Paulo Beto convida a um retorno às origens olhando o futuro no álbum “Uniram-se”

Segundo disco do músico fluminense mescla elementos orgânicos e eletrônicos

 

Não fosse a união, nada haveria. É refletindo sobre o que nos torna humanos – dos nossos instintos mais primitivos às vulnerabilidades mais modernas – que o cantor e compositor Paulo Beto faz do seu novo álbum “Uniram-se” um caldeirão sonoro onde passeia por ritmos brasileiros regionais, pela musicalidade latinoamericana e gêneros folclóricos até desembocar em elementos eletrônicos. Com um pé nas nossas origens e outro no presente, o artista busca um caminho para um futuro mais harmônico – consigo mesmo, com o outro e com a natureza.

 

Ouça “Uniram-se”: https://ffm.to/d9edrqx 

 

Os singles “Isso Não É Brasil”, “Todo Mundo Se Comendo” e “Não Quero Marcar Nada” entregaram algumas das coordenadas do destino final de “Uniram-se”, dialogando com temáticas que vão do distanciamento, passando pela superficialidade das redes sociais e chegando à nossa herança da exploração colonialista na América Latina. O álbum expande o universo de Paulo Beto para abarcar outras aventuras líricas. Da resiliência do Homo Sapiens às nossas atuais relações familiares e sociais, o artista faz um mergulho na jornada que nos proporcionou chegar até aqui.

 

“Os princípios que regem a sociedade atual, consumismo, competição, lucro, acúmulo, aparência, posse, ao separar-nos em bolhas, colocaram em xeque a sobrevivência do Planeta Vida, transformando-nos em cobaias patrocinadoras do modus operandi capitalista. O álbum é uma obra convite à uma intensificação de nossa aliança com a Natureza inteira em contraponto a perspectiva do progresso, aos valores constitutivos da Civilização, destacando a natureza predatória do discurso do desenvolvimento, que acabamos quase que unanimemente por defender, sem perceber que se trata de uma prática que promove a destruição do que temos de mais valioso”, filosofa o artista (e filósofo de formação).

 

No xote “Cada Um Por Si”, critica até onde nos trouxe o sistema capitalista, e destaca os contornos dramáticos assumidos por tal regime nos países colonizados, de capitalismo periférico. A música título do álbum propõe a união do povo contra aqueles que desde a invasão cristã-romano-portuguesa os explora, ignora, lucra, se aproveita e dizima. Entre sambas, choros e samba-choros, reggaes, bregas e samba-reggaes, choros, experimentalismos e samples, a tecnologia transa com o orgânico; atabaques, berimbaus, tambores falantes mesclam-se à máquinas de ritmos, que por sua vez, fundam sonoridades a partir da manipulação de ruídos captados da cidade, somados aos sons da floresta.

 

“O álbum, portanto, tem em seu título aquilo que a Natureza nos ensina, que o que somos traz dentro, a única maneira de existir em matéria viva. ‘Uniram-se’, como explicito, é um chamado a emergência de tal ação”, completa. Além de reunir instrumentistas de destaque da cena do RJ, Paulo recebe os backing vocals de Daíra, Júlia Vargas e Amanda Chaves em três faixas, com Daíra aparecendo também em “Cada um por si”.

 

Paulo Beto é natural de Niterói (RJ) e estreou como cantor e compositor com o álbum “Memórias d’aldeia do bicho que mente” em 2015, cujo show de lançamento originou o disco “Paulo Beto e Convidados – Ao vivo – no Teatro Municipal de Niterói”, e que o levou a realizar turnês pelo Brasil, Uruguai e Argentina. Em 2018 lançou o segundo registro dos palcos, “Paulo Beto – ao vivo – em Santa Teresa”, gravado no Parque das Ruínas, no Rio de Janeiro. Atualmente, sua busca tem-se feito no encontro de toda e qualquer manifestação artística, passando por teatro, poesia e artes plásticas. Além de músico, cantor, compositor e filósofo, é escritor e dramaturgo.

 

“Busco utopicamente, harmonizar, em alimento elementar musical, a grave desarmonia entre o humano e o Cosmos”, finaliza. “Uniram-se” está disponível nas principais plataformas de streaming.

 

Ficha técnica

 

  1. Milagre perigoso
  2. Todo mundo se comendo
  3. Uniram-se
  4. Boêmio da vida
  5. Isso não é Brasil
  6. Olhar incansável
  7. Palácio dos Palhaços
  8. Não quero marcar nada
  9. Cada um por si
  10. Lúcida
  11. Gostaria de ficar

 

  •       Todas as composições são de autoria de Paulo Beto, exceto Lúcida, composição de Luizinho Alves. Boêmio da vida é uma parceria de Paulo Beto com Vinícius Araxá e Caio Franco.

