Chico César apresenta novo álbum no Sesc Santana
Apresentações acontecem entre os dias (30) sexta e (2) domingo
Entre os dias 30 de junho e 2 de julho, o Sesc Santana recebe o talento inconfundível de Chico César. Sexta e sábado, as apresentações começam às 20h. Domingo, às 18h. Os ingressos estão disponíveis para venda no aplicativo Credencial Sesc SP, na CRD Central de relacionamento digital e presencialmente nas bilheterias das unidades do Sesc.
No show em que apresenta o seu mais novo disco, “Vestido de Amor”, Chico César propõe um disco com múltiplas cores: do forró do nordeste ao reggae jamaicano, da rumba zairense ao calipso, do coco ao elétrico rock urbano. O novo trabalho mostra profundamente o tema do pan-africanismo, desta vez do ponto de vista da diáspora.
Chico César – Nascido Francisco César Gonçalves em 26 de janeiro de 1964, no município de Catolé do Rocha, interior da Paraíba, aos dezesseis anos Chico César foi para a capital João Pessoa, onde se formou em jornalismo pela Universidade Federal da Paraíba, ao mesmo tempo em que participava do grupo Jaguaribe Carne, que fazia poesia de vanguarda.
Pouco depois, aos 21 anos, mudou-se para São Paulo. Trabalhando como jornalista e revisor de textos, aperfeiçoou-se em violão, multiplicou suas composições e começou a formar o seu público. Em 1991, foi convidado para fazer uma turnê pela Alemanha, e o sucesso o animou a deixar o jornalismo para dedicar-se somente à música. Formou a banda Cuscuz Clã (que seria o nome de seu segundo álbum), e passou então a se apresentar na casa noturna paulistana Blen Blen Club.
Em 1995 lançava o primeiro disco “Aos Vivos”, acústico e ao vivo, com participações de Lenine e o lendário Lany Gordin. Em 1996 veio o sucesso nacional e internacional através do segundo álbum, “Cuscuz Clã”, produzido por Marco Mazzola. No terceiro disco, “Beleza Mano”, mergulhou na cultura negra com participações do zairense Lokua Kanza, coral negro da Família Alcântara, Thaíde e DJ Hum, Paulo Moura, entre outros.
“Mama Mundi”, de 2000, mostra sua qualidade de intérprete num trabalho repleto de canções e referências ao som que se faz, tanto no interior do Brasil como em diversas partes do mundo. O ano de 2002 traz seu quinto álbum, o “Respeitem Meus Cabelos, Brancos” (isso mesmo, com vírgula!). Com produção assinada pelo inglês Will Mowat, o álbum começou a ser pré-produzido em Londres, onde registrou participações de Nina Miranda e Chris Franck, da banda Smoke City. De lá, Chico e Mowatt foram a Recife registrar o suingue de Naná Vasconcelos. Foram a Salvador buscando a marcação de Carlinhos Brown. Em João Pessoa, registraram o som da Metalúrgica Filipéia e do Quinteto Brassil. Até que, finalmente chegaram a São Paulo, onde o disco foi concluído.
Em 2005, o sexto álbum de sua carreira, “De uns tempos pra cá”, trazendo canções autorais compostas por Chico desde a década de 1980, num formato camerístico com o Quinteto da Paraíba: dois violinos, uma viola, um violoncelo e um baixo acústico. Um ano depois o DVD, “Cantos e Encontros de uns tempos pra cá”, gravado durante show no Auditório do Ibirapuera.
Em 2008 surge “Francisco Forró y Frevo”, um mergulho do artista no espírito das duas principais festas populares nordestinas (o Carnaval e os festejos juninos), para criar um disco alegre em que o foco se encontra na força dos ritmos que animam essas festas: o frevo e o forró. E ainda no diálogo que esses ritmos têm naturalmente com “beats” universais. Por exemplo: o xote com o reggae, o frevo e o arrasta-pé com o ska. No que se refere especificamente ao frevo, uma novidade: a junção da linguagem das orquestras de metais de Pernambuco com a guitarra baiana dos trios elétricos da Salvador dos anos 1970, em que a folia estava sob o comando dos lendários Dodô e Osmar.
No ano de 2012, uma celebração: sai o DVD “Aos Vivos Agora”. Com ele, uma nova versão do CD e também o LP. Em 2015 Chico César lança “Estado de Poesia”, que une a riqueza dos ritmos brasileiros à sonoridade universal. Num mesmo álbum, samba, forró, frevo, toada e reggae se misturam. Já em 2019, chega o novo trabalho, um comentário robusto de suas vivências político-sociais, no convulsionado momento brasileiro dos últimos anos. Todas as 13 faixas de “O Amor É um Ato Revolucionário”, letra e música, são assinadas apenas por Chico César
SERVIÇO
30/06 a 02/07. Sexta e sábado, às 20h. Domingo, às 18h.
Sesc Santana — Av. Luiz Dumont Villares, 579 — Jd. São Paulo.
Local: Teatro. 330 lugares. 12 anos.
Ingressos: R$ 50,00 (inteira), R$25,00 (meia) R$ 15,00 (credencial plena)
Duração: 90 minutos.
Acesso para pessoas com deficiência — estacionamento.
Estacionamento – R$ 12,00 a primeira hora e R$ 3,00 a hora adicional – desconto para credenciados.
Paraciclo: gratuito (obs.: é necessário a utilização travas de seguranças). 36 vagas
Para informações sobre outras programações acesse o portal Sesc SP
Com informações: Assessoria de Imprensa SESC SANTANA