DESASSOSSEGO, álbum de ALEXANDRE GOIS e JOAQUIM PESSOA, ganha as plataformas digitais
Projeto autoral tem as participações de Mônica Salmaso e Almério, entre outros convidados
Ouça o álbum: https://orcd.co/desassossego
Assista ao clipe de “Cais”: https://youtu.be/wTuj9h8gbps
O álbum Desassossego e suas músicas nasceram da profunda conexão entre Alexandre Gois e Joaquim Pessoa, e é o primeiro registro fonográfico de ambos como uma dupla. Após terem participado de grupos, projetos e festivais pelo Brasil, os músicos de Recife resolveram seguir carreira juntos.
A partir da vital necessidade de criar para continuar existindo, trataram de tirar do balaio de suas inquietudes as canções que se transformaram no álbum que está sendo lançado nas plataformas digitais, pela Biscoito Fino. A sonoridade de Desassossego tem a marca de elementos orgânicos e retrata o momento pelo qual passam os artistas.
“Somos amigos próximos desde o fim adolescência, há mais de 20 anos. Temos uma identificação grande de referências na música, na literatura, e uma visão de mundo muito parecida. Nosso trabalho acaba sendo uma extensão desse relacionamento e desse conjunto de identidades”, pontua Alexandre Gois, que dá voz às canções da dupla.
A produção coube a Carlinhos Borges, conhecido por trabalhos com Lenine, Naná Vasconcelos, João Falcão e Zé Manoel, entre outros. O álbum conta ainda com as participações especialíssimas de Mônica Salmaso, Amaro Freitas, Almério, Flaira Ferro, Isadora Melo e Zé Manoel, além de músicos como Henrique Albino, Quarteto Encore, Gilu Amaral, Rogério Samico, Júlio César, Caca Barreto, Ricardinho Fraga, Bráulio Araújo e Fabinho Costa.
Sobre as dez parcerias da dupla incluídas no álbum, Alexandre conta:“As canções foram feitas para o nosso espírito. Um alimento necessário para continuarmos vivos. É nossa exposição fotográfica desse momento. Pode parecer ou soar clichê (talvez seja), mas nem por isso deixa de ser verdadeiro. O fato é que não as compusemos para o álbum, mas as canções foram tomando corpo e pareciam atadas a um conceito. O álbum é o resultado desse nosso desassossego.”
Ainda no processo de mixagem e masterização Alexandre e Joaquim chegaram a fazer os primeiros shows, de forma bem intimista, experiência interrompida pelo Carnaval e depois pela pandemia.
Junto com álbum que sobe agora para as plataformas, o videoclipe de “Cais” (Alexandre Gois e Joaquim Pessoa) também estreia no canal da Biscoito Fino.
Para além de qualquer tentativa de rotular a música que fazem, Alexandre Gois os define: “somos pernambucanos brasileiros, anti-obscurantistas e contra qualquer manifestação humana que pretenda apequenar as liberdades e a natureza do espírito das pessoas. Porque elas nasceram e devem viver livres da tutela moral das gentes.”
Sobre as participações especiais, por Alexandre Gois:
Mônica Salmaso
Quando eu e Joaquim terminamos “Os Rios dessa canção”, tive a sensação de que a música era a cara de Monica Salmaso. Era doce e forte. Rimos e achamos aquilo um tanto pretensioso (e era!), mas o produtor musical do disco, Carlinhos Borges, tinha uma amiga em comum e fizemos o contato. A voz de Mônica em nossa música encheu-nos de uma profunda e irremediável alegria. Uma flechada de amor sem cura.
Almério e Flaira
A música “Os Prazeres” é um tanto atípica, tem mais de oito minutos e é dividida em três partes. Disse que a música precisava de vozes que acima de tudo tivessem personalidade, força para cantar aquele erotismo todo saindo pelos poros. Porque era assim que eu iria cantar aquilo. Aí sugeri Almério e Flaira e Joaquim e Carlinhos concordaram. Eles adoraram a música e fomos para o estúdio, gravamos todos juntos ao mesmo tempo. O clima da sessão de gravação foi inacreditável!
Isadora
O convite à Isadora veio da ideia de emprestar uma voz doce, pernambucana e feminina à música “Abajur”, uma espécie de surto de amor. Cantamos juntos, com Amaro ao piano. Quando eu tinha uns vinte anos conheci Isadora nos ensaios de uma peça de teatro, um musical em que atuei como ator e cantor.
Amaro
A participação de Amaro foi muito natural, uma extensão de nossa amizade. São duas músicas para as quais queríamos imprimir uma estética que se parece muito com o modo de Amaro tocar e enxergar a música. Ele trouxe os arranjos prontos e, generoso como é, ouviu nossa opinião e sugestões de mudanças. No final, adoramos tudo.
Zé Manoel
Zé, amigo não menos querido, tem uma ligação mais antiga com Joaquim, que gravou violão num dos discos dele. De cara o convidamos para colocar piano em “Cais”, porque buscávamos uma respiração, um silêncio e uma pegada ao piano que se parece muito com ele e suas escolhas estéticas. A leveza de Zé no piano nessa faixa era exatamente o que queríamos.
Assessoria Biscoito Fino – Coringa Comunicação