ESTRÉIA DE JONI MITCHELL NO CARNEGIE HALL EM 1969 SERÁ LANÇADA PELA PRIMEIRA VEZ
CLIQUE AQUI E OUÇA AGORA “CHELSEA MORNING”!
“Chelsea Morning”, da gravação ao vivo do show feita pela Reprise Records em 1º de Fevereiro de 1969, já está disponível digitalmente
A artista foi recentemente eleita para ser homenageada na cerimônia do MusicCares de 2022, integrante da semana do Grammy
Assista o clipe aqui: https://www.youtube.com/watch?v=Jgfy5IAj2rU
No dia 1º de Fevereiro de 1969, quase um ano após Joni Mitchell ter lançado seu álbum de estréia “Song to a Seagull”, a cantora e compositora de 25 anos estava no palco do Carnegie Hall, em Nova Iorque, apresentando o primeiro grande show de sua recente carreira para uma platéia lotada que incluía Bob Dylan, Graham Nash, parceiro de Mitchell na época, e seus pais, visitando o Canadá. A performance daquela noite recebeu excelentes críticas, incluindo uma de Fred Kirby, da Billboard:
“Joni Mitchell encantou uma plateia lotada do Carnegie Hall no sábado. A Senhorita Mitchell não se limita a apenas cantar uma música, a excelente artista folk interpreta com eficácia seu material. E que lista de material! Começando com ‘Chelsea Morning’ e terminando com um medley de ‘The Circle Game’ e a nova ‘Little Green’, o material excepcional fluiu”.
Esperançosamente, sua gravadora, a Reprise Records, gravou o show completo com planos para lançá-lo. Mais de 50 anos depois, o show finalmente fará sua tão aguardada estréia em 12 de novembro como parte do “JONI MITCHELL ARCHIVES VOL. 2: THE REPRISE YEARS (1968-1971)”. Como prévia, a performance de Mitchell de “Chelsea Morning” do show estará disponível digitalmente hoje.
A artista também foi eleita recentemente a personalidade a ser homenageada como Personalidade do Ano, uma celebração que é parte da semana do Grammy e que acontece duas noites antes da premiação, no dia 29 de janeiro. O Evento Musicares, no qual acontece a homenagem, arrecada fundos para o fornecimento de serviçoes de saúde e cuidados humanos a profissionais da música.
Mitchell lembra das cenas dos bastidores em sua conversa com Cameron Crowe do encarte de ARCHIVES VOL. 2: “Eu trouxe meus pais [Bill and Myrtle] de avião para o show. Nós andamos do Carnegie Hall até o Plaza Hotel. O Graham estava usando um maxi casaco longo de veludo preto, mas com um cachecol tie-dye branco e rosa de chiffon. E eu usava um casaco listrado verde e branco. Eu ainda o tenho. Parecia ter saído de uma das peças de Charles Dickens. Minha mãe se sentiu envergonhada de ser vista conosco!”
Graham Nash conta a história no encarte que vem exclusivamente com o conjunto de vinis de 3 LPs: “A Joni havia comprado uma saia longa vintage que tinha sido feita para uma parada. Na frente, em lantejoulas coloridas, havia uma enorme águia-americana, e na parte de trás… uma alcachofra. Em algum momento no início da noite, a Myrtle disse, ‘Ah, Joan. É isto que você vai usar no Carnegie Hall? Parecem pedaços de trapos’”.
Mitchell termina a história: “Meu pai chegou e disse, ‘Ah, Myrt, ela parece uma rainha nesses trapos’. E eu o amei por aquilo. Graças a Deus ele ser meu pai. Ele me trouxe de volta a mim.”
Naquela noite, Mitchell emocionou o público enquanto tocava a maioria das músicas de “Songs to a Seagull” (como “I Had A King”); várias do álbum que estava para gravar, como“That Song About The Midway”; além de algumas destinadas a entrar em “Ladies of the Canyon”, como “Blue Boy”, de 1970 e a entrar em “Blue”, como “Little Green”, de 1971.
Ela abriu o show com “Chelsea Morning”, uma música sobre seu apartamento na West 16th Street em Manhattan, no distrito de Chelsea. Na letra, Mitchell menciona acordar com um arco-íris na parede e corujas de incenso à noite. Ambos foram inspirados por coisas reais em seu apartamento O show de luzes foi feito a partir de um portátil que construiu usando arame e pedras coloridas que havia encontrado próximo ao clube em que estava tocando na Philadelphia. E a coruja de incenso encontrou um novo lar com Bernstein, que a tem até hoje.
As faixas em ARCHIVES VOL. 2 foram sequenciadas em ordem cronológica para acompanhar Mitchell em tempo real em um dos períodos mais criativos de sua carreira. A coleção revela diversos originais inéditos de Mitchell, incluindo “Jesus”, gravado em 1969 no apartamento de Nova Iorque de sua amiga Jane Lurie, no bairro de Chelsea, que também serviu de cenário para a música “Chelsea Morning”.
Outros destaques incluem cinco faixas excluídas de Blue que foram lançadas digitalmente mês passado como Blue 50 (Demos & Outtakes), incluindo as primeiras demos de “A Case Of You” and “California,” uma versão de “River” acrescida de trompas, uma versão alternativa de “Urge For Going,” e a música inédita “Hunter.” Também incluído no pacote está a performance de Mitchell no Le Hibou Coffee House em Ottawa, no dia 19 de Março de 1968, gravada por Jimi Hendrix, e um show no Paris Theatre em Londres de 29 de Outubro de 1970, transmitido pela BBC, no qual o cantor e compositor James Taylor se junta a Mitchell na segunda parte do show.
Confira a tracklist completa de “LIVE AT CARNEGIE HALL, FEBRUARY 1, 1969”
1. “Chelsea Morning”
2. A Valentine for Joni
3. “Cactus Tree”
4. “Night In The City”
5. “I Had A King”
6. “Blue Boy”
7. My American Skirt
8. “The Fiddle And The Drum”
9. Spoony’s Wonderful Adventure
10. “That Song About The Midway”
11. “Both Sides Now”
12. “Marcie”
13. “Nathan La Franeer”
14. Intro to “The Gallery”
15. “The Gallery”
16. “Hunter”
17. “Morning Morgantown”
18. Intro to “Get Together”
19. “Get Together”
20. Intro to “The Circle Game/Little Green”
21. “The Circle Game/Little Green”
22. “Michael From Mountains”
23. Intro to “Urge For Going
- “Urge For Going”
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Com informações: PRESS WARNER MUSIC