Maria Bethânia lança o álbum MANGUEIRA–A MENINA DOS MEUS OLHOS

OUÇA :  https://orcd.co/mangueiraameninadosmeusolhos

 

Clássicos de Nelson Cavaquinho, Hermínio Bello de Carvalho, Paulinho da Viola, Guilherme de Brito, Paulinho Tapajós e Assis Valente, e sambas inéditos de Nelson Sargento e Tantinho da Mangueira. O álbum MANGUEIRA – A MENINA DOS MEUS OLHOS é o agradecimento de Maria Bethânia à Escola que se sagrou campeã ao homenagear a menina dos olhos de OYÁ, em um dos mais belos e emocionantes Carnavais de sua história de glórias.

 

Gravado em Salvador e no Rio de Janeiro, com lançamento do selo Quitanda e distribuição da Biscoito Fino, o álbum tem direção artística e repertório selecionado por Maria Bethânia. O maestro, compositor e arranjador baiano Letieres Leite, idealizador da Orkestra Rumpilezz, formada em Salvador por músicos de sopros e percussão, assina os arranjos e a direção musical do projeto. “Quando eu fiz o disco, para agradecer a Mangueira, à homenagem que me prestou e à vitória que conquistamos juntos, pensei em trazer aquele som de Santo Amaro. Queria fazer uma coisa que fosse o samba do Rio de Janeiro, o samba da Mangueira – com sua tradição, seu estilo, sua sofisticação -, mas que trouxesse toda a memória musical de Santo Amaro, infantil, comovida da minha infância. Então eu convidei o Letieres Leite, que é baiano, mas que é um músico do mundo”, pontua Bethânia.

 

Além de celebrar a Estação Primeira de Mangueira e ilustres compositores, o álbum apresenta dois sambas que concorreram em 2016, ano em que Maria Bethânia foi enredo da Escola, mas que permaneciam inéditos: “37 sambas concorreram, algo que não acontecia há muito tempo na Mangueira. Queria pelo menos dois que não se classificaram no disco: um é do Tantinho, baluarte da Mangueira, e o outro de Seu Nelson Sargento, que é os 100 anos da Mangueira”.

 

Caetano, “um compositor apaixonado e um mangueirense apaixonado” e Moreno Veloso fazem o samba “MARIA BETHÂNIA, A MENINA DOS OLHOS DE OYÁ” (Nelson Sargento / Gustavo Louzada / Agenor de Oliveira / André Karta Marcada) e Tantinho gravou o seu “A MENINA DOS OLHOS DE OYÁ” (Tantinho / André Braga / Guilherme Sá / Alipio Carmo/ Jansen Carvalho / Marcos Tulio).  “MARIA BETHÂNIA, A MENINA DOS OLHOS DE OYÁ”, que embalou a vitória da Mangueira em 2016, e o samba-enredo do Carnaval de 2019, “HISTÓRIAS PRA NINAR GENTE GRANDE”, que fez a Verde e Rosa ganhar mais um campeonato, também estão no repertório do álbum.

 

O terreiro de Maria, a menina de Oyá

Em Mangueira não havia samba. Quem primeiro subiu o morro foi o candomblé.

Por Marcio Debellian, diretor do filme Fevereiros

 

Estes rituais chegaram ao Rio trazidos por negros afro-baianos que migraram para a cidade a partir da segunda metade do século XIX. Localizados inicialmente no Centro, os terreiros das tias baianas, mães de santo e mães do samba, foram se espalhando pela cidade, subindo os morros, buscando brechas. Na época, samba e candomblé eram proibidos, caso de polícia.

 

O samba começou a soar em Mangueira quando os primeiros terreiros se instalaram por lá. Cartola, por exemplo, era cambono − ajudante dos médiums − e frequentador da macumba. O surgimento das escolas de samba é ligado a este movimento e as primeiras baterias tinham ogãs entre os seus componentes. Cada escola acabou influenciada pela rítmica de louvação a um Orixá. A bateria da Mangueira guardou como fundamento o toque característico do ilu de Oyá-Iansã.

