Fracassadas BR, espetáculo que exalta vivência LGBTQIA+, estreia em São Paulo

Montagem possui elenco inteiro LGBTQIA+ e maioria da equipe criativa é composta por pessoas trans

 

Com estreia marcada para o dia 31 de agosto, a montagem se apresentará em três locais diferentes:

 

  • Centro Cultural de Artes Cênicas do IBT em São Paulo, 31 de agosto a 10 de setembro;
  • Centro Cultural Arte em Construção, sede do Instituto Pombas Urbanas, em Tiradentes, de 21 a 30 de setembro;
  • TUSP Butantã de 12 a 29 de outubro

 

Ingressos terão valor simbólico de R$ 2,00, abrindo a possibilidade do espectador pagar a mais, e serão vendidos nos locais de apresentação, sempre uma hora antes do espetáculo

 

FRACASSADAS BR é um espetáculo nacional com elenco e equipe criativa formada apenas por pessoas da comunidade LGBTQIA+. A montagem conta com a realização e apoio do Instituto Brasileiro de Teatro (IBT), que em 2022, com o objetivo de fomentar as artes cênicas no país, realizou sua primeira Convocatória de projetos independentes, a fim de injetar o valor de R$500.000,00 em um escolhido, para viabilizar a ideia. FRACASSADAS BR dentre 82 inscritos, acabou sendo o vencedor, recebendo o investimento para que a história ganhasse vida.

 

A montagem tem como um de seus pontos de partida o livro “A Arte Queer do Fracasso” de Jack Halberstam. O conceito por trás da concepção é um conflito e resultado direto de uma sociedade heterocisnormativa, que marginaliza e afasta o diferente, levando-o ao fracasso na sociedade. No espetáculo, o conceito de fracasso ganha outras perspectivas, com cores e significados de força, trajetória e sucesso, mostrando que o fracasso é, na verdade, o êxito.

 

O espetáculo é pensado para ficar em cartaz de maneira descentralizada, ou seja, que contemple as mais variadas áreas da cidade. Com estreia marcada para o dia 31 de agosto, a temporada se dividirá em três locais:

 

  • Centro Cultural de Artes Cênicas, sede do Instituto Brasileiro de Teatro
  • Brigadeiro Luís Antônio, 277 (Antiga Lions)
  • de 31 de agosto a 10 de setembro (quintas a sábados às 20h e domingos às 19h);

 

  • Centro Cultural Arte em Construção, sede do Instituto Pombas Urbanas
  • dos Metalúrgicos, 2100 – Cidade Tiradentes
  • de 21 a 30 de setembro (de quintas-feiras a sábados, às 20h);

 

  • TUSP – Butantã
  • do Anfiteatro, 109
  • de 12 a 29 de outubro (quintas-feiras a sábados às 20h e domingos às 19h).

 

Os ingressos serão no estilo pague o quanto puder, com valor mínimo e simbólico de R$2,00, com a possibilidade de pagar a mais, caso o espectador deseje. Os ingressos podem ser adquiridos somente nos dias de espetáculo, através das bilheterias dos locais de apresentação, que abrem sempre uma hora antes do início da montagem.

 

A MONTAGEM:

 

Com duração de 1 hora e 15 minutos, a montagem é feita com referências no funk, na cultura ballroom, nas quebradas e bairros de infância. Colocando a cultura periférica e marginalizada no lugar onde lhe é devido: de arte e de cultura. FRACASSADAS BR transmite visões e experiências através de uma ótica não contada, onde o fictício se mistura com a vida real, muitas vezes em âmbito pessoal. A peça envolve vivências e trechos de pessoas diretamente ligadas à comunidade LGBTQIA+, em sua maioria de pessoas transexuais travestis, somada à pesquisas de campo conduzidas em dois Centros de Acolhida: Casa Florescer 1, focada em travestis e mulheres transexuais; e Casa Especial para Homens João Nery, voltada para homens trans e pessoas transmasculinas.

 

FRACASSADAS BR oferece ao público uma experiência imersiva e única, dividida em dois momentos. Ao chegar, os espectadores são convidados a explorar 5 instalações dispostas em ambientes que rodeiam uma sala central. Cada uma delas têm o objetivo de transmitir um “ruído” específico, que surge a partir de sons e corpos ocupando lugares os quais o status quo da sociedade não reconhece como padrão, e, por isso, os exila, os esconde na escuridão da noite.

 

Ao se dirigirem à sala central, a narrativa é envolvida por um tom de ficção científica, onde o  público acompanha a trajetória dos 5 personagens que conheceram nos espaços. O enredo do espetáculo conta a história dessas pessoas marginalizadas, desses “seres da noite”, em um universo onde o dia prevalece e o sol toma conta da escuridão. Nessa realidade, a luz acaba por expor esses indivíduos, colocando-os em uma posição de repressão pela sociedade, que não aceita conviver com essas pessoas, atribuindo a eles “monstruosidades” e rotulando como criaturas.

