Bárbara Eugênia homenageia a música romântica em seu primeiro álbum como intérprete
E canta em dueto com Fernando Mendes e Zeca Baleiro
Bárbara Eugênia libera “Foi Tudo Culpa Do Amor (Pérolas Populares, Vol. 1)”, seu primeiro álbum de intérprete, nas plataformas digitais. A cantora faz uma homenagem à música romântica, registrando clássicos que tocaram e ainda tocam nas rádios de todo o Brasil e que sempre fizeram parte de seu repertório afetivo. Com produção de Zeca Baleiro, que também tem forte ligação com esse cancioneiro, Bárbara canta grandes sucessos, entre eles “Gosto de Maçã”, de Wando, que gerou clipe com direção de arte de Filipe Catto e Juliana Robin, e entra em rotação no youtube.
Em seu oitavo disco de carreira, Bárbara reúne canções consagradas por Jane e Herondy, Reginaldo Rossi, Wando, Kátia, Odair José, Diana… “Foi muito difícil chegar nesse repertório. Só 10 canções para homenagear a música romântica?? Eu e Zeca criamos uma playlist com 80 que gostaríamos de gravar. Nada fácil, mas acho que fizemos bonito”, revela. Da lista original, ela e Zeca escolheram o hit da dupla Jane e Herondy, “Não Se Vá”, para cantarem juntos. “Eu já tinha realizado um sonho com a parceria ‘Bagunça’ (do álbum TUDA, 2019). Agora, esse dueto com Zeca é muito especial! Não podia ser de outro jeito”, conta.
Nome de destaque nas paradas de sucesso da década de 1970 e um dos homenageados, Fernando Mendes divide com Bárbara os vocais de “Não vou mudar”, parceria dele com Dom Wander. “Pra mim é uma honra imensa ter o Fernando Mendes cantando comigo… um luxo!”, celebra Bárbara.
A balada pop “Impossível Acreditar Que Perdi Você”, sucesso de Márcio Greyck que Bárbara cantou pela primeira vez no programa Som Brasil da tevê Globo, em 2012, foi lançada como single e clipe em janeiro, anunciando a chegada do álbum e a homenagem à música romântica. “Eu sempre falei de amor, sempre fiz versões nos shows, fosse com banda ou nas apresentações voz e violão. No meu primeiro show eu já cantei um Roberto Carlos. No primeiro disco gravei ‘O Tempo’ do Fernando Catatau, que tem essa pegada, o segundo já veio com a Diana… Mas fiquei mesmo guardando esse repertório, porque quando fosse gravar, seria um disco inteiro!”, relembra a cantora.
Ora se mantendo fiel à sonoridade original, ora trazendo para os dias de hoje, os arranjos foram pensados de forma a enaltecer a canção, a palavra. Afinal, é sobre isso a música romântica, e o que importa é cantar junto, na alegria e na dor. Ou, como já diziam Diana e Odair José na canção que dá nome ao álbum, “Foi Tudo Culpa Do Amor”.
Bárbara é acompanhada por Erico Theobaldo (beats), Bianca Godoi (baixo), Rovilson Pascoal (guitarras), Pedro Cunha (teclados e synth) e Julia Valiengo (coros). A mixagem é de Evaldo Luna e a masterização de Felipe Tichauer.
A homenagem à música romântica também está na direção de arte do projeto, que ficou nas mãos de Filipe Catto e Juliana Robin, responsáveis pelos clipes, capas, fotos e vídeos. “Filipe é amiga, irmã de muito tempo. Nos encontramos em Lisboa no verão (hemisfério norte) do ano passado e eu contei do disco. Ela na hora falou: amiga, deixa eu fazer essa arte! E eu disse: ÓBVIO! Foi assim. E não podia ter sido melhor…”, lembra Bárbara, que também recebeu elogios da amiga: “trabalhar com a Bárbara é uma delícia, porque ela é absolutamente aberta às nossas loucuras e além de ser essa artista passional e entregue, a câmera simplesmente AMA tudo que ela faz em cena. Foi difícil escolher os melhores takes de vídeo de tão linda que ela estava nesse projeto. Um dia eu queria ser uma diretora de cinema só pra Bárbara ser minha atriz principal e musa inspiradora. A gente gravou tudo em um dia só e ela foi incrivelmente focada e profissional, e eu amei muito o resultado que a nossa equipe entregou. Eu amo trabalhar com meus amigos, dá uma coragem de ousar e de fazer coisas diferentes. Acho que as pessoas vão amar este projeto, é feito de coração”, revela Filipe. “O conceito para o visual dos clipes foi trazer a dramaticidade e o glamour das cantoras divas das décadas passadas. A iluminação e os looks se inspiraram no drama, nota dominante nas canções interpretadas pela Bárbara, que se revelou uma verdadeira atriz nas suas performances”, completa Juliana.
Ouça: Bárbara Eugênia em ‘Foi Tudo Culpa Do Amor (Pérolas Populares, Vol. 1)’: https://onerpm.link/foitudoculpadoamor
Foi Tudo Culpa Do Amor (Pérolas Populares, Vol. 1), por Bárbara Eugênia
- Gosto de maçã (Wando) – lançada pelo autor em 1978.
