formam a dobradinha internacional em shows dia 3/11 em São Paulo (Fabrique Club) e dia 4/11 no Rio de Janeiro (agora em novo local, no La Esquina).
O Earthless chega com status de banda com moral da gravadora Nuclear Blast. Não à toa, em março de 2018 lançaram Black Heaven (agora disponível na versão nacional pela Abraxas Records em parceria com a Voice Music), o primeiro disco da banda cujas faixas majoritariamente possuem vocais (ao contrário dos lançamentos anteriores, onde o instrumental prevalecia). A tacada foi certeira e, desde então, o power trio de San Diego (EUA) aumentou a base de fãs e está lotando casas por onde toca. O som do Earthless consiste em um potente rock psicodélico bombardeado de improvisos e fritações, com uma aura setentista infalível. Para estes shows no Brasil, prometem um mix de toda a carreira – iniciada em 2001.
Longe do Brasil há cerca de três anos, o Mars Red Sky volta sedento para realizar apresentações memoráveis, como foram aquelas das turnês em 2013 e 2015, sempre lembradas pelo público da Abraxas. Do stoner ao doom psicodélico, o power trio francês transita facilmente entre ares de Black Sabatth e de Queens of the Stone Age, com riffs pesados, muito fuzz e uma atmosfera mística que faz toda a diferença, além da impactante identidade visual empregada nos shows. O último lançamento do Mars Red Sky é Apex III (Praise for the Burning Soul), de 2016, gravado e produzido na França por Gabriel Zander (que também gravou e produziu Stranded In Arcadia, de 2015, no extinto estúdio Superfuzz, Rio de Janeiro).
O power trio carioca de rock psicodélico Psilocibina acompanha o Earthless e o Mars Red Sky na dobradinha Rio-São Paulo. A banda divulga o recém lançado disco de estreia, homônimo, com sete faixas instrumentais que remete à sonoridade mais pesada dos anos 70, e ao mesmo tempo que transita entre ritmos latinos e ancestrais, numa progressividade muito bem estruturada e energética. O álbum saiu em CD e LP pela Abraxas Records em parceria com o selo alemão Electric Magic.
Separados, Earthless também toca em Florianópolis (SC) dia 1/11 no Célula Showcase e em Belo Horizonte (MG) dia 2/11 no Stonehenge Bar. Já o Mars Red Sky se apresenta dia 1º de novembro em Palmas (TO), no Wing’s Brew Pub.
SERVIÇO
Earthless, Mars Red Sky e Psilocibina em São Paulo
Data: 3 de novembro de 2018
Horário: 18 horas
Local: Fabrique Club
Endereço: rua Barra Funda, 10 75 – Barra Funda
Ingressos online: R$ 100 (antecipado promocional) – https://www.sympla.com.br/earthless-mars-red-sky-e-psilocibina-em-sao-paulo__316077
Earthless, Mars Red Sky e Psilocibina no Rio de Janeiro
Data: 4 de novembro de 2018
Horário: 18 horas
Local: La Esquina
Endereço: avenida Mem de Sá, 61 – Lapa, RJ
Ingressos online: R$ 100 (antecipado promocional) –https://www.sympla.com.br/earthless-mars-red-sky-e-psilocibina-no-rio-de-janeiro__316079
Eathless – Black Heaven
(Abraxas/Nuclear Blast)
‘Black Heaven’, o sucessor do alucinado ‘From the Ages’ (2013), é um enorme passo dado pelo Earthless, mundialmente considerada uma das mais criativas bandas do heavy psych. A adição de vocais ao eletrizante rock psicodélico com nuances de krautrock e de stoner torna a proposta do power-trio norte americano mais visceral, incrementando o hard setentista com uma enxurrada de riffs e solos viajantes em jams cósmicas, sem nunca perder a vibe sessentista, do calmo ao hipnótico.
Psilocibina – Psilocibina
(Abraxas/Electric Magic)
Nos frenéticos 36 minutos que percorrem o álbum de estreia do power trio de rock psicodélico carioca Psilocibina, mudanças de tempo são abundantes e fluidas, e as guitarras tomam o lugar dos vocais, liderando a carga progressiva que soa vibrante e enérgica em seu âmago. Um engenhoso equilíbrio entre as melodias e omissões lúdicas cria sequências bem estruturadas de clímax/anti-clímax que tornam este trabalho rico em detalhes. Ouça pelo streaming: https://onerpm.lnk.to/Psilocibina
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