Pedro Gama faz MPB alternativa com influências do subúrbio carioca no divertido clipe “Pipa Avuada”
Faixa é uma carta de amor memorialista do subúrbio carioca nos anos 90 em música que une MPB e funk
Cantor e compositor que fez da rua e sua energia em forma de inspiração, Pedro Gama volta ao passado para iniciar sua próxima fase na carreira. “Pipa Avuada” é uma crônica memorialista sobre como é crescer no subúrbio e os conselhos que ouvia de sua mãe. O vídeo unindo passinho e uma rua tipicamente suburbana tem a intenção de provocar essa sensação de viagem no tempo. A música está disponível em todas as plataformas de streaming.
Veja o clipe: https://youtu.be/YJRvyfgtU24
Ouça “Pipa Avuada”: https://smarturl.it/PipaAvuada
“Essa música fala de três coisas bem específicas: memória afetiva, representação e crescimento. Eu quis apresentar símbolos que, na minha infância, foram importantes, e que de certa forma me moldaram como um adulto, podendo olhar pra trás com carinho, como o ‘fliper’ na padaria; o tio que ficava sentado tomando uma – que curiosamente, hoje esse tio sou eu; a mãe de algum amiguinho ou amiguinha que vendia sacolé na porta de casa e claro, a pipa que ‘avuava’ do nada e a molecada saia correndo igual uns loucos pra ver quem pegava, só pela diversão. Já no que faz referência ao crescimento, o título de ‘Pipa Avuada’, toma outra conotação. Como adulto, é como ser meio deslocado, meio doido, meio artista”, se diverte.
Unindo a boemia do samba com a energia do rock, o cantor e compositor estreou cantando os bares e o cotidiano no EP “Condôminos”, de 2016. Ao ouvir as composições de Gama, é como se a batucada e a distorção saíssem para dançar na noite e encontrassem a psicodelia e o erudito.
As influências de Pedro Gama vêm de grandes clássicos do samba carioca, como Candeia, sem deixar de lado a identificação com a MPB de Sérgio Sampaio e Jards Macalé, o tropicalismo e a psicodelia brasileira dos anos 70. A vida livre que o levou à música, também trilhou o caminho que o encaminhou para apresentar-se em importantes palcos, e o traz de volta nesse primeiro single de uma nova fase, explorando tons do funk carioca e de outras sonoridades.
“Essa música,no palco, transbordava uma energia de muita alegria, de nostalgia, quase uma catarse, quando as pessoas cantam junto com a banda. Ela estava guardada há 3 anos e pareceu ser um passo necessário para minha carreira pra tentar passar tudo aquilo que a gente sente no palco, toda aquela alegria que a gente trocava em forma de um clipe”, conta Pedro.
Com participação do projeto Passinho Carioca, o clipe foi dirigido por Beto Waite e Zé Pereira. “Pipa Avuada” está disponível em todos os serviços de streaming de música.
Veja o clipe: https://youtu.be/YJRvyfgtU24
Ouça “Pipa Avuada”: SMARTURL
Ficha técnica
Pedro Gama – vozes; composição; arranjo; produção
Arthur Moreno – Beat; sound design; guitarra; arranjo
Fafa Oliveira – Composição; captação; Baixo; arranjo; mixagem
Gabriel Diniz – guitarra
Bruno Sanson – masterização
Israel Claro – bateria
Cesar Lira – percussão
Junior Rocha – teclado
Direção: Beto Waite e Zé Pereira
Produção executiva: Zé Pereira
Produção: Iole Melo
Elenco: Pedro Gama e Ruan Murilo
Beleza: Suzane Frota
Assistentes de produção: Jessica Loro, Stéfany Gama, Thiago de Paula, Veridiane Vidal, Ruan Giosepe, Shikko Alves
Soltador de pipa: José Ribas
Making of: Ricardinho Gomes/Favelado Filmes
Agradecimentos: Vânia Luiza, Lídia Marina Gama e Marina Campello, Passinho Carioca
Letra
Eu era fã dos Hermanos
Esperando a barba crescer no fim do ano
Ajudava son Goku a fazer a genkidama
Mamãe dizia : Moleque, sai da cama
Dançava É o Tchan toda semana
Gastava meu dinheiro inteiro no fliperama
Pegava la na tia um sacolé de uva
Mamãe dizia: Moleque, sai da rua.
Tu não é pipa avoada para correr atrás do vento
Tem todo tempo do mundo para perder
Viver é um talento.
Dançava É o Tchan toda semana
Gastava meu dinheiro inteiro no fliperama
Pegava la na tia um sacolé de uva
Mamãe dizia: Moleque, sai da rua.
Tu não é pipa avoada para correr atrás do vento
Tem todo tempo do mundo para perder
Viver é um talento.
Já cresci, já estou barbudo
já não tenho culpa de não alegrar o mundo
quando eu era menor, a vida era mais fácil
agora ela só quer me fazer de palhaço
Com informações: Build UP Media