Jorge Ailton lança “Arembi”, terceiro disco de carreira

Conhecido por tocar com nomes como Lulu Santos, Mart’nália e Sandra de Sá, o músico carioca apresenta canções autorais que passeiam por diferentes vertentes da black music, com influências da MPB, Pop e funk 

 

Assista ao clipe: https://www.youtube.com/watch?v=o1jTPMebjGM

 

Release por Maurício Gouvêa – Jornalista e livreiro da Baratos da Ribeiro

 

A coisa vem de longe. Começou no fascínio pelo avô virtuoso, o celebrado saxofonista Moacyr Silva, que ia do jazz ao bolero sem perder a respiração. Depois, pelas mãos de João Nogueira, conheceu o batuque de verdade nas animadas rodas do Clube do Samba. Nos anos 80 viu seu pai, Ailton Silva, presidir um dos clubes cariocas mais intimamente ligados a resistência negra, o Renascença Clube, berço de bailes que fizeram história na cidade. E quando o funk, o R&B e o soul de Michael Jackson, Prince, Earth, Wind & Fire, Hyldon, Cassiano e Tim Maia invadiram o seu toca-discos, foi aí que o jogo virou de vez. E quem tem nome de um santo guerreiro é abençoado, dá as cartas, quebra a mesa. Salve Jorge e seu disco cativante, que já começa com um título genial: “AREMBI“.

 

Arembi é bumbo no chão, contrabaixo que pulsa. Arembi é só delícia, faz perder a noção. Neologismo que traduz, com perfeição, as intenções do álbum: R&B repaginado de um jeito muito particular, com tarja made in brazil, ou melhor “Brasil”, com “S”. Ao se apropriar da música negra como parte de sua história de vida, Jorge Ailton chega ao seu terceiro disco solo revisitando a si próprio, ele que, no início dos anos 2000, fazia seu bailão com a banda FUNK U pelos bairros do Rio de Janeiro.

 

A primeira frase que Jorge canta no disco é sintomática: “Preste atenção, vou me revelar“. A partir dela, o novo trabalho pega o ouvinte pela mão para um passeio por várias vertentes da chamada black music, terreno que o artista conhece como poucos. Tem funk “racha assoalho”, “Coadjuvante“, que poderia tranquilamente figurar no repertório de Rick James nos anos 70; o “quase samba, quase soul” de “Deliciosamente“, que emula a fusão carioca da Banda Black Rio; o charme suburbano de “Sansara” e da faixa-título “Arembi“; o funk melodyIsso que não tem nome“, onde a dupla Claudinho e Buchecha “nadaria de braçadas” nos anos 90; baladas soul clássicas em “Terceiro Sinal” e “Sine Qua Non”; e um soul eletrônico, “O início“, que faria Justin Timberlake dançar muito. Sobra até para um pop sessentista, ao melhor estilo Rita Lee & Roberto de Carvalho, em “Não necessariamente nessa ordem“, que Jorge, cheio de bom humor, define como “milk shake com hamburguer e banco colorido“.

 

Tudo isso foi amarrado com precisão e talento por Fael Mondego, produtor que, mesmo lançando mão de tantos recursos eletrônicos, consegue deixar o disco com uma atmosfera absolutamente orgânica. Instrumentos acústicos (Violões de 6 e 12 cordas, guitarra “jazzy”, o baixo preciso do próprio Jorge e um naipe de metais da pesada, com arranjos inspirados de Filipe Rasta) dialogam harmonicamente com as programações… E, como diria Chico Buarque, “palmas para todos os instrumentistas” que fazem a festa neste trabalho: Claudio Costa, Rodrigo Tavares, Marcos Kinder, Diogo Gomes, Julio Merlino, Wanderson Cunha, Donatinho, Cesinha, Gustavo Corsi, Gê Fonseca, Lilian Valeska, Flavia Santana e Lourenço Monteiro.