 

No início dos anos 1930, o santamarense Assis Valente já avisava: como a Mangueira não há! Em 2016, ao homenagear Maria Bethânia com o enredo “A menina dos olhos de Oyá”, a Mangueira voltou o espelho à Bahia e à religiosidade brasileira. Com orixás, santos e pajés, cruzou a avenida num desfile inesquecível que marcou uma virada na sua história: o primeiro título depois de um jejum de 14 anos e a chegada de Leandro Vieira, carnavalesco então estreante.

 

“A menina dos meus olhos” é a continuação desta história, amor retribuído. A Bahia e o Rio entrelaçados na voz de Bethânia e nos arranjos primorosos de Letieres Leite. A primeira vez que Bethânia grava Nelson Cavaquinho em disco. Uma homenagem a Nelson Sargento e Tantinho que compuseram sambas para embalar o desfile da Escola em 2016. É um viva às intérpretes que vieram antes, como Clementina de Jesus e Aracy de Almeida, com quem Bethânia também aprendeu a cantar a verde e rosa.

 

Vinícius de Moraes dizia que Bethânia canta sempre um pouquinho atrasada, e atribuía isso àquele passo atrás do samba de roda do Recôncavo, a um jeito de corpo. É dele também a máxima de que “o bom samba é uma forma de oração”. Neste disco, as duas coisas se juntam e Bethânia transforma o samba-enredo campeão de 2019 numa prece pelo Brasil.

 

Seja no canto-falado de “A história que a história não conta” ou nos versos insuperáveis de “Sei lá, Mangueira”, ficamos com a certeza da luta e do encantamento. Salve o terreiro da menina de Oyá: aqui os deuses dançam e compõem a cruzar tempo e espaço.

 

Repertório:

 

  1. A FLOR E O ESPINHO 

Alcides Caminha / Guilherme de Brito / Nelson Cavaquinho

  1. MANGUEIRA

Assis Valente / Zequinha Reis

  1. A MANGUEIRA É LÁ NO CÉU

Mauricio Tapajós / Hermínio Bello de Carvalho

  1. HISTÓRIAS PRA NINAR GENTE GRANDE – SAMBA-ENREDO 2019

Manu da Cuíca / Luiz Carlos Máximo / Deivid Domenico / Tomaz Miranda / Mama / Ronie Oliveira / Marcio Bola / Danilo Firmino

  1. A MENINA DOS OLHOS DE OYÁ 

Tantinho / André Braga / Guilherme Sá / Alipio Carmo Jansen Carvalho / Marcos Tulio

  1. MARIA BETHÂNIA, A MENINA DOS OLHOS DE OYÁ 

Nelson Sargento / Gustavo Louzada / Agenor de Oliveira / André Karta Marcada

Part. especial Caetano Veloso gentilmente cedido por Uns Produções / Moreno Veloso gentilmente cedido por Rinoceronte Entretenimento

  1. LUZ NEGRA 

Nelson Cavaquinho

  1. SEI LÁ MANGUEIRA 

Paulinho da Viola / Hermínio Bello de Carvalho

  1. MARIA BETHÂNIA, A MENINA DOS OLHOS DE OYÁ − SAMBA-ENREDO 2016 

Alemão do Cavaco / Almyr / Cadu / Lacyr D’Mangueira / Paulinho Bandolim / Renan Brandão

 

 

Assessoria de Imprensa Biscoito Fino – Coringa Comunicação

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Em 14/12/1979, há exatamente 46 anos atrás era lançado o terceiro álbum de estúdio da banda The Clash @the_clash "London Calling".

The Clash

Joe Strummer – vocais, backing vocals, guitarra rítmica, piano
Mick Jones – guitarra solo, piano, harmónica, backing vocals
Paul Simonon – baixo, backing vocals, vocal em "The Guns of Brixton"
Topper Headon – bateria, percussão

Músicos adicionais

Mick Gallagher – órgão
The Irish Horns – metais

Tracklist 

1. London Calling
2. Brand New Cadillac
3. Jimmy Jazz
4. Hateful
5. Rudie Can’t Fail
6. Spanish Bombs
7. The Right Profile
8. Lost In The Supermarket
9. Clampdown
10. The Guns Of Brixton
11. Wrong ‘Em Boyo
12. Death Or Glory
13. Koka Kola
14. The Card Cheat
15. Lover’s Rock
16. Four Horsemen
17. I’m Not Down
18. Revolution Rock
19. Train In Vain

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