Eu demorei pra conhecer o Wando, que adoro. Ele tem umas músicas realmente maravilhosas… essa letra com esse refrão, não dá pra aguentar de delícia. E, mesmo ele sendo um pouco mais “moderno”, entrou pro hall dos clássicos desse disco e ganhou essa versão milongada, ideia genial do Zeca.
- Impossível acreditar que perdi você (Marcio Greyck e Cobel) – sucesso de Márcio Greyck, na década de 1970.
Essa eu gravei no Som Brasil em 2012 e meio que de cara já pensamos em repetir o arranjo feito na época, que é uma modernização da canção. Mais minimalista, porém respeitando o formato original.
- Não se vá (Tu T’en Vas) (Alain Louis Bellec) – versão de Jane Moraes e Herondy, que alcançou o topo das paradas em 1977. Participação de Zeca Baleiro.
Esse é um clássico que não podia faltar… estava na lista original. E, tendo Zeca na produção, obviamente era a música pra fazer nosso dueto. Zeca veio com as ideias do arranjo.
- Qualquer jeito (Robert Lee Mc Dill / versão Roberto Carlos e Erasmo Carlos) – estourou nas rádios com Kátia, em 1987.
Como não ter Kátia? Como não ter essa música? Minha infância, minha vida, né? Quase que o disco se chama “não está sendo fácil”, mas afinal o outro nome ganhou…
- Mentira (Osmar Zan) – lançada em 1971, por Evaldo Braga.
Zeca me emprestou essa ideia de arranjo e eu realizei o sonho de gravar um reggae! O ídolo negro não podia ficar de fora também… É um drama mais cômico aqui.
- Meu fracasso (Reginaldo Rossi) – lançada pelo autor em 1981.
A única que mantivemos com o arranjo mais próximo do original. Porque… sei lá, né? Tem coisa que não se mexe. É um brega brega e foi importante manter assim. Chacundum, drama, pandeirola, uma pitadinha de James Bond, aquilo tudo…
- Não vou mudar (Fernando Mendes e Dom Wander) – Participação de Fernando Mendes, que gravou a canção em seu primeiro álbum, de 1973.
Tinha algumas opções do Fernando Mendes… umas mais óbvias, mas esse groove tava bom demais pra deixar de lado. E acabou sendo a faixa que ganhou a participação do homenageado! Adoro pirar em backings e essa foi uma piração mista, minha e do Zeca.
- Nasce do silêncio uma saudade (Germani-Sanjust / versão A. Celestino) – gravada em 1969 por Joelma, no álbum “Casatschock”, que pode ser encontrado nas plataformas digitais. A cantora fez grande sucesso popular nos anos 70, inclusive em Portugal.
Ouro puro que me chegou através do Zeca. O que é essa mulher com essa voz? O que é essa música com arranjo meio Burt Bacharach? Amor à primeira ouvida e na hora me veio: versão Abba.
- Vadiar (Davidson e Vicente Jr.) – uma das mais tocadas da banda pernambucana Trepidant’s, do LP de 1986.
Essa delícia também chegou pelo Zeca. Não conhecia essa banda, cheia de música boa! Apesar de eles terem ficado famosos cantando em inglês, essa letra me ganhou fácil.
- Foi tudo culpa do amor (Odair José e Diana) – parceria de Odair José e Diana, gravada primeiro por ela, no LP “Você Prometeu Voltar…” (1974).
Deu nome ao disco. Homenageia dois ícones, já que é de autoria de Odair e de Diana e foi gravada pelos dois. E, se não fosse o amor, não existiria a música romântica. Talvez não existisse música… e ponto. Zeca veio com um arranjo bem lindo, caipira, guitarra do Rovilson brilhando.
[ficha técnica]
[álbum]
Produzido por Zeca Baleiro
Direção Arte por Filipe Catto
Mixado por Evaldo Luna (Studio 3 OrElhAs – São Paulo, SP – Brasil)
Masterizado por Felipe Tichauer (Red Traxx Mastering – Hialeah, FL – USA)
Foto do Álbum (Capa): Juliana Robin
Arte do Album (Capa): Filipe Catto
Management: Beline Cidral, Fefa Peres, Rafa Lacerda
[fotos e vídeos]
Direção de Arte: Filipe Catto e Juliana Robin (Maison Catto-Robin)
Fotos: Juliana Robin
Iluminação: Valentina Grissel
Design Gráfico: Filipe Catto e Juliana Robin (Maison Catto-Robin)
Beleza: Rafa Capello
Assistente de Beleza: João Miranda
Styling: Alma Negrot
Câmeras: Juliana Robin e May Manão
Assist. produção: Aline Filgueira
Gravado no estúdio E3 Fotografia
Lançamento Saravá Discos / Bárbara Eugênia, com distribuição da ONErpm
Com informações: assessoria de imprensa | saravá discos – Adriana Bueno