TETEIN, o novo disco de IAN RAMIL chega as plataformas de streaming
Ouça aqui: https://tratore.ffm.to/tetein
“O equilíbrio entre contemporâneo e popular é muito foda. Arrojo e delicadeza. Potência e leveza. Uma autoralidade radical. Ousado, tem um frescor incrível.” – Lenine
“Todas as músicas tem uma ideia muito musical detrás! Tudo tão bem tocado e cantado! Cheio de ideias boas e surpreendentes. Não consigo parar de ouvir ‘O Bichinho’.” – Jorge Drexler
“…esse disco é todo tetein – não sobra nada, não falta nada, está na medida exata do que precisa ser ouvido exatamente hoje.”
Marcelo Labes (texto completo no drive)
Vídeos
“Mil Pares” https://youtu.be/obLvhEgS2mM
“Macho-Rey” https://youtu.be/2SAWFAwvKpU
“O Bichinho” https://youtu.be/Z3GEUK_pnTw
Show de lançamento, no dia 03 de agosto, no Theatro São Pedro, em Porto Alegre:
https://theatrosaopedro.eleventickets.com/#!/apresentacao/21b544116b392f9b8d2bc8174a6490f6ad607b20
Sobre Tetein
Depois de ganhar o Grammy Latino de Melhor Disco de Rock, em 2016, Ian traz em “Tetein”, seu terceiro disco, um universo sonoro onde guitarra e bateria dão lugar a silêncios, texturas, beats, vocais massivos, arranjos orquestrais e eletroacústica conectados por uma minuciosa direção musical.
Criado a partir do nascimento de Nina, sua primeira filha, o disco traz 12 faixas inventivas e multifacetadas, de poética arrojada e arranjos ricos em texturas e dinâmicas. “Tetein” é um mergulho intenso no íntimo e na realidade urbana, guiado pela usual tendência vanguardista das canções de Ian. Um parque imaginário no fantástico mundo da delicadeza.
Foto: Tuane Eggers
Faixa a faixa por Ian Ramil
1 – Tetein
“Uma das minhas favoritas do disco. Gosto de como ela é leve e nunca se repete e como a letra é pessoal, mas ao mesmo tempo palpável pra qualquer pessoa. Todo mundo já explodiu de satisfação com o cotidiano em algum momento.”
2 – Canção de Chapeuzinho Vermelho
“Retirei de um vídeo que fiz da Nina tocando piano no Audio Porto. Ela adorava cantar essa música quando pequena. No disco ela funciona como o início da história, a deixa pra entrada do Macho-Rey.”
3 – Macho-Rey
“Fiquei muitos meses tocando o riff até encontrar a melodia simples, centrada em uma nota só. Junto já veio a letra, que surgiu rápida, mas me parecia capenga. Um dia mostrei pra Juliana Cortes e ela entrou matando com a ideia do refrão.”
4 – Cantiga de Nina
“Nina tinha um mês e eu ficava cantarolando pra ela. Um dia no meio de um choro incessante cantarolei uma melodia singela, redondinha, com cara antiga. Registrei no celular em meio ao choro e passei os dias seguintes cantarolando e escrevendo a letra sem pressa.”
5 – O Mundo é meu país
“Em dado momento de um livro que eu estava lendo, a entrevistadora pergunta a Ariane Mnouchkine por que narrava em suas peças coisas tão distantes da realidade em que vive. Ariane responde algo como: ‘sou parte da humanidade e tudo que acontece com a humanidade me diz respeito’. Anotei a ideia em verso: ’toda história é minha história’ e fui dormir. No dia seguinte acordei com uma mensagem do Luiz Gabriel Lopes me dizendo: ‘Vamos fazer uma música?’.” Foi pelo zap.
6 – Lego Efeito Manada
“ Acho que é a composição mais sofisticada do disco. Um dia o Ceron me mostrou uma demo do Poty e entre elas estava uma que identifiquei como um esboço. Eram os primeiros compassos, ainda sem letra, do que viria a se tornar Lego. Peguei aquela ideia e desenrolei nos dias seguintes. Depois concluímos juntos.”
7 – Mil Pares
“Fiz essa música em uma tarde. A Duda Brack me pediu pra fazer algo pro disco novo dela e fiz ´Mil Pares´, mas ela acabou gravando ´Macho-Rey´. Depois, no meu disco, me aventurei a construir esse universo de beats orgânicos dela. Um dos arranjos que mais gosto.”
8 – O Bichinho
“Pra mim é a mais importante do disco. Foi quando fiz que percebi que tinha uma linha ligando todas as composições que eu vinha fazendo. Escrevi numa tarde sozinho com a Nina em casa quando ela tinha 4 meses. É a mais delicada que já fiz. Quis que o arranjo fosse pelo mesmo caminho.”
9 – Teletransporte
“Essa é a mais antiga de todas. Compus antes de começar a gravar meu primeiro disco, mas tinha só melodia e violão, nunca consegui botar letra. Quase 10 anos depois, numa tarde preguiçosa com a Nina e o sol no quarto dela, fui teletransportado pra minha infância em Rosário do Sul e voltei com a letra.”
10 – Palavras-vão
“Essa é quase da época de Teletransporte. Já nasceu completa, mas nunca entrou nos meus discos. Eu ouvia muito o ‘Asleep On The Floodplain’ do ‘Six Organs Of Addmitance’ e fiz inspirado naqueles espaços todos que eles deixam. Eu sempre tive em mente que ela seria uma música importante pra algum momento meu. Ela é o respiro profundo de ´Tetein´.”
11 – Homem-Bomba
“Mais uma parceria com o Poty. Essa, ao contrário de Lego, chegou bem encaminhada. Entrei com versos e algumas melodias. Ela nos cutuca pra realidade externa.”
12 – Cantiga de Nina II
“No longo processo de produção do disco, em casa, entrei na viagem de trabalhar essa versão a capela, com um intervalo improvável de vozes, sem base harmônica. Só gravando intuitivamente e lapidando. Depois o Mosca trouxe esse reverb tremolo que deu a cola e elevou ela pra essa lisergia carinhosa.”
Com informações: Bebel Prates Assessoria de Comunicação