 

Direção Musical: Paulo Beto

Produção Musical e Mixagem : Augusto Feres

Co-Produção Musical: Gilber T

Masterização: Pedro Garcia

Coordenação de Produção: Catarina Dall’orto

Fotografia e direção criativa: Rodrigo de Freitas

Arte de capa: Cali Nassar

Mídias Digitais: Milla Ramos

Assessoria de Imprensa: Build Media

Distribuição: MusicPro

 

Realização: Transbordo Produções

Este projeto foi viabilizado pelo Governo Federal, Governo do Estado do Rio de Janeiro, Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro através da Lei Aldir Blanc.

 

FAIXA A FAIXA

 

Milagre Perigoso

Augusto Feres: Dub Siren, côro, clavinete e efeitos

Bruno Brecht : Escaleta

Gilber T : Guitarra, piano, sampler, coro e efeitos

Maurício Bongo: Bateria, naybing, reco-reco, block e pandeirola

Paulo Beto: Guitarra, voz e coro

P.H Rocha: Baixo

Ricardo Maretto: Órgão

 

Todo Mundo se Comendo

Gilber T: Sampler, synths, beats, baixo, guitarras e backing vocals

Paulo Beto: Voz

Reppolho: Maracas, congas, bongô, reco-reco e clave

 

Uniram-se

Augusto Feres: Guitarra, dub siren, coro e efeitos

Daíra, Júlia Vargas, Amanda Chaves: Coro

Flavin Raggaman: Trombone

Gilber T : Guitarra, piano, sampler e coro

Lincoln Marques: Saxofones

Maurício Bongo: Bateria

Paulo Beto: Guitarra e voz

P.H Rocha: Baixo

Reppolho: Conga, reco-reco, pandeirola, panela com água e percussão eletrônica

Ricardo Maretto: Órgão

 

Boêmio da Vida 

Ayres D’Athayde: Bateria

Daíra, Júlia Vargas, Amanda Chaves: Coro

Luiz Paulo: Cuíca

Marlon Sette: Trombone

P.H. Rocha: Baixo

Paulo Beto: Violão e voz

Pedro Franco: Bandolim

Serrinha Raíz: Surdo, tan-tan, pandeiro, ganzá, tamborim e reco-reco

 

Isso não é Brasil

Augusto Feres: Guitarras

Flavin Raggaman:Trombone: Paulo Beto: Voz

Gilber T: Sampler, synths, beats e guitarra

Lincoln Marques: Saxofones barítono e tenor

PH Rocha: Baixo (Up right)

Reppolho: Congas, chocalho, caxixi, talking drum, repique, surdo, caixa, ruídos e efeitos.

 

Olhar Incansável

Augusto Feres: Guitarra (12 cordas)

Ayres D’Athayde: Bateria

Gilber T: Sampler, synths, efeitos e coro

Heber Ribeiro : Rhodes e efeitos

PH Rocha: Baixo

Paulo Beto: Violão e voz

Reppolho: Pandeirola

 

Não quero marcar nada

Augusto Feres: Guitarra e synth

Flavin Raggaman: Trombone

Gilber T: Guitarra e synth

Mauricio Bongo: Bateria e percussão

Lincoln Marques: Saxofones

Paulo Beto: Voz

PH Rocha: Baixo

Ricardo Maretto: Órgão

 

Palácio dos Palhaços

Deibicy dos Santos: Trompa

Haroldo Saraiva: Violão

Joelson Oliveira: Oboé

Luiz Paulo: Cuíca

Paulo Beto: Voz

Pedro Franco: Violão 7 cordas

Rogério Soares: Bandolim

Serrinha Raiz: Surdo, tantãn, pandeiro, ovinho, reco-reco e tamborim

 

Cada um por si

Augusto Feres: Guitarra (12 cordas)

Daíra: Voz

Gilber T: Efeitos

Heber Ribeiro: Acordeon e strings

PH Rocha: Baixo Up right

Paulo Beto: Violão e voz

Reppolho: Zabumba, triângulo, agogô e efeitos

 

Lúcida

Ayres D’Athayde: Bateria

Daíra, Júlia Vargas, Amanda Chaves: Coro

Luiz Paulo: Cuíca

Luizinho: Violão, voz e coro

Paulo Beto: Voz

Pedro Franco: Cavaco

Serrinha Raíz: Surdo, tantãn, reco-reco, pandeiro, ganzá e tamborim

 

Gostaria de ficar

Paulo Beto: Violão e voz

 

Acompanhe Paulo Beto:

 

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https://www.instagram.com/paulobetomusica/

https://www.youtube.com/channel/UCyg6V7Ou-VLKaU3b-iOLy6A

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Com informações: BUILD UP MEDIA

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