Juliana Cortes lança Três com participação de Lemoskine
Música antecede o Álbum 3, disco que será lançado na próxima sexta-feira, 30 de outubro
A cantora e compositora Juliana Cortes revela ao público uma das canções mais emocionantes do seu terceiro disco, intitulado Álbum 3, que será lançado dia 30 de outubro. A faixa Três, que tem participação especial de Lemoskine, reflete sobre a relação com a figura materna.
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Entre textos e conversas, durante a residência que Juliana propôs a compositores gaúchos e curitibanos para criarem as músicas do disco, ela apresentou aos presentes a obra visual “Three Women” do artista Bill Viola. Rodrigo Lemos – o Lemoskine – se inspirou pelo tema, e compôs a música ao lado de Estrela Leminski e Zelito.
De caráter afetuoso, Juliana dedicou à sua mãe a interpretação da canção e a poética sobre o tempo [passado, futuro e presente] é refletida no coral de contrabaixos acústicos gravados por Bruna Brushle e no especial vocal de Rodrigo no final da faixa.
E, além de Lemoskine, Estrela e Zelito, também participaram da residência com Juliana o produtor Ian Ramil e Guilherme Ceron.
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SOBRE JULIANA CORTES
Natural de Curitiba, Juliana Cortes é formada em música popular, especialista em Canção e mestranda em Música. Desde 2012, quando apresentou o espetáculo Juliana Cortes convida Vitor Ramil, realizado em Curitiba, se alinhou a movimentos estéticos do sul do país e regiões de fronteira, como Argentina, Paraguai e Uruguai.
Em 2013, lançou o CD Invento com obras de autores contemporâneos, misturando a poética do sul com um instrumental jazzístico formado por baixo, guitarra e percussão. O disco, produzido pelo curitibano Fred Teixeira, foi citado como destaque por críticos de Curitiba, Porto Alegre e Rio de Janeiro e pré-selecionado ao Prêmio da Música Brasileira. Invento tem participação de Vitor Ramil, autor de três faixas do álbum.
O segundo disco solo, Gris, trouxe a sonoridade e geografia urbana das cidades onde o CD foi gravado: Curitiba, São Paulo e Buenos Aires. Complementar ao Invento e, ainda na tradição da MPB, Gris apresentou dez canções inéditas, reforçando a poética sulista e trazendo obras escritas por Arrigo Barnabé, Luiz Tatit e Dante Ozzetti – produtor musical do álbum -, além da participação especial de Paulinho Moska, Antônio Loureiro e o trio argentino Diego Schissi, Juan Pablo Navarro e Santiago Segret.
Gris foi eleito o 6º melhor álbum da MPB de 2016 no Japão, pela Revista LATINA e no ano seguinte, Juliana Cortes recebeu o troféu Catavento de melhor cantora – melhores da música independente – pela Rádio e TV Cultura, de São Paulo. Paralelo ao lançamento do álbum, a artista lançou o clipe/curta O Mal com direção e animação de Carlon Hardt.
Desde seus primeiros passos na direção de uma carreira solo, Juliana já passou por palcos de Porto Alegre, Curitiba, São Paulo, Minas Gerais e países como Argentina, Uruguai, Peru e Coreia do Sul. Em suas escolhas de repertório, a artista dá um zoom em poemas musicados, autores contemporâneos e canções experimentais, a fim trazer o novo para sua performance e conduzir o ouvinte para além do mesmo.
Com informações: Thais Pimenta – Café 8