 

O conceito do álbum pode ser resumido na faixa “Bate e volta“, um “mantra soulde letra curta e papo reto em parceria com Alexandre Vaz. Da Lei da Física ele traz a mensagem “quem pratica o bem recebe de volta o bem“. Sua simplicidade é abastecida com alta octanagem de positivismo, fazendo dela uma das grandes faixas do disco, um estímulo à dança ao melhor estilo de hinos como “Podes crer, amizade”, de Toni Tornado, ou “Respect Yourself” das Staple Singers.

 

E quando o Jorge abre mão das palavras, seus parceiros letristas mostram que entenderam bem o recado. Fernanda Abreu (em “Deliciosamente“) e Mila Bartilotti (em “Sine Qua Non“) revelam o lado bom de um relacionamento que se acaba; Hyldon (mais um ídolo que virou parceiro) cria em “Caroço” uma personagem bem carioca que leva o astral da faixa lá prá cima; Ronaldo Bastos esbanja sensualidade e bem viver em “Sansara“; e Lourenço Monteiro cria em “O Início” um discurso que Jorge entende com a relação viva dele próprio com a música que faz: “um vício“. Isso sem falar em “Arembi“, letra onde o mestre Lulu Santos reproduz a emoção de se ouvir o R&B pela primeira vez. Um verdadeiro convite ao deleite.

 

De “Arembi” (que abre o álbum) a “O Início” (que fecha o trabalho, com a provocação de recomeço), o disco representa a estrada que Jorge vem percorrendo ao longo de quase 20 anos de uma carreira em que se divide entre o acompanhante de diversos nomes importantes da música nacional e internacional e o artista, que chega em 2017 cheio de histórias prá contar. Melodias criativas, letras ótimas (“Coadjuvante” é um achado!) e cantor de voz cada vez mais apurada, indo do grave ao falsete com muita naturalidade.

 

Em tempos onde o single dá o tom nas plataformas digitais, vale a pena parar pra ouvir um álbum tão coeso, musicalmente variado e de raízes tão brasileiras. O “AREMBI” de Jorge Ailton veio pra ficar. Preste atenção.

 

Arembi

 

Tracklist

1 – Arembi (Jorge Ailton e Lulu Santos)

2 – Coadjuvante (Jorge Ailton)

3 – Isso que não tem nome (Jorge Ailton) – clipe

4 – Terceiro Sinal (Jorge Ailton)

5 – Caroço (Jorge Ailton)

6 – Deliciosamente (Jorge Ailton/Alexandre Vaz/Fernanda Abreu)

7 – Bate e volta (Jorge Ailton/Alexandre Vaz)

8 – Sansara (Jorge Ailton/Ronaldo Bastos)

9 – Sine qua non (Jorge Ailton/Milla Bartilotti)

10 – Não necessariamente nessa ordem (Jorge Ailton)

11 – O início (Jorge Ailton/Fael Mondego/Lourenço Monteiro)

 

Mais sobre o artista

 

                                                                                                         

Como baixista profissional, desde 1999, integrou a banda de artistas como Sandra de Sá (1999-2004), de quem foi diretor musical por 2 anos, Toni Garrido (2003-2005), Mart’nália (2006-2007), Paula Toller (2007-2010) e Lulu Santos (2010-2018).

 

Na carreira solo, ele começou pela mistura de rock com soul que norteia seu disco de estreia, O ano 1 (2010), que foi bem recebido pela crítica especializada. “Coração Retrô” (Jorge Ailton/Paula Toller) foi um dos destaques do disco. “Atropelada” (Jorge Ailton/Apoena) foi regravada por Lulu Santos no álbum “Singular”. O segundo álbum, Canções Em Ritmo Jovem, destacou os singles “Chega de Longe”(Jorge Ailton/Alexandre Vaz/Lulu Santos), com participação do próprio Lulu, e “Vida Pequena de Um Grande Amor” (Jorge Ailton/Ronaldo Bastos). Dado Villa-Lobos foi o convidado da faixa “Sustentável” (Jorge Ailton).

