VITOR RAMIL lança MILONGAMANGO
Ouça aqui: https://ffm.to/milongamango
Vídeo: https://youtu.be/MwnHB5C3dUQ
O álbum Ramilonga – A estética do frio (1997), de Vitor Ramil, completa 25 anos de seu lançamento agora, em 2022. Para comemorar a data, a Satolep Music lança, no dia 5 de outubro, uma edição especial desse trabalho tão marcante na trajetória do autor.
Em tempos de música em plataformas digitais, Ramilonga reaparece também em formato físico luxuoso: um caderno de anotações que, além de páginas brancas e quadriculadas para o usuário, contém manuscritos de Vitor Ramil, letras, fotos, e o próprio álbum, remixado e remasterizado, em CD.
A cereja sonora é o bonus track e single Milongamango, uma colagem musical de três milongas do repertório, Milonga, Indo ao pampa e Milonga de sete cidades, mais a voz do poeta João da Cunha Vargas, extraída de fita cassete, dizendo de forma comovente seu poema Mango, que Vitor Ramil também musicou e gravou no álbum délibáb (2010). A poesia de João da Cunha Vargas (1900-1980) é de marcante musicalidade. Exímio declamador, ele costumava guardar seus poemas na memória. Milongamango é uma homenagem a este grande poeta.
Milongamango abre a porta de 2022 para Ramilonga – A estética do frio, que chega com sua sonoridade aprimorada por cuidadosos trabalhos de remixagem (Walter Costa) e remasterização (Classic Master-USA). O videoclipe tem imagens de Isabel Ramil, criação e pós-produção de Taise Kodama, Mateus Ávila e Lucas Levitan e manuscritos de Vitor Ramil.
Em Milongamango brilham o contrabaixo de Nico Assumpção, o sitar de André Gomes, as tablas e bateria de Alexandre Fonseca e o harmonium de Roger Scarton. Voz e violões são de Vitor Ramil.
MILONGAMANGO (Vitor Ramil/João da Cunha Vargas)
Criado junto aos arreios
a boleadeira e o laço
cheio de talho e pontaço
velho amigo e companheiro
meu rude traste campeiro
que uso preso no braço
Batendo ao cano da bota
numa festança campeira
num balancear de vaneira
enfiado ao cabo da faca
acariciando a guaiaca
e ouvindo a gaita manheira
Retouço em cancha de tava
entre fichas e dinheiro
amadrinhando o coimero
pra receber a parada
cuidando a tava clavada
lá junto ao pé do parceiro
Ando pra lá e pra cá
num dos braços pendurado
às vezes troco de lado
bombeando a parada paga
e fica o facão e a adaga
me olhando de atravessado
Em cerne de guajuvira
retovado com capricho
às vezes quando me espicho
guasqueando um quebra queixudo
ou derrubo um melenudo
junto a um balcão de bolicho
sempre ao lado do ginete
já me criei camperaço
me lembro um potro picaço
corcoveando num repecho
sem uma corda no queixo
que derrubei a mangaço
Sempre metido em bochincho
levei algum sofrenaço
talhos de adaga, balaço
é sina que desembesta
mas já quebrei muita testa
e nunca caí do braço
João da Cunha Vargas: voz
Vitor Ramil: voz e violões
Nico Assumpção: contrabaixo
André Gomes: sitar
Alexandre Fonseca: tablas, bateria e percussão
Roger Scarton: harmonium
Produzido por Vitor Ramil
Produção executiva: Branca Ramil
Gravado por Luis Rodrigues / Cia. dos Técnicos – RJ, 1997
Projeto Ramilonga 25 anos:
Remixagem: Walter Costa / Estúdio Gueto, Salvador
Colagem das músicas Milonga, Indo ao pampa e Milonga de sete cidades
+ voz de João da Cunha Vargas (fita cassete): Vitor Ramil e Walter Costa.
Masterização: Carlos Freitas – Classic Master USA
Capa: Taíse Kodama, Mateus Ávila e Lucas Levitan
Foto João da Cunha Vargas: acervo da família
Vídeo:
Isabel Ramil: imagens
Taíse Kodama, Mateus Ávila e Lucas Levitan: criação e pós-produção
Vitor Ramil: manuscritos
Produção / Management
Branca Ramil
Ramil e Uma Produções
(21) 2542 5956 / 98121 5210
Distribuição informações e vendas pela internet
Ana Maia – Satolep Music
Redes Sociais:
www.instagram.com/vitorramil.satolep
Com informações: Bebel Prates Assessoria de Comunicação