Clara Castro entrega o paradoxo dos dias atuais em primeiro single de seu novo trabalho
Fome de Gritar é a primeira faixa a ser lançada de EP audiovisual da artista
A cantora, compositora e atriz Clara Castro disponibiliza a primeira faixa do seu novo EP Ana, com lançamento previsto para Julho. A multiartista, natural de Barbacena (MG), atualmente baseada em São Paulo (SP), gravou seu terceiro álbum autoral, e o primeiro single chega desvendando uma novidade audiovisual presente em toda a obra: a intersecção de linguagens. Fome de Gritar, faixa escolhida para iniciar o trabalho do disco registrado ao vivo (com voz e violão gravados em take único), vem ao mundo acompanhada de um videoclipe que explora os multi-universos da cantora, assista aqui.
Sobre o processo de criação, Clara revela: “Escrevi de uma só vez Fome de Gritar. A letra e a melodia vieram juntas, nesse ar meio místico, suave e diminuto, compreensivo e inconformado. Assim mesmo, nesse paradoxo, como eu me sentia”. A canção nasceu após uma conversa ao telefone com uma amiga de infância e foi inspirada na atual situação do mundo e na incapacidade de ação mesmo quando se quer o oposto. “Guardei a lembrança de uma entrevista do escritor Eduardo Galeano, em que ele fala sobre a humanidade ser um ‘mar de foguinhos’, e que, nessa imensidão, existem fogos mansos, que pouco queimam, e fogos loucos, que incendeiam outros que estão por perto. ‘Sou chama e quero te queimar’ veio dessa imagem, expondo uma vontade de incendiar a normalidade – inclusive dentro de mim mesma”, pontua a artista.
Capa
Fernando Fernandes foi responsável pela criação da capa figurada por uma foto de Glória Bittar, mãe de Clara. Uma peça de tear também faz parte da imagem e foi feita à mão por Fernando, que não só contribuiu como capista, mas assina grande parte do processo criativo do EP. “Ao longo do processo criativo de Ana, redescobri amuletos: pessoas, lugares, objetos, sons. E de tudo isso, minha principal redescoberta foi a minha mãe. Na capa de Fome de Gritar, seu rosto aos 20 e poucos, me coloca de frente pro espelho. Reparo: nossa maior semelhança não se vê a olho nu, está por dentro. Assim, seu olhar de uma seriedade sonhadora me aponta o infinito. Essa canção é o portal pro que ela me ensinou a ser, antes de ser minha mãe”, completa Clara.
Clipe
Uma viagem enigmática dentro do mundo de Clara pode definir a experiência de assistir a artista cantando e tocando ao vivo, acompanhada de imagens gravadas em uma cachoeira ao fundo, que criam uma conexão com a urgência existencial da música. Um mergulho em filmagens e memórias de sua infância inspirou a multiartista a criar o conceito de seu novo EP e está inserido dentro de todo o contexto em seu novo trabalho, Clara conta: “Eu me senti como uma astronauta dentro do meu próprio olho. Essas impressões recuperadas da minha infância acenderam em mim uma vontade de fazer da música um processo de despertar. Mas antes de tudo, um processo que começasse no entendimento dos meus próprios quintais e que fizesse do som um lugar de investigação para chegar na essência – antes de qualquer forma.”
O novo trabalho da compositora, dirigido por Ananda Banhatto, aponta uma linguagem nunca utilizada em seus trabalhos anteriores, a convergência do audiovisual em sua arte: “Eu já me interessava muito pelas intersecções entre linguagens artísticas. Um EP visual concretizaria esse meu desejo de, pela primeira vez, fazer um trabalho “multi”, que pudesse abrigar outras possibilidades de sensações, já que a mim, aquelas fitas me invadiam por todas as partes, não só pelos ouvidos”, finaliza Clara.
ASSISTA AO CLIPE AQUI
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FICHA TÉCNICA:
Fome de Gritar
(composição: Clara Castro)
Clara Castro | voz e violão
Áudio
Direção e produção musical: Nathan Itaborahy
Produção musical: Clara Castro
Captação de áudio: Bernardo Merhy
Mixagem e masterização: Luiz Otávio
Vídeo
Roteiro, voz e violão: Clara Castro
Direção: Ananda Banhatto
Diretor de fotografia e câmera: Leandro Mockdece
Segunda câmera: Ciro Cavalcanti
Terceira câmera: Rodrigo Ferreira
Produção: Esther Assis
Still: Ciro Cavalcanti e Rodrigo Ferreira
Clara Castro por Igor de Paula
Cenografia & Montagem
Cenografia: Fernando Fernandes
Luminárias da Coleção Guarda Luz: F-Studio Design
Produção executiva: Glória Bittar, Esther Assis, Ananda Banhatto
Estrutura: Nestlé Artmontagens
Coordenação de montagem: Luís Cláudio da Silva Salgueiro (Nestlé)
Painéis de LED: Franklim Simões (Holofote)
Iluminação e gerador: Darlan Oliveira (Top Mais)
Montagem: Wallace da Silva Santos e André da Costa Lima
Capa do single Fome de Gritar por Fernando Fernandes
Imagens Externas e Projetadas
Elenco: Clara Castro
Roteiro: Ananda Banhatto e Clara Castro
Direção: Ananda Banhatto
Direção de fotografia e câmera: Leandro Mockdece
Produção executiva: Esther Assis
Figurinos: Lívia Almeida
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SOBRE CLARA CASTRO
Natural de Barbacena (MG), a cantora, compositora e atriz Clara Castro já demonstrava forte inclinação musical desde muito cedo. Aos 12 anos foi introduzida na música através de aulas de violão e logo teve sinais de sua veia compositora dois anos mais tarde, quando presenteou uma amiga com a canção ‘Sol’. Com apenas 17 anos, lançou ‘Quarto Crescente’, seu primeiro álbum com composições autorais.
Formada em Canto pela Universidade de Música Popular, a artista fez residência artística no Grupo Teatral Ponto de Partida (MG), atuando em espetáculos do grupo pelo país. Em 2013 se mudou para Juiz de Fora (MG), onde entrou de cabeça na cena alternativa autoral da cidade e iniciou laços e conexões que a acompanharam na estrada por diversas regiões e também marcou o encontro com parceiros de composições presentes em suas obras até os dias de hoje. Em 2018 a artista rodou o Brasil com a turnê do álbum “Caostrofobia“, que foi produzido por Rodrigo Campello no Ministério Studios (RJ) e distribuído pela Som Livre.
Atualmente em fase final do curso de Ciências Sociais e dedicando-se também ao curso técnico de Teatro, a compositora baseada em São Paulo (SP) se prepara para o lançamento de seu novo trabalho: Ana. A faixa Fome de Gritar foi escolhida para o pontapé inicial do EP que teve como dinâmica de registro, a gravação ao vivo e trabalha a intersecção de linguagens para contar a história de seu álbum.
Com informações: Café 8 Assessoria de Imprensa