 

Mais sobre Jorge Ailton:

 

Facebook (https://www.facebook.com/jorgeailtonoficial/)

 

YouTube (https://www.youtube.com/user/MrNegroailton)

 

Spotify (https://open.spotify.com/artist/2F5zlhFKAA1PuxsFIQzPot?si=LM9nwyBgR-6toiXbeOW5-w)

 

 

 Luana Ribeiro –Assessoria de Imprensa

#SIGA NO INSTAGRAM
Há exatamente 13 anos, em 23/07/2011, falecia a cantora Amy Winehouse @amywinehouse aos 27 anos de idade.

#amywinehouse #boomerangmusic
Hoje (23/07), é aniversário do guitarrista e compositor Saul Hudson mais conhecido como Slash @slash que completa 59 anos.

Integrante do Guns n' Roses @gunsnroses 

Foto 📷 @rosshalfin 

#slash #happybirthday #boomerangmusic
The Blues Brothers Live
Hoje (16/07), é aniversário do brilhante cantor e compositor Ed Kowalczky @edkowalczyk da banda Live @livetheband que completa 53 anos.

#edkowalczyk #happybirthday #Live #boomerangmusic
Hoje (16/07), é aniversário do brilhante baterista Stewart Coperland @stewart_copeland da banda The Police @thepolicebandofficial que completa 72 anos.

#thepolice #boomerangmusic #stewartcopeland
A banda MR. BIG FINALIZA SUA CARREIRA COM ‘THE BIG FINISH LIVE’ com dois lançamentos

MR. BIG formada por Eric Martin (vocal principal), Paul Gilbert (guitarra, vocal), Billy Sheehan (baixo, vocal), Nick D'Virgilio (bateria, vocal) - está encerrando sua carreira de 35 anos em GRANDE… com não um, mas dois lançamentos de álbuns. 

O primeiro é o décimo álbum de estúdio, TEN, lançado em 12 de julho. O último álbum ao vivo lançado será The BIG Finish Live, que será lançado em 6 de setembro.

 Lista de músicas 
 
1. Addicted To That Rush
2. Take Cover
3. Undertow
4. Daddy, Brother, Lover, Little Boy (The Electric Drill Song)
5. Alive And Kickin'
6. Green-Tinted Sixties Mind
7. CDFF- Lucky This Time
8. Voodoo Kiss
9. Never Say Never
10. Just Take My Heart
11. My Kinda Woman
12. A Little Too Loose
13. Road To Ruin
14. To Be With You
15. Big Love
16. The Chain
17. Promise Her The Moon
18. Where Do I Fit In
19. Wild World
20. Paul Gilbert Guitar Solo
21. Colorado Bulldog
22. Billy Sheehan Bass Solo
23. Shy Boy
24. 30 Days in the hole
25. Good Lovin'
26. Baba O' Riley

The BIG Finish Live é um novo álbum ao vivo e filme-concerto da turnê de despedida “The BIG Finish” do MR.BIG, onde a banda tocou seu álbum LEAN INTO IT, que vendeu um milhão de cópias, na íntegra, além de clássicos adicionais do MR.BIG. 

Filmado em 4K no Budokan em Tóquio, Japão, em 26 de agosto de 2023, esta performance histórica estará disponível em diversos formatos de alta qualidade: Vinil Preto 180g (3 LP), SACDs Estéreo Híbrido Multicanal (2), MQA -CDs (2), CDs MQA + Blu-Ray (2), Blu-ray 4K Ultra HD (apresentando bastidores e filmagens de entrevistas) e cassete (2). 

Todos esses formatos virão com um livreto/inserção que inclui fotos inéditas de sua apresentação no Budokan, bem como um adesivo ou cartão postal para os fãs.

Aguardem !!

#mrbig #boomerangmusic
A Netflix @netflix soltou o poster da quinta e última temporada da série Stranger Things @strangerthingstv 

A primeira parte da última temporada estreia em 2025, lembrando que ela será dividida em duas partes.

Estão curiosos? 

#strangerthings #boomerangmusic #netflix