João Gurgel lança primeiro álbum solo da carreira, “Conversação de Paz”, com releituras de canções do pai, Sérgio Ricardo

 “A sua obra questiona várias coisas que continuam fora do lugar”, comenta o multiartista

 

Sérgio Ricardo nos deixou em 2020, aos 88 anos, mas a sua obra musical, que já atravessa seis décadas, segue como uma análise atual sobre o Brasil. Para mantê-la ecoando entre as novas gerações, o seu filho, o multiartista João Gurgel, lança “Conversação de Paz”, primeiro álbum solo da carreira, com canções do pai. A novidade já está disponível em todas as plataformas digitais.

 

– Comecei a pensar no projeto em 2017, quando tocava no Bar Semente, na Lapa, mas foi em 2019, quando fizemos o DVD “Cinema na Música”, que surgiu uma vontade imensa de criar meu próprio álbum para levar a obra do meu pai a um público mais jovem. A minha motivação maior pra isso é poder devolver ao público o que era uma cultura popular. O meu pai influenciou muita gente e quero que continue sendo essa influência, essa figura tão marcante pra nossa cultura. Um gigante – conta.

 

Gravado pelo selo Tuhumusic, o álbum conta com releituras de sete canções emblemáticas do ícone da MPB. “Conversação de Paz” (do clássico LP “Arrebentação”, de 1971, que completa, portanto, 50 anos), “Emília” (1977), “Cacumbú” (1975), “Bate Palma” (2019), “Folha de Papel” (1963), “Bichos da Noite” (parceria com Joaquim Cardoso, de 1967) e “Lá vem Pedra” (1979) ganham novas roupagens com elementos do jazz, do pop, do soul, do funk e do rock, mas sem perder a brasilidade.

 

A produção musical e audiovisual, direção e arranjo são do próprio João. A produção fonográfica é do alemão Micah El Tuhu (amigo e parceiro de longa data de Sérgio), que também assina a masterização e, com Fellipe Mesquita e Gabriel Tavares, a mixagem. É acompanhado no estúdio pelos vocais da família, com Marina Lutfi, Adriana Lutfi e Luiza Lutfi, além das participações de Babu Santana, Emília Lins, Fellipe Mesquita e Marcello Melo Jr., e da banda formada por Marcos Schainberg (guitarra), Antônio Dalbó (teclado), Giordano Bruno (baixo), Neto Nbeatz (bateria), Jr. Ramos (percussão), Alexandre Caldi, Bororó Felipe, Cristiano Saramago, Diego Zangado, Edson Oliveira, Fernando Jovem, Juan Varela, Kuteer Vollmer, Luiz Felipe Caetano, Rodrigo Galha, Samir Aranha, Thiago Garcia e Victor Lemos.

 

Herança multifacetada

 

Músico, cantor, compositor, professor, ator, artista plástico, poeta, entre outros talentos e ofícios, João é um artista multimídia, assim como o pai, que iniciou e participou de diversos movimentos culturais, da Bossa Nova à Canção de Protesto, dos Festivais de Música Brasileira ao Cinema Novo, como músico, compositor, cantor, cineasta e ator. Com 16 anos de carreira profissional e mais de 20 anos de estudos, herdou também a inquietude, a sensibilidade e o tom questionador, enquanto artista e ativista engajado em movimentos políticos e sociais.

 

– O meu pai me influenciou desde pequeno com seus exemplos de expressão artística plural e de luta. Ele me ensinou a desenhar, a cantar, a tocar violão, piano, enfim, praticamente tudo o que faço. Até mesmo como ator ele me ajudou muito, em especial, no filme que fizemos, “Bandeira de Retalhos” – revela o artista de 31 anos, que faz parte do grupo Nós do Morro, escola e cia de teatro, na comunidade do Vidigal, onde fez seus primeiros trabalhos nas artes cênicas com apenas 10 anos de idade.

 

Resistência e solidariedade

 

Precursor da música de protesto e símbolo de resistência contra a ditadura, Sérgio Ricardo sempre foi uma motivação para que João desse sequência ao seu legado na luta da arte política. Chegaram, inclusive, a se apresentar juntos na Comissão Nacional da Verdade, que investigou violações dos direitos humanos durante a ditadura militar. Atualmente, participa de atos e movimentos, como o coletivo político cultural Politilaje. Diante do momento conturbado vivido no Brasil e no mundo, na sua avaliação, há muito a se refletir com o novo trabalho.

 

– O álbum que estamos lançando é muito político e questiona várias coisas que continuam fora do lugar, desde que o mundo é mundo – analisa.

 

O lançamento de “Conversação de Paz” virá acompanhado por uma programação de lives solidárias com o objetivo de arrecadar verba para montar cestas básicas aos moradores da comunidade do Vidigal. Para conferir, acesse https://linktr.ee/joaogurgel.

 

Foto Tai XAVIER e Nino Batista

 

Redes sociais:

 

Instagram – @gurgel_joao

Facebook – @joao.gurgel.l

Youtube – https://www.youtube.com/Jo%C3%A3oGurgelArtista

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Com informações: Carlos Pinho – Assessor de comunicação  Fato Coletivo

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Lançado em 1976, o quarto álbum de estúdio da banda Kiss @kissonline Destroyer completa 49 anos.

Produzido por Bob Elzin e lançado pela gravadora Casablanca Records.

Faixas do Disco

1 –  Detroit Rock City

2 – King Of The Night Time World

3 – God Of Thunder

4 – Great Expectations

5 – Flaming Youth

6 – Sweet Pain

7 – Shout It Out Loud

8 – Beth

9 – Do You Love Me?

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Hoje (14/03), é aniversário do cantor, compositor e vocalista da banda Suicidal Tendencies @suicidaltendencies Mike Muir que completa 62 anos.

Foto 📷 Van Campos @natrilha.van 

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Lançado em 14/03/1986, há exatamente 39 anos, o filme Crossroads,  em português A Encruzilhada, traz uma história de um talentoso estudante de guitarra que descobre a história de uma música perdida escrita pelo lendário bluesman Robert Johnson. Esse jovem músico acaba excursionando pelo sul dos Estados Unidos ao lado do músico Willie Brown que chegou a tocar com o músico.

No elenco Ralph Macchio @ralph_macchio Joe Seneca e Steve Vai @stevevaihimself Tim Russ e Jami Gertz.

Bom filme com uma ótima trilha sonora.

#crossroads #39years #boomerangmusic