Cat Arcade lança seu primeiro álbum
A banda Cat Arcade está lançando seu primeiro álbum e também o clipe da faixa “Quente”. O disco foi gravado no estúdio Trilha Hub Cultural, em Sapucaia do Sul, nos meses de janeiro e fevereiro. A produção, mix e master é assinada por Jeferson Marchetto e Rodrigo Rysdyk. A arte da capa é de Nilton Rogers. Já o clipe é produzido e dirigido por Pedro Henrique, também guitarrista da banda.
Com início em 2019, a Cat Arcade é formada por Nina Barcellos no vocal, Paulinha Lencina no contrabaixo, Pedro Henrique na guitarra, Cass Fraga na guitarra e sintetizador e Fábio Gonçalves na bateria. Indicado para quem gosta de post-punk. O álbum de estreia conta com financiamento da Lei Aldir Blanc viabilizada por edital da Prefeitura de Canoas.
ACESSE:
Spotify – https://spoti.fi/39BRMsG
Youtube – https://bit.ly/3dpjZ6T
Clipe – https://youtu.be/k4c91Fy6mBs
Cat Arcade é:
Nina Barcellos no vocal
Paulinha Lencina no contrabaixo
Pedro Henrique na guitarra
Cass Fraga na guitarra e sintetizador
Fábio Gonçalves na bateria
Arte e fotos: Nilton Rogers
Produção, mix e master: Jeferson Marchetto e Rodrigo Rysdyk
Gravado no Estúdio Trilha Hub Cultural em Sapucaia do Sul/RS.
Abaixo confira o faixa-a-faixa:
MEDO, RAIVA E RANCOR
A letra possui inspiração nos discursos enganadores que deturpam a realidade. É um grito de insatisfação contra as pessoas que proferem discursos de ódio e ignorância. A música foi concebida em estúdio. Todos os integrantes deixaram sua marca ao criar um instrumental vigoroso que representasse a potência expressa na letra. A faixa foi composta especialmente para o álbum e pensada para a voz forte de Nina Barcellos, que acrescentou mais personalidade, potência e alma para a canção.
ENGASGO
Essa é uma das primeiras composições da banda. É uma música que saiu naturalmente e de forma visceral. Ela fala do sentimento de se libertar de todas as imposições que recebemos, inclusive os padrões que nós colocamos como rédeas. Um engasgo que quer sair, não pede permissão e ultrapassa nossos limites. Um grito por empoderamento, por pertencer a si e não se calar. A letra com autoria da vocalista Nina surgiu em um momento de auto resgate. Mais uma faixa forte, daquelas que dá vontade de sair dançando e ouvindo no volume máximo.
EU, LIBERTA
A letra e a base de arranjos são autoria da baixista Paulinha Lencina. “Eu, liberta” expressa o acordar de uma mulher que muito foi oprimida e calada, mas que hoje reconhece sua força e tomou coragem de dizer basta! Juntou seus pedaços e se libertou de um relacionamento tóxico, de pessoas tóxicas. É baseada na história de muitas mulheres que passam por violência dentro de seus relacionamentos e muitas vezes não conseguem enxergar que elas podem e devem lutar. “Eu, liberta” então, quer trazer força para que se entenda que mulheres não devem ser humilhadas, mas sim amadas, em especial por elas mesmas.
QUENTE
É uma música com riffs e baixo bem presentes e marcantes. O sintetizador dá uma pegada dançante com forte influência oitentista. Fala do toque, do sentir pele na pele como fogo que queima e incendeia a alma. Viver o momento de forma intensa e única. Essa música também ganhou um clipe que mostra toda a sensação íntima da conexão, do arrepio, do contato e da troca pele na pele.
SEM AMARRAS
A letra exprime o ímpeto de liberdade inerente aos contextos de caos contemporâneos, propondo a busca por emancipação, identidade e autonomia. Foi a música que demandou mais tempo até ser finalizada. E também a última a ser gravada, devido ao processo de elaboração, marcado por mudanças nos arranjos, tom e linha de voz. Todas as mudanças foram pensadas para dar à canção o ar necessário que a encaixasse na atmosfera da obra e estilo da banda.
RELATOS
“Relatos” se diferencia do restante do disco por mostrar um lado mais intimista, quase sussurrado de um grito tão necessário. Traz em sua letra indagações de uma mente ansiosa que clama por respostas e, ao mesmo tempo, quer saber se estas seriam as perguntas corretas.
OUTRO LUGAR
Essa faixa foi composta pelo baterista Fábio e, posteriormente, arranjadas pela banda e produtor. A música traz um sentimento de inquietação diante de cenários sombrios, vividos por alguém ser que não se sinta pertencente a determinado lugar ou situação. O arranjo é marcado com acordes simples, porém fortes, aliados a um baixo, batera e voz que se comunicam de maneira visceral.
CHUVA
Criada em forma de poema por Paulinha Lencina, estruturada em música e sonoridade por Geison Lovatto e construída nesta versão especialmente pela banda, Chuva é uma música que retrata um término dolorido de relacionamento, onde a tristeza bate e a incerteza sobre o futuro persiste. Mesmo tratando de um momento delicado, sua sonoridade dançante propõe uma nova perspectiva sobre letras tristes, ou seja, que elas podem trazer uma essência alegre, de libertação, afinal de contas alguns términos são necessários para que melhores momentos aconteçam novamente.
Com informações: Wender Zanon