 

Diante desse cenário, os personagens buscam refúgio em uma boate antiga e abandonada. É nesse espaço que eles realizam uma performance catártica, transmitindo uma história de pertencimento, acolhimento e aceitação. Através da arte, eles revelam e entendem suas verdadeiras identidades, resignificam as “monstrualidades” e lutam contra a opressão, compartilhando suas experiências e demonstrando que o conceito de fracasso imposto pela sociedade não representa a verdadeira essência do sucesso. A história apresenta uma visão poderosa e transformadora sobre a força e resiliência desses indivíduos que enfrentam os desafios impostos pelo mundo heterocisnormativo, celebrando sua autenticidade e criando uma narrativa poderosa de inclusão e igualdade.

 

FRACASSADAS BR é dirigido por Ave Terrena, dramaturga e poeta, e Ymoirá Micall, travesti residente da cidade de São Paulo que atua como artista multidisciplinar. O elenco, composto apenas por pessoas da comunidade LGBTQIA+, conta com os nomes de Barbara Vitoria, Lucas Madureira, Jota Guerreiro Vilar, Rand Barbosa e Wini Bueno Lippi. O projeto é impulsionado pela Coletiva de Teatro, grupo existente desde 2019 na cidade de São Paulo, com o foco em criar e produzir projetos com artistas convidados.

 

EQUIPE CRIATIVA:

 

  • Direção e dramaturgia: Ave Terrena e Ymoirá Micall
  • Direção de movimento: Zaila
  • Direção musical: Malka Julieta
  • Operação de som e Assistente de sonoplastia: Bibi de Bibi
  • Iluminação e Operação de luz: Felipe Fly
  • Cenografia: Su Martins
  • Figurino: Kyra Reis
  • Assistência de Figurino: Flora Babylon
  • Costureiro: Luã Ayo Ayana
  • Preparação vocal: Palomaris
  • Instalação de vídeo, Captação e Montagem: Cabaça Realiza
  • Fotos de processo: Anali Dupré
  • Textos: criação colaborativa
  • Participações especiais: Andrei Roque | Beatriz Gonçalves | Dama Blackout | Deusa de Souza | Draken Maciel | Elloy Queiroz | Emanuelli Silva | Gael Mariano | Gabrielly Pizatto | Gustavo Barbosa| Larissa Nascimento | Leonardo Bartolomeu | Lucca Dantas | Luka Aron |Pedro Henrique Dias | Riven Oliveira | Scarlet Lee | Victoria Alves | Wiliam Fenício | Yandra Rodrigues
  • Idealização: Barbara Victoria, Lucas Madureira, Rand Barbosa e Victoria Lins
  • Produção: Corpo Rastreado – Gabs Ambròzia e Julia Tavares
  • Produção Executiva: A Coletiva de Teatro

 

Ave Terrena é dramaturga, diretora teatral e poeta. Com nove textos encenados no Brasil e países como México e Portugal, publicou três livros, dois de dramaturgia e um de poesia, além de organizar o livro “PluriDramaturgias”, publicado pelo selo Nyota. Antes de Fracassadas BR, seus trabalhos mais recentes foram “E lá fora o silêncio”, que estreou no SESC Pinheiros em 2022, publicada pelo edital TUSP Peças em Processo, e “As mulheres dos cabelos prateados”, estreada em 2021 na Vila Itororó e lançada pela “Nosotros, editorial”. Na Escola Livre de Teatro de Santo André, onde dá aula há cinco anos, já foi Coordenadora Pedagógica e orientadora do Núcleo de Dramaturgia.

 

Ymoirá Micall, 31 anos, é travesti,  atriz, diretora de teatro, dramaturga, coreógrafa  y fundadora da Cia. Sacana. Entre diversas linguagens artísticas, abrangendo desde estudos do movimento até montagens de texto autorais, a artista multidisciplinar é responsável pelas obras teatrais: Fracassadas BR (2023), “Distrito T – Cap. 1” (2022), “Pindaúna” (2020) y “O canto de Odé” (2017). Durante os anos de 2015 a 2019 atuou como performer na cia. de teatro Fuerza Bruta, realizando turnês internacionais.

 

Barbara Victoria é uma atriz, cantora e compositora. Formada pela Escola Livre de Teatro de Santo André. É co-fundadora da Coletiva de Teatro, grupo onde atua como atriz e produtora desde 2019.

