Polysom relança segundo álbum de Tom Zé
Pouco após iniciar sua carreira com o notável “Grande Liquidação” (1968), Tom Zé provou que tinha repertório de qualidade para uma longeva carreira e lançou, em 1970, seu segundo disco, homônimo. É esse LP que agora retorna às lojas em discos de 180 gramas pela coleção “Clássicos em Vinil”. A novidade é uma parceria da Polysom com a Som Livre.
Completando 50 anos em 2020, “Tom Zé” tem direção artística de João Araújo, além de arranjos assinados por Chiquinho de Morais, Lagna Fietta e Capacete. Gravado nos estúdios da Gazeta, em São Paulo, o disco traz em seu repertório clássicos como “Jimmy Renda-se” (Tom Zé/ Valdez) e “Qualquer Bobagem” (Tom Zé/ Mutantes). Parte das composições, inclusive, surgiram através de exercícios que Tom Zé fazia com seus alunos na “Escola Popular Sofisti-Balacobaco – Muito Som e Pouco Papo”.
Os encartes originais, que foram mantidos e restaurados pela Polysom, trazem um curioso protesto que o artista fizera contra a Prefeitura de São Paulo. Na ocasião, o órgão ainda não havia pagado o prêmio em dinheiro que o artista ganhou com a música “São, São Paulo Meu Amor”, vencedora do Festival da Record de 1968 na categoria Júri Especial.
Além de “Tom Zé”, fazem parte do catálogo da Polysom “A Grande Liquidação”, “Todos os Olhos”, “Estudando o Samba”, “Correio da Estação do Brás” e “Se o Acaso é Chorar”.
Com informações: Batucada Comunicação