março 10, 2020
Fashionistas, empresários, artistas, designers passaram pelo casarão com ateliê, estúdio artístico, loja e ampla área verde no concorrido brunch em São Paulo
Lugar para respirar e inspirar. As sócias Carolina Rozenblit e Nicole Poroger armaram brunch, nesta terça-feira (10/03), de inauguração do Fika Open Art Studio, no Jardim Paulistano, novo espaço multiuso de arte e cultura na cidade. Passaram por lá para conferir o novo hotspot, com cara de galeria estendida: o publicitário Drausio Gragnani, a designer Elisa Stecca, o editor da Matrix Paulo Tadeu, a consultora de moda Helena Montanarini, a empresária Marina Setubal, a blogueira Babi Conte, o ator Daniel Satti, arquiteta Flavia Whaba, fashionistas, blogueiros, clientes, amigos e amantes das artes passaram por lá para conferir o novo espaço. A tarde contou com pocket-show da Banda Capuccino, intervenções de cerâmica, macramê, Zentangle (desenho meditativo) e live painting. O menu do brunch foi assinado pela chef Leticia Lopes, do Vie Rose, que reuniu opções veganas, orgânicas e hortaliças hidropônicas.
Um oásis verde, em meio à correria da metrópole. Assim é o Fika Open Art Studio. Num charmoso casarão dos anos 50, repaginado pela arquiteta Flavia Whaba para se transformar num ateliê expandido, Fika é um refúgio, a poucos metros das avenidas Rebouças e Gabriel Monteiro da Silva. Numa área de 500m2, entre o sobrado principal, o jardim e a edícula, o Fika reúne: ateliês de cerâmica e de tecelagem manual; salas que podem ser utilizadas por artistas ou empresas, para reuniões, exposições ou treinamentos; uma loja da marca com objetos de arte e design à venda e amplo jardim com plantas tropicais e mesinhas ao ar livre, onde os visitantes podem tomar um café, interagir e criar.
Em casarão com ateliê, estúdio artístico, loja e ampla área verde, Fika Open Art Studio oferece oficinas de cerâmica e macramê, para iniciantes, profissionais e empresas
Um espaço multiuso de arte e cultura. Um oásis verde, em meio à correria da metrópole. Lugar para respirar e inspirar. Assim é o Fika Open Art Studio, recém-inaugurado pelas sócias Carolina Rozenblit e Nicole Poroger, nos Jardins, em São Paulo, num charmoso casarão dos anos 50, repaginado e transformado num ateliê expandido. Fika é um refúgio – a poucos metros das movimentadas avenidas Rebouças e Gabriel Monteiro da Silva – para amantes das artes, sejam iniciantes, profissionais ou até marcas e empresas interessadas em se associar a esse universo criativo.
“Fika” – palavra sueca que, como no português “saudade”, não tem tradução – significa basicamente uma pausa para estreitar os laços. A palavra Fika teve origem no século 19, corresponde a um verbo e a um substantivo, e era considerada uma gíria que derivou da palavra kaffe (café). O menu do Fika, até hoje, é basicamente um café, acompanhado de delícias, como kanelbulle (bolinho de canela com cardamomo). Os suecos amam cardamomo e quase todo pão doce contém a especiaria na massa. Curiosamente, até hoje os suecos preferiram não traduzir esta palavra, pois eles alegam que, mantendo no original, o real significado deste momento corre menos risco de se perder. Mais do que uma pausa diária para um café e docinhos entre amigos, trata-se de um fenômeno social. Um ritual que refresca o cérebro e fortalece as relações de amizade, criatividade e produtividade.
Numa área de 500m2, o Fika reúne: ateliês de cerâmica e de tecelagem manual, o macramê; estúdios artísticos que podem ser utilizados por artistas ou empresas para desenvolver seus produtos, reuniões, exposições ou treinamentos; uma loja com objetos à venda de arte e utilitários produzidos pelo Fika ou designers parceiros e, um amplo jardim com árvores, samambaias, plantas tropicais e mesinhas ao ar livre, onde os visitantes podem tomar um café, interagir e criar. O Fika funciona como open studio (espaço aberto) para profissionais, com aulas para iniciantes, workshops para aprofundamento de técnicas e estúdios para reunir artistas e inspirar novas oportunidades. Designers, amantes das artes ou simplesmente pessoas que procuram novas formas de criar e fugir da rotina, desenvolvendo suas peças, com toda a infraestrutura oferecida (ferramentas, tornos, fornos, plaqueiras, extrusoras, moldes, massas e esmaltes, fios das mais diferentes cores, espessuras e tramas).
