Pedro Cassel evolui sonoridade calcada na música brasileira no segundo disco, “Boca Braba”
Lançamento é da OCorreLab
Pedro Cassel embarca em uma nova jornada em seu próximo álbum, “Boca Braba”. O músico evolui a estética construída no trabalho de estreia, “Abrir” (2020), e busca outras perspectivas poéticas e musicais. Depois de uma sequência de singles, o cantor e compositor entrega um repertório que mescla canções próprias e poemas musicados de novos expoentes da literatura brasileira. O lançamento é do coletivo de criação musical OCorreLab, já disponível nas principais plataformas.
Ouça “Boca Braba”: https://tratore.ffm.to/boca-braba
“Boca Braba” é, ao mesmo tempo, uma obra íntima e intimista, e uma narrativa universal, que dialoga com dramas urbanos e com os dilemas políticos e sociais de um país dividido. Enquanto no primeiro disco Cassel reuniu composições feitas ao longo de quatro anos, aqui surge a urgência do tempo, a vontade de dialogar e encurtar distâncias.
“Meu primeiro disco, ‘Abrir’, junta canções que foram compostas de 2014 a 2018, gravadas em 2019 e lançadas em 2020. Nesse meio tempo, tão permeado pelas dificuldades que qualquer músico independente tem em registrar seu trabalho, minhas preocupações e interesses no universo da canção se transformaram muito – talvez acompanhando as mudanças cada vez mais violentas que testemunhamos num plano político. O resultado é que quando o álbum saiu, eu já tinha outro praticamente pronto, composto, querendo sair”, recorda Pedro.
“Boca Braba” marca uma nova fase para o artista. O catarinense radicado em Porto Alegre é músico, compositor e poeta, tendo lançado recentemente seu livro de estreia, “Kiwi”. A vivência sonora é ainda mais antiga: o habita desde os 11 anos de idade e foi nutrida até o lançamento do primeiro disco.
Pedro se jogou em novas composições e, tão logo “Abrir” foi lançado, o músico já tinha um novo álbum composto e abarcando todas as transformações pessoais e coletivas do país naquele momento. Para traduzir o zeitgeist em “Boca Braba”, Cassel recorreu a poetas contemporâneos para musicar seus versos.
“Se no ‘Abrir’ tudo era etéreo e invisível, fui tomado por uma necessidade de falar da paisagem imediata: asfalto, prédios, a vontade de explodir um banco. Pra isso fui tanto escrevendo quanto juntando poemas musicáveis de poetas contemporâneos, atentos a temas e formas de falar também contemporâneos. Juntei, fui juntando: Bruna Beber, Tazio Zambi, Ana Guadalupe, Rafael Mantovani. Gravei canções com dois cancionistas de mão cheia, ambos cronistas e satiristas do agora: Letrux e Juliano Guerra. Queria que o resultado final falasse bastante do nosso tempo – mas pudesse falar de outros também. Cenários físicos e mentais”, sintetiza.
O resultado da gravação, toda feita à distância com o próprio artista assinando a co-produção ao lado de Eduardo Lara, chega agora às plataformas de música. O álbum é fogo, malquerências, galopes de cavalo, viagem para o Japão com escala no samba paulistano. Entre idas e vindas, Pedro Cassel usa sua “Boca Braba” para cantar seus – nossos – mais íntimos desejos, afetos e afagos.
Ficha técnica
Gravado em 2021 e 2022 em home studio por Pedro Cassel e Eduardo Lara.
Percussão gravada por Lucas Kinoshita no estúdio Tamborearte.
Vozes gravadas por Lauro Maia no estúdio Audio Porto.
Produção musical de Pedro Cassel e Eduardo Lara.
Mixado por Leonardo Braga no estúdio OCorre Lab e masterizado por Olímpio Machado em home studio.
Capa por Marcela Novaes. Capa dos singles Galope e Olho da Rua por Clara Trevisan.
Produção executiva de Ana Maia e Pedro Cassel
Assessoria de imprensa por Build Up Media
Um lançamento OCorre Lab
- Esperando os ácaros (Pedro Cassel)
Voz e violão – Pedro Cassel
Bandolim, contrabaixo acústico – Eduardo Lara
Percussão – Lucas Kinoshita
- Galope (Pedro Cassel e Tazio Zambi)
Voz e violão – Pedro Cassel
Contrabaixo acústico – Eduardo Lara
Percussão – Lucas Kinoshita
- Malquerer (Pedro Cassel e Bruna Bebber)
Voz e violão – Pedro Cassel
Bandolim, contrabaixo acústico – Eduardo Lara
Percussão – Lucas Kinoshita
- Nihon (Pedro Cassel)
Voz e violão – Pedro Cassel
Bandolim, contrabaixo acústico – Eduardo Lara
Percussão – Lucas Kinoshita
Violoncelo – Raphael Evangelista e Vitor Wutzki
- Dois pra quê (Pedro Cassel e Tazio Zambi)
Voz – Pedro Cassel
Contrabaixo acústico – Eduardo Lara
Percussão – Lucas Kinoshita
- Merthiolate (Pedro Cassel e Bruna Bebber)
Voz – Pedro Cassel e Letrux
Bandolim, contrabaixo acústico, contrabaixo elétrico e violão – Eduardo Lara
Percussão – Lucas Kinoshita
- S.O.S.P. (Pedro Cassel)
Voz e violão – Pedro Cassel
Bandolim, contrabaixo acústico – Eduardo Lara
Percussão – Lucas Kinoshita
- Sanduíche de nada (Pedro Cassel e Rafael Mantovani)
Voz e violão – Pedro Cassel
Violão – Eduardo Lara
- Olho da rua (Pedro Cassel e Juliano Guerra)
Voz e violão – Pedro Cassel e Juliano Guerra
Bandolim, contrabaixo acústico – Eduardo Lara
Percussão – Lucas Kinoshita
- Amor anterior (Pedro Cassel e Ana Guadalupe)
Voz – Pedro Cassel
Bandolins – Eduardo Lara
Acompanhe Pedro Cassel:
https://www.instagram.com/pedro.cassel/
Com informações: BUILD UP MEDIA