Festival Fluxxo chega em São Paulo e termina em Santos
Após selecionar cinco novas bandas em edital, o festival itinerante circula pelo estado de SP durante 19 dias. São Paulo e Santos são as últimas cidades contempladas.
Obinrin Trio – foto: Amanda Rodrigues
O festival itinerante Fluxxo está circulando pelo estado paulista com uma programação gratuita de shows e oficinas. A turnê de 19 dias carrega cinco bandas iniciantes que estão passando por seis cidades. São Paulo recebe os cinco shows neste sábado, 16 de fevereiro, no Estúdio Bixiga. No dia 23 é a vez de Santos. A caravana Fluxxo já esteve em São José do Rio Preto, Ribeirão Preto, Sorocaba e São José dos Campos.
A ideia do festival é fazer circular a novíssima música feita no Brasil. Ou seja, fornecer a primeira grande experiência de estrada para as bandas selecionadas através do edital anunciado no passado. Elas são: Meire D’origem, Obinrin Trio, Judas no Deserto, Sujeito Coletivo e Suco de Lúcuma.
Outro objetivo do Fluxxo é reunir profissionais do mercado musical (artistas, produtores, técnicos, comunicadores) para se conhecer e trocar. Além dos shows, o Fluxxo contará com oficinas teóricas e práticas sobre temáticas que envolvem o mercado musical, como: oficina de live P.A. e políticas culturais do estado – veja a programação formativa abaixo.
“Acreditamos na experiência partilhada enquanto força transformadora para um mercado mais democrático e plural; onde as conquistas individuais sejam parte de um ganho coletivo para o cenário musical independente. Por isso, buscamos e fomentamos formas de conhecimento e expertises dentro de uma rede de trocas. Encarando, assim, o desafio de tornar as relações profissionais mais humanizadas, honestas e reais” afirma André Rigotto, o idealizador do Fluxxo, ao lado de Marília Jordão e Rafael Forte.
O Fluxxo nasce como uma plataforma interativa que visa promover a troca entre agentes e profissionais do cenário de música independente. Trata-se de um satélite potencializador da fresh music nacional.
Fluxxo enquanto movimento constante, transformador e de renovação natural.
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Sobre os artistas:
Obinrin Trio:
Dizem que elas encantam sentidos, feito sereias que trazem ora o choque, ora a calmaria típica de Iemanjá. Obinrin é sinônimo de feminino em yorubá. O trio paulistano é formado por Raíssa e Lana Lopes – que ressoam juntas desde o útero da mãe. As gêmeas viram Elis Menezes tocando no carnaval de 2016 e, sem perceber, já começaram a improvisar e fazer música. Dizem também que elas contagiam o ambiente, seja dançando um côco, chamando um maracatú ou empunhando um violão lindo.
Assista: https://bit.ly/2Hz139m
https://www.instagram.com/obinrintrio/
https://www.facebook.com/ObinrinTrio
Judas no Deserto:
Três caras – fãs de batidas eletrônicas, ritmos brasileiros e vertentes da black music – se juntaram recentemente na cidade de Santana de Parnaíba. Judas no Deserto é pop contemporâneo. Ultra contemporâneo, dado que o trio começou em 2018. O resultado de seus encontros sonoros são letras inspiradas nos problemas e nas relações sócio-culturais presentes no cotidiano.
Assista: https://bit.ly/2RjRfzu
https://www.instagram.com/judasnodeserto/
Suco de Lúcuma:
Cheio de psicodelia e groove, o quarteto Suco de Lúcuma chega com o lançamento do single “Ausência“, sua primeira música de trabalho. Eles mesclam nuances de hip hop e neo soul ao rock psicodélico e armam-se de uma retórica que bebe na fonte da literatura beatnik. Formada em São Paulo em 2017, a banda prepara este ano o seu álbum de estreia.
Sujeito Coletivo:
Trazendo consigo o novo single “Cria da terra“, o duo Sujeito Coletivo caminha por referências nos diversos estilos de rap. Empregam letras politizadas e ácidas, e ao mesmo tempo irônicas e sarcásticas, com uma pegada rítmica e melódica que passa por acid jazz, reggae e vai até o trap. Representantes do extremo norte de São Paulo, eles usam a crítica social como arma para transformar espíritos.
Assista: https://goo.gl/Rx1MKU
https://www.instagram.com/sujeitocoletivooficial/
https://www.facebook.com/SujeitoColetivo/
Meire D’origem:
Ela se define com 3 Ms: Mulher, Mãe e MC. Meire D’origem, nascida em São José dos Campos, é integrante do movimento cultural hip hop desde 2001. Meire tem um extenso currículo quando se trata de atividades ligadas ao rap. Participou dos grupos Zona Sul MCs, A Oposição e do trio feminino D’origem. Contribuiu com o livro Perifeminas vol. I (o primeiro registro oficial das mulheres no hip hop no Brasil). Hoje, aos 32 anos, ela divide o seu tempo como rapper, educadora e produtora.
Assista: https://goo.gl/GfF4mt
https://www.instagram.com/meire.dorigem/
https://www.facebook.com/meiredorigemoficial/
Serviços:
16 de fevereiro (sábado)
Festival Fluxxo no Estúdio Bixiga
Shows: Obinrin Trio, Judas no Deserto, Suco de Lúcuma, Sujeito Coletivo e Meire D’origem
23h às 04h
Local: Estúdio Bixiga
Endereço: Rua Treze de Maio, 826 – Bela Vista/SP
Entrada: R$15,00 antecipado R$20,00 porta, venda online https://bit.ly/2FQGmnH, sujeito a taxa)
23 de fevereiro (sábado)
Santos (SP)
Encerramento Festival Fluxxo
Shows: Obinrin Trio, Judas no Deserto, Suco de Lúcuma, Sujeito Coletivo e Meire D’origem
21h às 03h
Local: Praça da República
Endereço: Praça da República – Centro
Gratuito
Evento no facebook:
https://www.facebook.com/events/377958029430260/
Comunicação e RP: Tropi Press