Nicola Lemos lança disco que com mescla de influências brasileiras e inglesas

Tocaya” é o primeiro disco do músico, cantor e compositor brasileiro Nicola Lemos. O álbum chegou às plataformas digitais no dia 15 de setembro e foi produzido pelo próprio artista em seu home studio, com masterização de Otávio Carvalho, indicado três vezes ao Grammy Latino.

 

O álbum reflete as influências do país natal – estão ali o afoxé, o samba e a música baiana – e as referências adquiridas nos 7 anos vividos na Europa, especialmente o folk e o rock. Nicola inclusive acaba de se formar na Goldsmiths University – uma das mais importantes faculdades do Reino Unido.

 

“Com exceção de uma música, todo o disco foi gravado, mixado e produzido em casa, sem acústica adequada e com equipamentos simples. Acabei fazendo quase tudo por mim mesmo. Apesar da dificuldade e da minha limitação técnica, foi muito prazeroso trabalhar sem pressão e poder dar um tempo natural às músicas. Isso trouxe um tom mais orgânico e artesanal para o disco, o que, na minha visão, se casa com a essência e as mensagens sonoras e literárias das canções”, explica Nicola.

 

Participações (de pessoas) especiais

 

Compositor prolífico – em 2019, ele lançou o EP “Andejo” e é autor de duas músicas que a sua banda, Cohiba, soltou em 2020 – Nicola assina sozinho 7 das 10 faixas do disco. A sua versão para “Talismã”, clássico indie do grupo mineiro Graveola, é uma homenagem a uma geração de compositores – Gustavito, Luiz Gabriel Lopes, Luiza Brina – que exercem influência fundamental em sua trajetória.

 

“Caravana da Alegria” é uma parceria com Claudia Lemos e “Dias” é de autoria de Paulo Lemos. A recorrência do sobrenome familiar, aliás, é um aspecto importante do trabalho: em sua estreia fonográfica, Nicola faz questão de resgatar pessoas e lugares de fundamental importância em sua caminhada artística. Diversas participações especiais são, antes de tudo, pessoas especiais para ele.

 

“Existe aquele ditado chinês que diz ‘antes de iniciares a tarefa de mudar o mundo, dá três voltas na tua própria casa’. Esse disco representa isso: um começo de uma jornada, porém, um encontro comigo mesmo antes. A ideia é partir da raiz, da essência, como se eu tivesse arrumado as malas para embarcar numa viagem. E como essas pessoas são parte de mim, diretamente ou indiretamente, era como se eu estivesse levando elas ou o que elas representam comigo, juntando o necessário para partir em frente”, reflete.

 

Esta atmosfera memorialística também aparece nas letras que tentam dar conta da estranha e bela sensação de pertencer a dois lugares, ou a lugar nenhum, como em “19 de abril” e “Meu Navegar”, dos versos “olha, eu não sou daqui / nem pretendi um dia ser/ eu fui andar pra saber até onde o corpo ia”. Para ele, “a ausência é um tema cada vez mais presente. Venho reparando o quão necessário e importante ela é para as nossas relações pessoais, profissionais e até mesmo no sentido mais geral, espiritual: o silêncio também é música, sem o espaço não existe a aproximação”.

 

A busca por uma sonoridade mais direta

 

Em termos sonoros, Nicola se mantém fiel à sonoridade mais clássica da MPB, com ênfase nos arranjos de violão e com generoso espaço para diversos instrumentos brilharem – da bateria à flauta, da guitarra ao saxofone. Ao mesmo tempo, ele atualiza esta estética trazendo elementos do folk e do rock, em uma mistura que ao mesmo tempo reverencia e reinventa, o que torna seu trabalho ser descendente de Gilberto Gil, Os Paralamas do Sucesso e do próprio Graveola.

 

“A única coisa que idealizei antes para o disco foi tentar ter uma identidade clara e bem definida ao todo. O meu maior gol seria fazer um disco daqueles que a gente deixa tocar enquanto fazemos as coisas do dia a dia, estamos cozinhando, dirigindo, dando uma caminhada ou tomando uma cerveja. Queria que tivesse nuances sim, mas que ele fluísse naturalmente”, relembra.

 

Para alcançar este objetivo, era preciso não “arranjar demais” as canções, tentando manter o seu aspecto mais cru e, ao mesmo tempo, trazendo elementos que fortalecessem as faixas. “Tentei focar no que as canções pediam e também usar o violão como o elemento de referência, já que as canções vieram dele.”.

 

Na era dos streamings e do público com paciência cada vez menor para escutar um disco inteiro, a decisão de lançar um álbum é, no mínimo, corajosa. Para Nicola, porém, o formato é, ao mesmo tempo, uma decisão natural e estratégica. “Penso que, caso eu lance um single a partir de agora, quem for visitar minha discografia vai se ligar que eu tenho uma obra mais real, algo mais consistente. Essa pessoa vai poder entender de forma muito mais clara e pura a minha identidade artística, minhas mensagens e minha essência”.

 

 

Nicola Lemos | “Tocaya”

 

Disponível em todas as plataformas digitais

 

Ouça aqui: https://tratore.ffm.to/tocaya

 

Instagram – @nicolalemos_

 

Youtube – https://www.youtube.com/channel/UCvYcsJj3pUDF4ZkBU_4GouQ

 

Lyric Vídeo “ Meu Navegar” – https://www.youtube.com/watch?v=8G3RgKKmMT8

 

Lyric Vídeo “19 de Abril” – https://www.youtube.com/watch?v=oizNshibTr0

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Com informações:  NAVEGAR Comunicação

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Um ano após um fim de semana memorável no Estádio de Wembley, na Inglaterra, chega “Live at Wembley Stadium”, o novo álbum ao vivo que captura os históricos shows de julho de 2023, onde o blur apresentou suas icônicas e amadas canções para 150 mil fãs. 

O projeto já está disponível nas plataformas digitais. Na tracklist, destaque para as músicas "The Narcissist" e "St Charles Square", de seu último álbum número 1, o aclamado "The Ballad of Darren", bem como "There’s No Other Way", "Popscene", "Beetlebum", "Trimm Trabb", "Villa Rosie", "Coffee & TV", "Under the Westway", "Out of Time", "To the End", "Parklife", "Song 2", "This is a Low", "Girls & Boys", "Tender" e "The Universal".

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