O histórico casarão foi modernizado pela arquiteta Flavia Whaba, mas sem abrir mão da sua essência – como o piso em parquet original, as imponentes colunas, que revelam o estilo aristocrático dos anos 50 e, no jardim, plantas tropicais, árvores frutíferas e PANCs (plantas alimentícias não-convencionais). A casa ganhou cores e acabamentos mais rústicos, um toque de décor urbano-industrial, ares de uma galeria de arte e ateliê expandido.
As aulas de cerâmica, coordenadas por Carolina Rozenblit, ensinam técnica para a criação de objetos utilitários e/ou decorativos a partir de uma matéria-prima das mais simples, o barro. A arte da cerâmica manifesta-se na cultura dos povos desde a mais remota Antiguidade e nada mais é do a transformação do barro com o fogo e as mãos criativas do artesão. A modelagem pode ser no torno elétrico (ao estilo do romântico filme Ghost) ou de forma livre e totalmente manual. Em seguida, há as etapas de queimas levando as peças a um forno cerâmico com temperaturas de até 1300 °C – um processo lento e delicado, mas que ao fim revela uma criação única, com a personalidade de seu criador. “O processo de transformar o barro é extremamente terapêutico, exige concentração, dedicação, calma e, ao final, surpreende sempre. Moldando a argila, vários povos deixaram suas marcas e identidades ao longo da história. Objetos que são analisados até hoje por historiadores e arqueólogos, como verdadeiros enigmas. A cultura brasileira é muito rica em trabalhos de cerâmica, desde as suas origens com comunidades indígenas, como, por exemplo, o artesanato marajoara. As aulas trazem um pouco desse repertório e permitem ao aluno criar esculturas, objetos utilitários e decorativos. Trabalhamos aqui com diferentes massas, argilas líquidas, argilas de porcelana até massas mais escuras de muita personalidade como a terracota e toda a argila reciclada no estúdio. Os esmaltes importados das (Amaco, Coyotte e Mayco), nacionais (como Ikioi Atelier Lab) e os exclusivos desenvolvidos no Fika. Todos atóxicos com elementos food safe (além de não agredirem a natureza, passam ainda por um processo específico para utilização na alimentação)”, explica a ceramista Carol Rozenblit. Formada em Administração de Empresas pelo Centro Universitário Belas Artes, descobriu sua paixão nas aulas de desenho e não nas de cálculo. Fez carreira executiva, como gerente de marketing de multinacionais, mas optou por abandonar a rotina estressante para transformar o hobby em profissão e dedicar-se à arte e ao trabalho de olaria.
As aulas de tecelagem manual são coordenadas por Nicole Poroger, também sócia do Fika. O macramê é uma arte decorativa que consiste em atar fios em diversos tipos de nós utilizando apenas as mãos. A única ferramenta utilizada são agulhas de crochê para colocar franjas ou algum manuseio mais preciso dos fios. O nome “macramê” (Migramach) é de origem turca e significa “tecido com franjas, tramas ornamentais e galão decorativo”. A peça mais antiga de macramê, data de 2000 a.C., feita com cipó, vime, couro e até mesmo capim. “O macramê é a arte de tramar fios, cordas e malhas. Dá para fazer tudo com macramê, de moda a decoração, almofadas, cachepôs, cestas, redes, pulseiras, abajures, suportes para plantas. A arte une as pessoas e suas histórias, é uma terapia”, explica Nicole Poroger, engenheira de formação, mas artesã por opção.
Mães e empresárias, as amigas Carolina e Nicole resolveram abrir o Fika, espaço que traduz um pouco da trajetória da dupla. Ambas resolveram abandonar carreiras tradicionais, tão bem-sucedidas quanto estressantes, e optaram por desacelerar. “A beleza em desacelerar é o que nos ajuda a aproveitar os momentos e as coisas simples da vida. Foi assim que descobrimos a arte em nossas vidas. O Fika não é apenas uma palavra, é uma prática, um estilo de vida. A singularidade de produzir e comercializar peças que carregam toda a energia das mãos e da mente que as criaram”, explica Nicole. O Fika Open Art Studio é um novo espaço de artes na cidade de São Paulo dedicado a estimular os sentidos e despertar a criatividade e a produtividade. “Nos países escandinavos e nórdicos, o fika é também um bom negócio: as empresas onde o momento ‘fika’ está institucionalizado obtêm melhores resultados, com equipes mais felizes e motivadas”, destaca Carolina. Sinal de que o segredo para a felicidade está numa pausa revigorante. Fika, espaço para os amantes das artes, inclusive a arte de bem viver.
Serviço:
Rua Luis Pereira de Almeida, 50 – Jardins
São Paulo, SP, CEP: 01431-020
Tels. 11 3062-9369 e 9 7591-4098
Email de contato: contato@fika.art.br
Horário de funcionamento: de segunda a sexta, das 8h30 às 18h.
Instagram: @fika.open.art.studio
Facebook: /fika.open.art.studio
Informações à imprensa: SG Comunicação & Imagem