 

Jota Guerreiro Vilar é artista da cena transmasculino, com enfoque em atuação, performance, escrita e produção. Bacharel em Artes Cênicas pela Unicamp (2022). Integra a Cia Sacana como assistente de produção e ator em Distrito T (2022) e Terra Brasilis Top Trans Pindorâmica (2023). Também trabalha com o Teatro Oficina Uzyna Uzona, atuando em Mutação de Apoteose (2023); e com A Coletiva de Teatro, atuando em Fracassadas Br (2023). Autor da dramaturgia “Réceita”, onde também atua.

 

Wini Bueno Lippi é atriz, performer e poeta canceriana. Integra a @ciasacana e tem formação livre pela Escola Livre de Teatro de Santo André. Entre os trabalhos realizados, estão “Delirium AudioTour” direção de Marcelo Denny e André Ravasco; “Segunda Queda” direção de Ave Terrena e Claudia Schapira. “Distrito T” direção de Ymoirá Micall.

 

Lucas Madureira é ator e produtor. Formado na Escola Livre de Teatro de Santo André. Cursou Produção Audiovisual no Instituto Criar de TV, Cinema e Novas Mídias (2014/2015). Co-fundador do Coletivo Okan, contemplado pelo Programa VAI 2017 com o Projeto Kizila, desenvolvendo o espetáculo ÈLÈYÈ – MULHER PÁSSARO. Em 2019 e 2020, o coletivo Okan foi contemplado pelo Programa VAI 2 com o projeto TODAS AS CENTENAS DE DIAS EM QUE ESTAMOS AQUI, para montagem e circulação da peça.

 

Rand Barbosa é formado pelo Senac em Artes Dramáticas e pela Escola Livre de Teatro de Santo André. Cursou Produção Audiovisual no Instituto Criar.Cofundador, ator e produtor no Coletivo Okan. Trabalhou nas peças “ÈLÈYÈ- Mulher Pássaro”, direção João Monteiro; “Plagio. Woyzek”, direção Alice Nogueira e Natália Neri; Pequenos Burgueses, direção Rudson Marcello; “(A)FETO”, direção Walmir Pavan; entre outras.

 

Sobre o Instituto Brasileiro de Teatro (iBT)

 

O IBT nasceu em 2022 com o objetivo de democratização das artes cênicas, seja na realização e produção de eventos que apostam na diversidade, bem como visando a formação de novas plateias por meio de espetáculos gratuitos ou de preços altamente populares. O Instituto sem fins lucrativos apresenta uma série de ações voltada à classe teatral  propondo uma governança, que acelera a profissionalização de grupos e artistas, atuando desde a capacitação até no auxílio de realização de espetáculos, incluindo captação de investimentos do setor privado. Além disso, o IBT também é realizador de alguns grandes espetáculos, garantindo acesso universal por meio de ingressos gratuitos ou a preços acessíveis.

 

Sobre a Coletiva de Teatro

 

A COLETIVA DE TEATRO é um grupo jovem que existe desde 2019. Composto por Barbara Victoria, Luja Casaro e Igor Luis, o núcleo tem como perspectiva central a criação e impulsionamento de projetos compostos por artistas convidados. Em 2020 o grupo teve sua estreia de ”Te pego na curva do anzol” interrompida pela pandemia do coronavírus e em 2022/2023, o grupo impulsiona a criação da peça ”Fracassadas BR” contemplada na convocatória piloto do Instituto Brasileiro de Teatro.

 

SERVIÇO – FRACASSADAS BR

 

Etapa 1

Local – Centro Cultural de Artes Cênicas do IBT

Endereço – Av. Brigadeiro Luís Antônio, 277 (Antiga Lions)

Data – 31/08 a 10/09 (de quinta a domingo)

Horário – Quinta a Sábado às 20h | Domingo às 19h

 

Etapa 2

Local – Centro Cultural Arte em Construção, sede do Instituto Pombas Urbanas

Endereço – Av. dos Metalúrgicos, 2100 – Cidade Tiradentes

Data – 21/09 a 30/09 (quinta a sábado)

Horário – Quinta a Sábado às 20h

 

Etapa 3

Local – TUSP Butantã

Endereço – R. do Anfiteatro, 109

Data – 12/10 a 29/10 (quinta a domingo)

Horário – Quinta a Sábado às 20h | Domingo às 19h

 

Classificação etária: Livre

Duração: 70 minutos

Preço: mínimo de R$2,00

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Com informações: ASSESSORIA DE IMPRENSA – FRACASSADAS BR

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O projeto já está disponível nas plataformas digitais. Na tracklist, destaque para as músicas "The Narcissist" e "St Charles Square", de seu último álbum número 1, o aclamado "The Ballad of Darren", bem como "There’s No Other Way", "Popscene", "Beetlebum", "Trimm Trabb", "Villa Rosie", "Coffee & TV", "Under the Westway", "Out of Time", "To the End", "Parklife", "Song 2", "This is a Low", "Girls & Boys", "Tender" e "The Universal".

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