Celso Sim e João Camarero lançam álbum em homenagem a Elizeth Cardoso
“Sem dúvida, Celso Sim e João Camarero preparam uma homenagem bem diferente daquelas que já foram feitas a Elizeth”, escreve Alaíde Costa232
Celso e João, a voz e o violão, debruçam-se sobre a obra de Elizeth Cardoso, que faria 100 anos em 2020, em “Divina Dádiva-Dívida” – álbum que homenageia a cantora cuja trajetória musical se funde com a formação cultural do país. O single “Luz Negra” estará disponível em todas as plataformas digitais no dia 25/11 (sexta-feira).
“Sem dúvida, Celso Sim e João Camarero preparam uma homenagem bem diferente daquelas que já foram feitas a Elizeth. Ambos souberam traduzir em música e com um belíssimo repertório todo amor que ela nutria pelo Brasil”, escreve Alaíde Costa em texto de apresentação. O clássico de Nelson Cavaquinho e Amâncio Cardoso, gravado em “Elizete sobe o morro” (1965), foi escolhido para abrir o lançamento do disco.24
“A gravação de “Luz Negra” sintetiza o corpo e o espírito deste álbum, onde se ouve o trânsito e o abraço, o tremor entre a música popular e a música de câmara. Nesta canção, há a aceitação resignada do destino, em doze versos negros e cristalinos do poema-letra de Amâncio Cardoso, que estabelece um transe com a melodia – melodia que atravessa a angústia e a melancolia milenar da humanidade, mas encontra acolhimento. Assim como “Carinhoso”, de Pixinguinha, é um tipo de hino brasileiro, canção imemorial.”, diz Celso Sim.
Já registrada por vários artistas (entre eles, Beth Carvalho, Fernanda Takai, Nara Leão, Maria Bethânia), a música recebe na voz e no violão a singeleza do primeiro e mínimo grão da canção. “Elizeth ficaria muito feliz com uma homenagem tão linda como esta”, conclui Alaíde.
“Sempre só
E a vida vai seguindo assim
Não tenho quem tem dó de mim
Estou chegando ao fim”
Com informações: CIRCUS Produções